Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Samsara

Momento musical: James Arthur

Trás-os-Montes da minha alma

"Este Trás os Montes da minha alma! Atravessa-se o Marão, e entra se logo no paraíso!" - Miguel Torga

Em memória dos slows das festas de garagem

Uma singularidade tripeira

A conquista da segunda cidade do país por parte de um candidato independente sem qualquer passado político empenhado só pode ser vista como um feito extraordinário. No Porto, Rui Moreira vai ser o próximo presidente da Câmara e essa façanha não pode ser vista em exclusivo nem pelo seu desempenho nem pelo desempenho dos seus adversários: para se perceber o que aconteceu, tem de se perceber o que é o Porto.
Em qualquer outra grande cidade do país, seria difícil um independente fazer pontes em quantidade e dimensão suficiente para captar as diferenças sociológicas, económicas, culturais e afectivas. Rui Moreira ganhou porque foi capaz de criar um denominador comum facilmente apropriável por uma cidade que muitas vezes funciona como um bairro, onde as fronteiras esquerda/direita se diluíram, onde o comunitarismo foi explorado pelo slogan de campanha “o nosso partido é o Porto”, onde a invocação das “contas à moda do Porto” é facilmente percebida por todos, onde o protesto contra o centralismo encontra eco numa população que se sente injustiçada e esquecida pelo Estado central.
Rui Moreira ganhou porque soube em primeiro lugar construir um discurso de pertença, porque foi capaz de articular uma mensagem que recentrou o Porto numa velha tradição política de cidade que se baseia na autonomia e na oposição ao simbolismo do Terreiro do Paço. Ganhou também por ter o apoio de Rui Rio e do CDS/PP, por causa do sentimento contra o partido do Governo ou contra todos os partidos. Mas dificilmente estes factores seriam suficientes para catapultar um empresário que se destacou como presidente da velha e vetusta Associação Comercial do Porto ou por se ter dado a conhecer ao grande público num programa da televisão onde representava o FC Porto. Moreira ganhou porque teve o mérito de aparecer ao eleitorado da cidade como alguém que é capaz de representar os seus interesses sem a mediação dos partidos. Ganhou porque soube reclamar o bom da herança de Rui Rio, as contas e as obras nos bairros sociais, ao mesmo tempo que recusava com firmeza os estilhaços de uma política cultural anacrónica e os resquícios de uma visão de cidade provinciana.
Se estas eleições tivessem ocorrido há um ano ou dois, talvez nem essa precisão de mensagem e compreensão dos dados do jogo político do Porto fossem capazes de parar o que então se definia como o rolo compressor de Luís Filipe Menezes. Até há pouco tempo, o Porto anémico olhava para a outra margem do rio e via um dinamismo que transformou Gaia de um subúrbio numa cidade moderna (embora ainda muito incompleta e descontínua). Até há pouco tempo, era Menezes quem tinha a ousadia de descer às ruas da cidade nas festas de S. João para receber o afecto popular. Não foi, porém, apenas por causa da sua colagem ao Governo que Menezes sofreu uma pesada derrota: foi porque não foi capaz de perceber que a sua mensagem fontista, que a sua visão da política baseada em promessas, estava agora comprometida pela desconfiança de uma cidadania que paga com o desemprego e com o empobrecimento o obreirismo das últimas décadas. A sua campanha feita de bailes nutridos com porco no espeto podia ter eficácia nos bairros pobres: mas, como se viu, estava condenada a ser recusada pelo eleitorado urbano que é largamente maioritário na cidade.
Manuel Pizarro fez bem o trabalho de casa e definiu um programa consistente, que revelava conhecimento dos problemas com receitas sensatas para o debelar. Tinha nestas eleições a oportunidade de ouro de fazer regressar o PS ao poder no Porto, bastando-lhe aproveitar a divisão nas hostes do PSD entre a facção Rio e a facção Menezes. Falhou porque não percebeu a tempo que Moreira era um candidato forte. Numa primeira instância, tentou até dividir com ele a herança de Rui Rio, irritando algumas hostes da esquerda que olham para o actual presidente como um contabilista anacrónico envolvido num discurso peronista de pendor caritativo. Quando deu conta, viu-se no papel do menino da escola com dedo no ar para ser ouvido no meio de uma discussão entre dois adultos. Pela sua mensagem e pela sua seriedade política, teria dado um bom presidente.
Moreira, um independente, conquistou a segunda cidade do país e, aconteça o que acontecer, o seu nome já entrou na história política da era democrática. Uma coisa é um independente sem passado partidário ganhar uma vila do interior onde todos se conhecem; outra é ser capaz de captar o apoio maioritário de uma urbe como o Porto. Como em muitos outros momentos da história do país, o Porto voltou a ser um laboratório político

