É muito positivo ver as várias entidades da Região Norte a unirem-se a favor de uma posição que o Dr. Rui Moreira desencadeou, e muito bem, com firmeza, contra a TAP. Mas as entidades do Norte também têm que se insurgir contra este estudo da Gulbenkian, que é o de criar o Arco Metropolitano de Lisboa. ESTA CRIAÇÃO ARTIFICIAL DO 'ARCO METROPOLITANO DE LISBOA' É MESMO PERVERSA: http://www.publico.pt/economia/noticia/lisboa-estendese-de-leiria-ate-evora-e-voltase-para-o-mar-1723886 É BASEADA NA MENTIRA E NA FALSIDADE. Tem em vista criar, artificialmente, uma região com mais população que a Região Norte. Já que a Estremadura é distinta do Alentejo e do Algarve. Têm em vista, AINDA MAIS, centralizar fundos, instituições e serviços em Lisboa, parasitando o Norte exportador e produtivo, que é a Região mais populosa. As entidades da Região Norte devem falar, por favor, deste estudo perverso, combatendo-o. E, pasme-se, com o aval de dois portuenses, Artur Santos Silva e Fernando Medina, e de uma geógrafa da Universidade do Porto. Causa mal estar ver dois portuenses, Fernando Medina e Artur Santos Silva, mais um geógrafa da Universidade do Porto, por detrás do estudo do Arco Metropolitano de Lisboa. http://www.cm-lisboa.pt/noticias/detalhe/article/arco-metropolitano-de-lisboa-visto-a-lupa As várias entidades da Região do Norte têm que se insurgir com isto. A solução é reforçar, cada vez mais, a Euro-Região, Norte de Portugal e Galiza, e combater este território arbitrário e baseado na mentira que querem criar, para centralizar, MUITO MAIS, TUDO, em Lisboa, que é uma péssima capital.
On Monday, February 22, 2016 1:55 PM, Isabel Meireles wrote:
Dados concretos: A Região Norte tem cerca de 35 % da população nacional - perto de 3,7 milhões de habitantes. A ela se deve 40 % das exportações, a criação de riqueza de 30 % do PIB e onde se concentram o maior número de empresas. O que o Arco MLisboa vai fazer, se for concretizado, é canalizar, ainda mais, o esforço da «formiga nortenha» para as aparências oportunistas da «cigarra lisboeta», que se vai gabar, com esses novos territórios do Alentejo e da Estremadura, de ter mais população e capacidade exportadora, e, assim, centralizar, ainda mais, TUDO em Lisboa, sugando mais fundos criados noutras regiões e mais fundos europeus, para além dos já conhecidos «spillovers». Portanto: a consolidação da Euro-Região 'Galiza-Norte de Portugal' é a melhor solução para a Região Norte e não esta.
On Sunday, February 21, 2016 9:26 PM, Isabel Meireles wrote:
Trata-se de mais um esquema para, de modo artificial e impositivo, reforçar ainda mais o ultra-centralismo de Lisboa. É uma tentativa de tentar criar, de modo arbitrário, uma região, ultra-centralizada em Lisboa, que tenha mais população que a Região do Norte e que tenha indicadores estatísticos mais favoráveis. Na realidade, a verdade é que a Região Norte, composta por 86 municípios e 1426 freguesias, significa cerca de 35 % da população nacional - perto de 3,7 milhões de habitantes - e mais de 3 milhões de eleitores. Ao Norte se devem 40 % das exportações, a criação de riqueza correspondente a 30 % do PIB e muitos impostos redistribuídos em favor de todas as regiões. É no Norte que se concentram o maior número de empresas. Este Arco Metropolitano de Lisboa não será nada bom para o país.
IMPORTANTE: MAIS UM ESQUEMA PERVERSO PARA O CENTRALISMO E PARA CAPTAR FUNDOS PARA LISBOA: a criação de um território artificial - O ARCO METROPOLITANO DE LISBOA, e pasme-se com o aval de um portuense: Artur Santos Silva e de uma geógrafa da Universidade do Porto https://www.publico.pt/economia/noticia/lisboa-estendese-de-leiria-ate-evora-e-voltase-para-o-mar-1723886
ESSA VOCAÇÃO ATLÂNTICA DE LISBOA É OUTRA GRANDE FARSA DOS NOSSOS HISTORIADORES TRADICIONAIS, CENTRALISTAS-LISBOETAS. Historicamente, os portugueses que partiam para o Brasil eram maioritariamente oriundos da região norte de Portugal. No século XVI, quase metade dos portugueses processados pela Inquisição em Pernambuco e na Bahia eram originários do Minho e apenas 15% de Lisboa. Em 1801, em São Paulo, 45% dos homens portugueses provinham do Minho, 20% dos Açores e apenas 16% de Lisboa. Analisando a origem dos comerciantes portugueses radicados em Minas Gerais no século XVIII, a historiadora Júnia Furtado constatou que 74,4% eram oriundos do Norte português. Iraci del Nero, ao levantar dados sobre a população portuguesa radicada em Vila Rica (atual Ouro Preto), constatou que 68,1% provinha do Norte de Portugal. Analisando a população inventariada em Minas entre 1750 e 1779, Carla Almeida descobriu que 89% dos homens portugueses eram naturais das províncias do norte e apenas 11% provenientes da região central do país e nenhum do sul. Mais de um século e meio depois, no início do século XX, a imigração portuguesa para o Brasil continuava predominantemente oriunda do Norte português. O Noroeste português foi o que mais forneceu imigrantes para o Brasil, em especial o Minho (que corresponde aos atuais distritos de Braga e Viana do Castelo). PORTANTO: foram as povoações do Norte, de origem fenícia e de origem marrana e judaica, que construíram o Império Português. Não foram as povoações brandas e de famílias nucleares da região saloia-moura-berbere da Estremadura portuguesa, onde se implantou o Império Romano e, depois, a Inquisição. Ver, aqui, pf: https://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Grande_Porto/Sabia_que/2
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