Isaltino, Valentim, Fátima Felgueiras, Ferreira Torres prejudicaram o país? E o que fez o ministro socialista de Guterres, Pina Moura?
Aproveitou a posição de ministro para facilitar a entrada da IBERDROLA no capital da Galp e EDP, para depois se tornar representante da mesma em Portugal! Tudo isto com a conivência do PS, de Guterres, de Sócrates e de Jorge Sampaio.
Sampaio num rebate de consciência de última hora (o problema já tem anos...) questionou Manuel Pinho em Belém sobre este assalto a um sector estratégico nacional, mas este insistiu na presença da IBERDROLA nos orgãos de decisão da EDP.
A este "rebate de consciência" não terá sido alheio dois artigos no Público (um deles de António Barreto), chamando à atenção para estas "negociatas" em redor do sector energético. Mais uma vez o 5º poder faz com que os governantes não se escudem no silêncio protector.
[Extraído do Público] "O modelo de gestão proposto para a EDP pelo Governo e pelos maiores accionistas da eléctrica, a criação de um conselho superior, vai ao arrepio das principais práticas internacionais e contraria regras da boa governação das sociedades, aplicadas às empresas cotadas com o objectivo de promover a transparência e proteger o interesse de todos os accionistas."
E fica tudo assim, com a presença duma empresa estrangeira e concorrente, condicionando a estratégia empresarial? As explicações de Manuel Pinho foram convincentes para tranquilizar Sampaio?
Depois do caso ENI, ainda mal explicado, dado que Manuel Pinho se esquivou a revelar o que ganhou a ENI em recuar na sua posição; depois da ajuda dada à PRISA (espanhola e socialista) na venda da TVI; depois da defesa intransigente dos interesses da IBERDROLA, começamos a conhecer a marca Manuel Pinho onde os interesses nacionais menos contam.
Acabou-se a vergonha ou chegaram os saldos?
(copy+paste do Galo Verde)
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