Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O colonialismo lisboeta ataca o Teatro Nacional S.João do Porto

Adeus Teatro S. João
Por causa deste afã persecutório, intriguista, maledicente... em que vivemos a propósito das crise e do OE (quanto é que ele ganha, para que é que serve, o que faz...) ninguém se apercebeu das consequências do PRACE2 (Programa de Reforma da Administração Central do Estado). Na sua fase inicial os organismos autónomos com autonomia existentes fora de Lisboa ou foram extintos ou foram transformados em direcções de serviços na dependência das Direcções-Gerais em Lisboa, num dos maiores movimentos centralizadores de que há memória.
O PRACE 2 chegou e numa das suas medidas emblemáticas procedeu à fusão do Teatro Nacional S. João com o Teatro Nacional Dª Maria.
Como é sabido o S.João procede à sua própria programação, bem como à do Teatro Carlos Alberto e ao Mosteiro de S. Bento da Vitória, com grande sucesso. Como é sabido os seus custos são substancialmente inferiores ao Dª Maria, Como é sabido, ao contrário do teatro da capital, o S. João não dá prejuízos nem tem problemas laborais assinaláveis. O que não é sabido são as sinergias que se vão criar com esta fusão. O que não é sabido são as "gorduras" que vão ser extraídas com esta fusão. porque elas, evidentemente, não existem.
O que existe, isso sim, é mais um passo iniciado na anterior legislatura, de centralizar em Lisboa todas as estruturas existentes pelo território.
Já agora, porque é que as vozes do Norte continuam caladas?
Via Douro Litoral

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