Realizou-se cá no rectângulo uma reunião da Internacional Socialista.
Não me apercebi de malta desempregada nem de comunas e chuchas a bradar às portas da convenção. É pena, pois naquele espaço estiveram reunidas as melhores figuras da patifaria política europeia. Uma corja responsável (através dos eleitores, claro) pelo que de muito mau se passa na Europa, nos 24 milhões de desempregados que na nossa esfera da UE desesperam sem perspectivas de futuro. Ali estiveram muitos dos responsáveis pela fome, pelos suicídios e mortes precoces de muitos dos nossos pais e avós...
A esquerda escatológica portuguesa perdeu assim uma oportunidade de vaiar os escroques e os obreiros da desgraça que agora nos assola.
Um deles, o coveiro grego, que até é o presidente da IS, sem quaisquer escrúpulos e sem memória arrotou a um conjunto de postas de pescada, logo secundadas pelos palhaços políticos e jornalistas acomunados e parasitas deste país. Um tratante que, lembre-se, que mesmo com a Grécia a afundar-se na maior crise de que há memória, tentou ao máximo manter os socialistas gregos no poder, e apenas pelo poder, mesmo que isso significasse piorar ainda mais a situação económica, social e de falta de credibilidade internacional. Sem quaisquer escrúpulos, e tentando adiar o fim de um governo já sem sustentação, ameaçou com um referendo sobre se a Grécia devia aceitar o segundo pacote de ajuda internacional. E como se não bastasse, nessa mesma altura (início de Novembro de 2011) fez uma substituição extraordinária de todas as chefias das forças armadas, para dar a ideia que estava iminente um golpe militar, e assim tentar vitimizar-se e legitimar a sua manutenção no poder. O próprio Papandreou o explicou dias depois, na cimeira do G-20 em Cannes, a Ângela Merkel e Nicolas Sarkozy numa conversa que foi escutada por um jornalista francês (uma notícia que foi ignorada pela quase totalidade da imprensa internacional, pois claro).
Foi portanto este sacana que, impunemente, teve o descaramento de dizer isto:
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