O FC Porto faltou à primeira parte do jogo com o Rio Ave. É um facto. Os tricampeões nacionais chegaram com 45 minutos de atraso ao jogo e nunca mais o conseguiram apanhar. É a mais pura verdade e apenas se podem queixar de si próprios por isso. Se tivessem chegado mais cedo, podiam até não ter ganho, mas sempre se podiam queixar de outras coisas. Das arbitragens, por exemplo. Não só da arbitragem do jogo com o Rio Ave, que fechou os olhos a uma grande penalidade que favoreceria os portistas, mas das outras também. Da arbitragem do Paços de Ferreira-Benfica, onde segundo os especialistas, Nuno Gomes e Maxi Pereira deviam ter sido expulsos, mas também da do Sporting-Belenenses, onde o primeiro golo foi antecedido de fora-de-jogo. Mas o FC Porto chegou tarde ao jogo de Vila do Conde e apenas se pode queixar de si próprio. Se não fosse por isso, seria inevitável perceber nesta jornada os reflexos do Apito Dourado no (des)equilíbrio de forças do futebol português. (no JOGO)