São 25 imagens da cidade do Porto em destaque, esta quinta-feira, no portal de viagens Ocholeguas da edição online do jornal espanhol El Mundo. É só clicar no link para ver e ler.
... Eu sou do tempo em que um certo Rio Ave, equipinha medíocre e que passou o jogo todo a defender, conseguiu uns contra ataques vigorosos e venceu o FCPorto nas Antas. Ainda hoje, como observam, me lembro desse jogo com raiva e aborrecimento. Naquele tempo, neste tempo e, porque não dizê-lo, sempre, as equipas que visitam o FCPorto jogam à defesa. Com mais ou menos autocarros, de um ou dois andares, fazem-no. E se umas vezes a velocidade, a sorte e a qualidade dos jogadores faz a diferença, outras vezes é um tormento. Ocasiões há em que um único remate à baliza dá golo contra e, como ontem, se esse golo é o primeiro da partida e, pior, depois de um jogo europeu, é o cabo das tormentas dobrar esse precalço e lograr vencer o jogo. Ainda por cima, quando tivemos a chance de nos colocarmos à frente de marcador, através de uma penalidade estúpida e evidente, o nosso matador, Jackson Martinez, tentou marcar um penalty à Panenka, ou como muito bem diz o nosso amigo algarvio Alex F, do Azul ao Sul, um penalty à "panasca", pois todos já demos uns pontapés e um penalty deve ser, à falta de outros adjectivos, marcados à bomba. e obviamente falhou. Num jogo já de si complicado, pois o adversário metia todos os jogadores nos 30 metros junto à baliza e mostrava um registo de inúmeras vitórias fora de casa, demonstrando um bom poder defensivo e de sucesso no contra-ataque, era essencial partir à frente do marcador e depressa. Obviamente falhou (embora pudesse ter tido sucesso, é claro), mas falhou e a equipa sofreu logo de imediato um golo de contra ataque, que sinceramente me parece em fora de jogo... Sofreu o golo, e começamos todos a sofrer. Porquê? Porque tendo em conta a velocidade que o Porto estava a imprimir ao jogo, as sucessivas perdas de bola indiciadoras de falta de concentração e atitude competitiva, pensamos o pior.
O Conselho de Justiça da FPF deu razão ao Boavista que, desta forma, pode pedir a inscrição na I Liga portuguesa na próxima época.
