Na Madeira destruiu, as ruinas daquela Babilónia
Dos belos jardins suspensos, daquele império fausto
D’odores de fortes incensos, prenúncio dum poder exausto?
Destruiu a nossa frota, d’encontro às vagas atlânticas
Depois de ficar sem corda, em águas mediterrânicas
Deixando o exército prostrado, sem líder e reacção
Contra um inimigo irado, tentado a nova lição
E os Deuses lá confluíram, no jogo da sorte e azar
A defesa destruíram, deixando o Mangala escorregar
E mesmo na sorte capital, onde se decidem destinos
O Jackson falhou o vital, hipotecando outros caminhos
E noutros tabuleiros do jogo, deste embate estratégico
Outros não falham o análogo, no disparo ortopédico
E se dúvidas subsistissem, sobre as vontades dos Deuses
Há sempre Baptistas qu”emitem, as suas vontades reveses
Expulsando os inimigos que possam fazer muita mossa
Abrindo novos postigos, na fortaleza que se acossa
Criando um movimento aparente, d’irresistível conquista
Mas luta ainda há pela frente, não há campeão benfiquista
E apesar do vitinho, se se assemelhar ao histórico Crasso
Acredito que não estou sozinho, nesta revolta contr’o relapso
Outra trajectória s’exige, no ardor desta difícil batalha
Unidos contra o herege, venceremos Aníbal e a gentalha!…
Magnífico poema épico do Joaquim Ramos no TRIBUNA PORTISTA
Magnífico poema épico do Joaquim Ramos no TRIBUNA PORTISTA
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