Hoje cumpre-se novamente a tradição; temos:
- o pessoal da FUNÇÃO PÚBLICA, ou seja os recebedores dos impostos, estão em greve, nas manifs e nos piquetes;
- o pessoal do SECTOR PRIVADO, os pagadores de impostos, obrigados a terem que pagar mais para irem trabalhar e a serem importunados por aqueles que estão nos piquetes.
4 comentários:
Os funcionário públicos pagam impostos como todos os outros.
Recebem uma retribuição pelo seu trabalho como todos os outros.
Não recebem impostos.
A retribuição depende do trabalho realizado e não do nome do patrão. É indifirente se o patrão se chama Manuel, João ou ... Pedro.
Sou professor no ensino superior público e não entendo as pessoas que acham que, por isso, sou um parasita, mas se fosse professor no ensino privado já era um gajo muito produtivo. Não entendo mesmo!
António Costa
caro Kosta,
eu trabalho para o Estado, exerço a minha profissão como trabalhador para a função pública,não sou funcionário público e tenho os meus impostos em dia - os quais são descontados mensalmente no meu (parco) vencimento.
faço minha a dúvida do comentário anterior: se trabalhasse no sector privado seria melhor trabalhador por isso?
abr@ço
Miguel | Tomo II
Quem recebe os impostos é o Estado, não os funcionários públicos na sua particularidade. Isso é uma ideia algo bacoca do funcionamento da sociedade.
Hoje, a maioria de funcionários públicos faz greve por todos. Sobretudo pelos funcionários do privado que só não fazem por medo. Essa teoria meio salazarista de que a greve só incomoda é tipica daqueles que têm as costas bem quentes ou que se incomodam quando se lhes retira um serviço ou direito... no fundo a mesma reivindicação dos grevistas.
Da próxima vez que for a um hospital não seja atendido por um médico. Seja antes por um dos gatos que povoam o hospital S.João. Eles devem ter mais qualificações que os funcionários que recebem impostos...
Têm muita razão os que comentaram em defesa dos funcionário públicos.
Tenho excelente opinião de funcionários das finanças de Matosinhos, tenho óptimas recordações de professores, desde a primária, passando pelo Ciclo, pelo Secundário, pelo Instituto Superior e pela Universidade, reconhecendo-lhes enorme competência, paciência e sabedoria.
Todos foram e são bons contribuintes e bons cidadãos.
Agora, aquilo que me incomoda no funcionalismo público decorre de muitos casos sabidos e conhecidos de laxismo, de "laisser faire laisser passer", mas acima de tudo pela facilidade com que copulam com os sindicatos comunistas, com a facilidade que encaram o país, sem sacrifícios para além dos impostos pelas profissões que exibem. O desemprego não é opção, ao contrário do privado. Senão, digam quantos funcionários públicos estão desempregados?
Depois, na minha curta passagem por um movimento político, tive acesso a factos, FACTOS, concretos de parasitismo centralista da função pública. Por exemplo, Ministério da Agricultura, só em lisboa, tem perto de 3.000 funcionários !!! O Ministério da Educação, só em lisboa, são mais de 4.000 funcionários. Ou seja, estes mangas de alpaca estão a mais e são estes tipo de biltres que recorrentemente aderem às greves promovidas pelos sindicatos da CGTP (principalmente) e da UGT. Falemos dos bacanos das empresas públicas de transportes. Lembremo-nos dos senhores lordes maquinistas da CP! Um atentado e absurdo (52 pré convocatórias de greve nos últimos 24 meses !!!).
É deste tipo de funcionário público que abomino. São estes que não têm a espada de Démocles sobre a cabeça e a fragilidade do emprego. As suas empresas são buracos financeiros que eles ajudam a aumentar, mas as regalias não se perdem, o emprego não se perde.
Nada contra médicos, professores, funcionários especializados, do fisco e de outros sectores fundamentais. Nada. Contesto a colagem aos ditames comunistas, não contesto o direito. Agora ninguém venha com dores acerca da indignação que TODOS aqueles do sector privado que se esmifram para manter o trabalho, para PRODUZIREM algo de concreto e o direito que lhes assiste de olharem para a generalidade do sector público com desdém e até asco. Parasitas e acomodados uns, desgraçadamente dependentes do seu trabalho e da sua produção outros. Essa é que é essa...
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