Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Refinaria de Leça da Palmeira

Expansão da Petrogal em discussão pública
Refinaria terá novas unidades, tanques e mais uma chaminé
Duas novas unidades principais e três auxiliares na fábrica de combustíveis, dois novos tanques de gasóleo e mais uma chaminé com 50 metros - o projecto de conversão da Petrogal força a mudança da sua licença ambiental.
O processo de "alteração substancial" da licença ambiental da refinaria de Leça da Palmeira, em Matosinhos, está em discussão pública até ao final do mês. Dentro de dois anos, a Galp espera ter o complexo matosinhense renovado. E a produzir mais gasóleo.
"Em Portugal assiste-se a um excedente de gasolina produzida, que é regularmente exportada para os EUA, e a um défice de gasóleo, cuja compensação se faz através da importação", lê-se no processo. Admitindo que o consumo de gasóleo será crescente, até por motivos ambientais, a Galp espera estar a responder às necessidades do país em 2011. O ajustamento da produção à realidade do mercado nacional implica, por outro lado, a redução signicativa da produção de fuel óleo.
As mudanças na imensa refinaria de Leça da Palmeira - ocupa 290 hectares - alcançaram estatuto PIN (projecto de interesse nacional). "O projecto tem por objectivo, através das melhores técnicas disponíveis, dotar o complexo com novas unidades de conversão de crude pesado, para obtenção de gasóleo e petróleo com elevada qualidade ambiental e melhor aptidão para uso em motores de combustão interna", justifica a Galp, considerando que as alterações constituem uma "evolução" da refinaria. A Câmara de Matosinhos comprometeu-se a mudar o Plano Director Municipal para viabilizar a expansão.
"O projecto de conversão é elemento fundamental para a continuidade e melhoria ambiental da Petrogal", sentenciam os documentos em discussão pública.
No processo de alteração da licença ambiental (emitida em Maio de 2007 e válida até Maio de 2012) não se inclui a unidade de cogeração, com a qual a empresa espera reduzir significativamente as emissões de gases para a atmosfera. Aquela estrutura foi alvo de um estudo de impacto ambiental independente.
Estão em causa, então, a construção de cinco unidades (duas principais e três auxiliares) e a melhoria de outras três na fábrica de combustíveis, a construção de dois tanques para gasóleo (com capacidade para 40 mil metros cúbicos cada um) e a reutilização de outros quatro já existentes. Actualmente, a refinaria tem já uma capacidade de armazenamento que atinge os 1,8 milhões de metros cúbicos.
(in JN)