Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Os números dizem o que quisermos

Há para aí muitos comunas ou neo-comunas, mesmo alguns socialistas que utilizam uma lógica de maioria de esquerda para dar a coligação de direita como derrotada.
A interpretação retorcida daqueles mentes doentias é simples: como a coligação PSD-CDS perdeu a maioria absoluta e o Parlamento tem agora uma maioria de esquerda (de várias esquerdas, cujas enormes diferenças foram reduzidas à condição de pormenores, pelos vistos), deve ser essa maioria de esquerda a formar Governo - apesar de nenhum desses partidos, por si (já que não se apresentaram a eleições coligados - outro pormenor), ter ganho as eleições. Ainda que a Constituição possa dar legitimidade ao caldo, dificilmente os portugueses o dariam (mais um pormenor). Já o argumento, esse, é hilariante: 61,4% dos eleitores rejeitou um Governo da coligação, pelo que deve ser a Esquerda unida - derrotada em separado - que deve governar.
Pensando bem, podemos afirmar que os números dizem mesmo o que quisermos. Senão vejamos:

  • 67,6% dos eleitores portugueses não quis que o PS fosse Governo;
  • 89,8% dos eleitores portugueses não quis o Bloco de Esquerda no Governo;
  • 91.7% dos eleitores portugueses não quis a CDU no Governo
  • 81.5% dos eleitores portugueses não quis o Bloco de Esquerda e a CDU no Governo.



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