O novo Presidente da Câmara

Rui Moreira fez discurso contra os poderes instalados: "São sempre os mesmos que se instalam nos corredores do poder, mas nós não vamos em compadrios (...) Quero dizer que vamos cumprir tudo o que prometemos, não foi muito eu sei, mas foi o que podíamos prometer."


"Pela 1.ª vez o partido que venceu na cidade foi o Porto". Foi com esta frase que Rui Moreira abriu o discurso de vitória na corrida à Câmara da Invicta.
"Eu não vos vou despontar e vocês sabem disso. O Porto não se deixa influenciar por promessas ou mensagens irresponsáveis. E a quem o fez apenas posso dizer que não conhecem o Porto nem os portuenses. Só no Porto era possível acontecer um resultado assim", disse o novo edil portuense referindo-se ao facto de ser eleito como independente.
"Não somos contra os partidos, mas os partidos não têm estado bem", continuou, deixando depois um recado a quem tentou impedir a sua candidatura, desde "pessoas com alta responsabilidade no Estado, comentadores de televisão, pessoas dos partidos e diretores e comentadores de jornais que procuram intoxicar os cidadãos, mas esqueceram-se que o Porto é diferente".
"São sempre os mesmos que se instalam nos corredores do poder, mas nós não vamos em compadrios (...) Quero dizer que vamos cumprir tudo o que prometemos, não foi muito eu sei, mas foi o que podíamos prometer", finalizou Rui Moreira.

Nota: o Porto é e sempre foi inovador...

Hoje no Gerês: a força da mãe natureza

Rui Costa campeão do mundo: para quem não viu..... aqui fica o "melão" espanhol

O Porto em imagens (14)

Cristina Sousa

Minhas músicas de sempre: Pedra Filosofal (Manuel Freire)

