A União Europeia não tem dúvidas da importância de uma linha de TGV entre Porto e Vigo e proibiu o Governo português de fazer desvio das verbas comunitárias do projecto de alta velocidade lusogalaico para a linha Lisboa-Madrid.
A importância da linha, segundo a União Europeia (UE), é inquestionável. O trajecto Porto-Vigo também parece ser rentável, aos olhos da UE, pelo que é necessário pôr a obra nos carris, o "mais rápido possível, tendo em conta as condicionantes actuais das finanças públicas".
Por escrito, Bruxelas fez chegar aos governos de Portugal e Espanha uma carta a exortar Sócrates e Zapatero "a pensar em iniciar a obra o quanto antes, dada a importância que lhe é atribuída pela UE" no eixo de comunicações comunitário, escreve o jornal "La Voz de Galicia".
Segundo aquele diário galego, o Comissário Europeu dos Transportes, o estónio Siim Kallas, disse "recusar taxativamente qualquer desvio das ajudas comunitárias outorgadas à linha lusogalaica para outros projectos do TGV, como pretende o governo do primeiro-ministro luso, José Sócrates, partidário de concentrar esforços e orçamentos no eixo ferroviário Lisboa-Madrid".
Em resposta a uma pergunta do deputado europeu do PSD José Manuel Fernandes, o comissário Kallas voltou a contrariar o Governo português, que apoiado pelo PSD suspendeu o TGV para reapreciação, ao abrigo das medidas do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) III. "Note-se que o projecto garante um forte efeito de alavanca do investimento público que pode estimular a economia nacional e local, durante a execução e após a entrada ao serviço" do TGV, disse o comissário.
A posição de força da UE surge dias depois da suspensão da linha de TGV Lisboa-Madrid, para reavaliação, ao abrigo do PEC III, e para reenquadramento economicamente mais vantajoso, aproveitando fundos destinados à linha luso-galega.
Por escrito, Kallas recorda aos governos de Lisboa e Madrid que foram atribuídos 214,14 milhões de euros à linha Porto-Vigo, considerado como o segundo mais importante projecto, atrás do troço Évora-Mérida, para a coesão europeia na Penísula Ibérica, ao abrigo da Rede Transeuropeia de Transportes.
O eurocomissário, diz aquela publicação galega, assegura não ter recebido qualquer pedido do Governo português para desviar dinheiro da linha Porto-Vigo e mostra-se disposto a escutar os motivos do executivo de Sócrates. Disponível para analisar o uso de outras ajudas, como as do Fundo de Coesão, Kallas sublinha que os apoios da Rede Transeuropeia de Transportes "não podem ser transferidos para outros projectos".
A importância da linha, segundo a União Europeia (UE), é inquestionável. O trajecto Porto-Vigo também parece ser rentável, aos olhos da UE, pelo que é necessário pôr a obra nos carris, o "mais rápido possível, tendo em conta as condicionantes actuais das finanças públicas".
Por escrito, Bruxelas fez chegar aos governos de Portugal e Espanha uma carta a exortar Sócrates e Zapatero "a pensar em iniciar a obra o quanto antes, dada a importância que lhe é atribuída pela UE" no eixo de comunicações comunitário, escreve o jornal "La Voz de Galicia".
Segundo aquele diário galego, o Comissário Europeu dos Transportes, o estónio Siim Kallas, disse "recusar taxativamente qualquer desvio das ajudas comunitárias outorgadas à linha lusogalaica para outros projectos do TGV, como pretende o governo do primeiro-ministro luso, José Sócrates, partidário de concentrar esforços e orçamentos no eixo ferroviário Lisboa-Madrid".
Em resposta a uma pergunta do deputado europeu do PSD José Manuel Fernandes, o comissário Kallas voltou a contrariar o Governo português, que apoiado pelo PSD suspendeu o TGV para reapreciação, ao abrigo das medidas do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) III. "Note-se que o projecto garante um forte efeito de alavanca do investimento público que pode estimular a economia nacional e local, durante a execução e após a entrada ao serviço" do TGV, disse o comissário.
A posição de força da UE surge dias depois da suspensão da linha de TGV Lisboa-Madrid, para reavaliação, ao abrigo do PEC III, e para reenquadramento economicamente mais vantajoso, aproveitando fundos destinados à linha luso-galega.
Por escrito, Kallas recorda aos governos de Lisboa e Madrid que foram atribuídos 214,14 milhões de euros à linha Porto-Vigo, considerado como o segundo mais importante projecto, atrás do troço Évora-Mérida, para a coesão europeia na Penísula Ibérica, ao abrigo da Rede Transeuropeia de Transportes.
O eurocomissário, diz aquela publicação galega, assegura não ter recebido qualquer pedido do Governo português para desviar dinheiro da linha Porto-Vigo e mostra-se disposto a escutar os motivos do executivo de Sócrates. Disponível para analisar o uso de outras ajudas, como as do Fundo de Coesão, Kallas sublinha que os apoios da Rede Transeuropeia de Transportes "não podem ser transferidos para outros projectos".
(via Jornal de Notícias)
0 comentários:
Enviar um comentário