António regressava a Portugal num avião da TAP atrasado, claro. O seu destino era o Porto mas teve de aterrar em Lisboa: política da companhia pública. Após desembarcarem, cerca de 50 pessoas foram informadas que já não havia voo para o Porto.
Mas a TAP, generosa, tinha aprontado um transfer, ou seja, uma camioneta para levar os infelizes estrada acima.
“E as malas?“, perguntou António. A questão foi recebida com surpresa pela menina de serviço – “vão depois buscá-las aos perdidos e achados“. Indiferente aos protestos, a menina virou as costas.
Mas um segurança, que tinha presenciado tudo, disse para verem os tapetes rolantes das bagagens: e lá andavam estas, pacatamente.
São ofensas assim que explicam a urgência de mudar muita coisa na TAP e na ANA.
(retirado do Magnífico BLASFÉMIAS)