O melhor discurso político de todos os tempos

SLB precisa da ajuda do Sistema

O estado-maior benfiquista anda com as tensões elevadíssimas - do presidente até ao capitão (que insultou os adeptos no final do jogo da Luz com o Gil Vicente), passando pelo treinador, que andou à pancada com a Polícia no final do jogo em Guimarães.
Não é preciso ser um Einstein para perceber por que é que o SLB está à beira de um ataque de nervos. Acumula prejuízos há cinco anos, ainda não recuperou do traumatismo de um final de época epicamente catastrófico, e após um defeso em que não vendeu e só gastou, comprando por atacado, viveu a novela Cardozo, fez uma pré-época medíocre e entrou no campeonato com o pé esquerdo. Pior era impossível.
Portistas ou sportinguistas, vitorianos ou braguistas, devemos dispensar alguma compreensão face ao desespero dos nossos pobres rivais benfiquistas. Mas essa compreensão não implica pactuar com faltas de educação e maus exemplos. E temos a obrigação de lhes fazer ver que não corrigir as faltas é o mesmo que cometer novos erros.
Errar é humano, mas ainda é mais humano atribuir o erro a outros. O problema é que o Benfica não vai a lado nenhum se em vez de tentar perceber por que é que a equipa falha nos momentos decisivos, para corrigir o que está mal, persistir em atirar a responsabilidade dos seus erros para as costas de um tal "sistema".
O Sistema mais conhecido é o venezuelano. Trata-se da Fundación del Estado para el Sistema Nacional de las Orquestras Juveniles e Infantiles, abreviadamente conhecida como Sistema, cujo trabalho é elogiadíssimo em todo o mundo da música, pois anima 125 orquestras juvenis e deu formação a 370 mil jovens músicos, dos quais 90% de origem pobre, resgatando-os à marginalidade e delinquência.
No futebol também há um sistema - na verdade vários. A FIFA reconhece meia dúzia deles, desde o primitivo 1x1x8, até ao 4x3x3, passando pelos W M, 4x2x4, 4x4x2; e 3x5x2. Há variantes, que podem ser esplanadas dentro das quatro linhas, mas em nenhuma delas estão autorizados a participar os adeptos e treinador (por muito mestre da tática que ele se presuma) e por isso não vêm ao caso.
Luís Filipe Vieira tem de compreender que os exemplos de péssima educação que o Benfica deu no final da Taça de Portugal e as cenas de pancadaria no final dos jogos a que Jesus nos vem habituando (umas vezes dá pancada na polícia ou num jogador do Nacional, noutras leva de Cardozo) são perniciosos e devem ser combatidos.
Em vez de desperdiçarem tempo com desculpas e tentando sacudir as culpas para as costas do sistema, o SLB brilharia a grande altura se recorresse ao Sistema (o venezuelano) para, através do ensino da música, proporcionar uma melhor educação aos seus dirigentes, equipa técnica e jogadores.

P.S.: O SLB tem provas dadas na promoção de espetáculos pós-jogo, como foi o caso da rega e apagão com que brindou a conquista de mais um campeonato pelo Porto. Agora que se estreou nas transmissões televisivas, para conseguir alguma vantagem para a Benfica TV na terrível luta pelas audiências, deveria convencer Jesus a guardar para os jogos na Luz as cenas tristes como a de domingo em Guimarães. [daqui]

Será do azul?


Excelente jogo do Benfica que só não deu goleada porque sofreu as agruras do clima - uma chuva bastante corrupta -, do relvado - o terreno é claramente avençado -, dos adeptos - portistas infiltrados que até pagam bilhete para ir desestabilizar a equipa -, da bola - há muito que se conhece o anti-benfiquismo deste couro - e do treinador do Belenenses - que inventou um problema de saúde para moralizar ilegalmente os seus jogadores. Contra tudo e contra todos, estamos no rumo certo. O golo do Belenenses? Em fora-de-jogo. Inequivocamente.

Ah, e o 'Bieira' devia botar mais faladura: sempre que isso ocorre, sai ...

120 anos

Orgulho da Cidade, orgulho de um Portugal que o não merece e o odeia...
Temos pena; continuaremos a vencer!

Talvez agora o "Porto Grande"

1. Eu ainda sou do tempo em que Luís Filipe Menezes e Rui Moreira eram amigos. E uma amizade lógica, como já aqui escrevi, que depois das eleições tem de ser reatada. Rui Moreira é mais empreendedor e com mais mundo do que a colagem a Rui Rio faz parecer. Aliás, o presidente da Associação Comercial do Porto tem feito o possível e impossível para lançar ideias e tentar mostrar o quanto se poderia ter feito apesar da dívida. Porque o que está em causa nesta herança 'Rui Rio' são 12 anos em que os primeiros oito não existiram e agora percebe-se o atraso da cidade para a crise (desemprego) e oportunidades (turismo) que surgiram.  A revolução da cidade é pós-Ryanair, não é pós-Rui Rio. Os 15 milhões guardados nos cofres da Câmara do Porto são simbólicos - até porque permanecem 100 milhões em dívidas.
Mas o essencial desta eleição é a porta que se abre para o futuro. O "Porto Grande" é uma cidade onde as avenidas, jardins e pontes de Gaia (não) seguem para o Porto através das pontes e 'chegam' a Matosinhos esbarrando com um municipalismo arquitetonicamente bacoco dos anos de Narciso. E a questão é esta: seja Menezes, Moreira ou Pizarro (pela ordem das sondagens) a tomar conta do Porto, há uma esperança nova e uma obrigação de se entenderem para a mudança do Porto e para além dele. Talvez mesmo um dia um entendimento para a fusão que gere melhores economias de escala e atenção aos setores marginalizados como as freguesias rurais, essências à qualidade dos miolos densos. Um projeto maior do que o protagonismo individual dos presidentes.

