Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Dia do Combatente

No passado dia 9 de Abril, assinalou-se o Dia do Combatente e o 99º aniversário da Batalha de La Lys, na Flandres. Partilhamos convosco o Toque do Silêncio


Quem não se emociona ao ouvir o Toque de Silêncio, em inglês “Taps”?
O toque daquela corneta solitária dedicado a homenagear os militares mortos, e que nos faz lembrar os nossos entes e pessoas queridas já falecidas. Sempre uma ou mais lágrimas costumam molhar os nossos rostos.
Pois vamos conhecer a sua história, a sua origem.

O histórico tem sido reproduzido em várias línguas e esta encontrada está em português. A autoria fica desconhecida pelas inúmeras reproduções.
Se alguém já esteve em um funeral militar e ouviu o Toque de Silêncio, agora vai conhecer seu significado.
Chamado Taps, nos dá um nó na garganta e faz muitos lacrimejarem. Mas o que ninguém conhece é a história desta canção.

"Em 1862, durante a Guerra Civil Americana, quando o Capitão do Exército da União Robert Elly (o país estava dividido entre a União e os Confederados) estava com seus homens perto de Harrison’s Landing, no Estado da Virginia, e o Exército Confederado estava próximo a eles, do outro lado do terreno.
Durante a noite, o Capitão Elly escutou os gemidos de um soldado ferido no campo. Sem saber se este era da União ou da Confederação, o Capitão decidiu arriscar sua vida e trazê-lo para receber cuidados médicos. Arrastando-se através dos disparos, o capitão chegou ao homem ferido e começou a arrastá-lo até seu acampamento.
Quando o Capitão chegou finalmente às suas próprias linhas, descobriu que em realidade era um soldado confederado. Mas ele já estava morto.
O Capitão acendeu sua lanterna para, mesmo na penumbra, ver o rosto do soldado. De repente, ficou sem fôlego e paralisado. Tratava-se de seu próprio filho. O menino estava estudando música no Sul quando a guerra se iniciou. Sem dizer nada a seu pai, o rapaz havia se alistado no exército confederado. Na manhã seguinte, com o coração destroçado, o pai pediu permissão a seus superiores para dar a seu filho um enterro com honras militares, apesar de ele ser um soldado inimigo. O Capitão pediu se poderia contar com os membros da banda de músicos para que tocassem no funeral de seu filho. Seu pedido foi parcialmente aprovado.
Por respeito ao pai, disseram-lhe que podiam fornecer um só músico. O Capitão então escolheu um corneteiro para que ele tocasse uma série de notas musicais que encontrou no bolso do uniforme do jovem falecido.
Nasceu assim a melodia inesquecível que agora conhecemos como Taps, e que tem até uma letra:

”Day is done, gone the sun – O dia terminou, o sol se foi.
From the lakes, from the hills, from the sky – Dos lagos, das colinas e do céu.
All is well, safely rest – Tudo está bem, descansa protegido,
God is nigh. – Deus está próximo.
Fading light dims the sight – A luz tênue obscurece a visão.
And a star gems the sky, gleaming bright – E uma estrela embeleza o céu, brilhando luminosa.
From afar, drawing near – De longe, se aproximando,
Falls the night – cai a noite.
Thanks and praise for our days – Graças e louvores para os nossos dias
Neath the sun, neath the stars, neath the sky – Debaixo do sol, debaixo das, estrelas, debaixo do céu,
As we go, this we know – enquanto caminhamos, isso nós sabemos,
God is nigh – Deus está próximo."

Nunca soube que ele tinha uma letra. Nem sequer sabia a história da canção. Quando lembrar, recorde com carinho dos que não voltaram das guerras lutas.
Faça uma meditação, ou uma oração, para os soldados de todo o mundo que perderam a vida.

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