No Porto venceu o candidato que propôs uma liderança paroquial, quezilenta, vingativa, mesquinha, pequena, queixinhas, lamurienta, populista.
Eis a cidade que a maioria dos portuenses quis.
Eis a cidade que todos os portuenses continuarão a ter.
No discurso de vitória, para além de verberar contra a corja dos jornalistas, o Rio não deixou de exigir que o primeiro ministro permitisse à Câmara do Porto concluir o túnel de Ceuta à "sua maneira". Contra as decisões dos técnicos e dos tribunais... Salvo as devidas distâncias, até parecia a Fátima, o Valentim ou o Isaltino a falar...
Na tomada de posse, Rio já falou para o País, insinuando-se para o lugar de Marques Mendes, e já se nota demasiada habituação nos outros. Há gente que já lá anda faz tanto tempo...
A primeira medida foi para provar que não quer usar a maioria absoluta contra quem lhe fez oposição. Assim, acompanhdo pelos elementos do executivo da coligação PSD/CDS-PP, Rio decidiu ir ao bairro de Aldoar, onde havia sido insultado e apedrejado.
Por entre as pessoas que o receberam estava uma jovem mãe, Paula Sá Pereira, com marido e quatro filhos, a viver num T2, que reclama uma casa maior. Foi uma das que berrou contra o presidente da Câmara aquando da visita na campanha eleitoral. Desta vez, optou por estratégia diferente e dirigiu-se à vereadora da Habitação, Matilde Alves (outra besta a acompanhar) que lhe disse, em tom ríspido:
Eis a cidade que a maioria dos portuenses quis.
Eis a cidade que todos os portuenses continuarão a ter.
No discurso de vitória, para além de verberar contra a corja dos jornalistas, o Rio não deixou de exigir que o primeiro ministro permitisse à Câmara do Porto concluir o túnel de Ceuta à "sua maneira". Contra as decisões dos técnicos e dos tribunais... Salvo as devidas distâncias, até parecia a Fátima, o Valentim ou o Isaltino a falar...
Na tomada de posse, Rio já falou para o País, insinuando-se para o lugar de Marques Mendes, e já se nota demasiada habituação nos outros. Há gente que já lá anda faz tanto tempo...
A primeira medida foi para provar que não quer usar a maioria absoluta contra quem lhe fez oposição. Assim, acompanhdo pelos elementos do executivo da coligação PSD/CDS-PP, Rio decidiu ir ao bairro de Aldoar, onde havia sido insultado e apedrejado.
Por entre as pessoas que o receberam estava uma jovem mãe, Paula Sá Pereira, com marido e quatro filhos, a viver num T2, que reclama uma casa maior. Foi uma das que berrou contra o presidente da Câmara aquando da visita na campanha eleitoral. Desta vez, optou por estratégia diferente e dirigiu-se à vereadora da Habitação, Matilde Alves (outra besta a acompanhar) que lhe disse, em tom ríspido:
"Primeiro, a senhora pede desculpas pelos insultos. Depois, vou pensar no seu caso". Surpreendida, a mulher respondeu "Peço desculpa". E desatou a chorar, explicando aos jornalistas: "[eu] era uma das pessoas que estavam revoltadas, no meio da confusão. A doutora deve ter-me fixado e agora humilhou-me em frente das televisões". Na realidade, no dia 27 de Setembro, foi uma das que insultou a comitiva liderada por Rio. Pudera, "estava nervosa, já tinha metido dois requerimentos a pedir transferência e estava farta de correr para o Carvalhido". E lá continuou a chorar, com um ar algo perdido, à passagem da corte autárquica.
Humilhação. Se há palavra que sintetiza o efeito devastador da vergonha sobre a dignidade humana é, concerteza, "humilhação".
Paula Sá Pereira foi humilhada e teme já as represálias: "estou sob uma ameaça", lamentou, com as lágrimas nos olhos. A verdade é que a senhora não teve capacidade para discernir o seu comportamento. Para alguns, ela ter-se-á humilhado quando insultou Rui Rio. Mas alcançou a redenção quando pediu desculpas por o ter feito. A vereadora teve uma atitude perfeitamente persecutória e indigna. O que a vereadora deveria ter feito era parado e escutá-la, porque ali estava alguém que havia reconhecido o seu erro. E, aí, perdeu a razão. Tratou-a com desprezo e despeito. Num curto espaço de alguns segundos, uma lição de vida: a razão não tem proprietários, nem escolhe lados; são os comportamentos de cada um que revelam onde é que ela mora.
De que é que os portuenses estavam à espera quando votaram em Rio? Pérolas? Agora abotoem-se...
Humilhação. Se há palavra que sintetiza o efeito devastador da vergonha sobre a dignidade humana é, concerteza, "humilhação".
Paula Sá Pereira foi humilhada e teme já as represálias: "estou sob uma ameaça", lamentou, com as lágrimas nos olhos. A verdade é que a senhora não teve capacidade para discernir o seu comportamento. Para alguns, ela ter-se-á humilhado quando insultou Rui Rio. Mas alcançou a redenção quando pediu desculpas por o ter feito. A vereadora teve uma atitude perfeitamente persecutória e indigna. O que a vereadora deveria ter feito era parado e escutá-la, porque ali estava alguém que havia reconhecido o seu erro. E, aí, perdeu a razão. Tratou-a com desprezo e despeito. Num curto espaço de alguns segundos, uma lição de vida: a razão não tem proprietários, nem escolhe lados; são os comportamentos de cada um que revelam onde é que ela mora.
De que é que os portuenses estavam à espera quando votaram em Rio? Pérolas? Agora abotoem-se...
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