2. Repare-se: o turismo explodiu e a cidade anda a organizar-se, impelida pela procura, mas sem um plano coerente, perdendo uma oportunidade imensa porque o grau de satisfação da visita destes milhões de turistas está essencialmente assente no que o Porto sempre foi - as caves, o rio, a arquitetura e a gastronomia. Falta claramente o 'software' para tornar a experiência de cá estar numa coisa plena - a segurança, o lazer, a iluminação, a limpeza e um Porto histórico com um programa que oriente quem anda por cá.
A 'intensa' oferta de animação deste último ano não esconde o fracasso cultural. Há muita música mas ficamos por aqui: há pouca dança, as companhias de teatro da cidade vivem no limbo da sobrevivência e a Universidade ainda não conseguiu casar com a Câmara o suficiente para soltar na rua conhecimento e diferença, talento e imaginação.
O problema dos idosos e a pobreza de rua não são exclusivos de nenhuma cidade em particular, são do país e do desenvolvimento em que vivemos, mas precisa de uma ideia social. E é das questões sociais que vamos ouvir falar nos próximos anos face a uma área metropolitana mais insegura, onde estacionar um carro durante o dia em qualquer local, ou sair à noite, são experiências cada vez menos tranquilas.

3. Há algo radicalmente novo à vista: Matosinhos pode ficar com o independente Guilherme Pinto, Gaia com o independente Guilherme Aguiar e o Porto com o independente Rui Moreira. Mas mesmo que seja o social-democrata Menezes no Porto, ou o socialista Eduardo Rodrigues em Gaia, há uma plataforma única para se gerar um entendimento para lá da política. Projectos comuns que integrem transportes, corredores de investimento, sinergias com as universidades e investimento ambiental para colocar este "Porto Grande" no mapa da Europa.

O maior defeito/qualidade desta grande cidade é o seu excessivo ego, como se estivéssemos (sempre e só) no centro do mundo. Até os títulos internacionais do F. C. Porto, milagres de uma utopia tipo David-Golias, ajudaram a criar um equívoco imenso. Podemos sonhar em sermos os melhores do mundo e às vezes somos. Mas, no quotidiano, temos de arrumar a casa, tornar a cidade rentável, cuidar dos mais vulneráveis e limpá-la. Para isso vale a pena lutar pela ideia de uma certa união que se especialize na gestão, com maior escala, para atrair investimento, gerar sinergias e melhorar a qualidade de vida. Este "Porto Grande" é uma cidade com massa crítica para mudar o nosso dia a dia. E como diz Benjamim Barber, num TED que recomendo, o mundo devia ser governado através de cidades e por líderes de proximidade. Foram as cidades (Atenas, Roma, Constantinopla, Londres, Nova Iorque) que mudaram e fazem História.  [Daniel Deusdado, aqui]

Em memória dos slows das festas de garagem

A semana passada riram-se muito da penalidade fora da área. Vamos assistir agora ao berreiro sulista...

Aquela extraordinária 1ª parte não merecia a miserável 2ª parte e a polémica, no resto, todos têm direito ao chouriço. Qualquer oferta é uma oferta. Roubada ou oferecida...

Nota: Lembram-se do lance do Varela, amarelado e penalty sonegado no jogo com o Gil Vicente? Na altura, a obstrução, todos disseram, era passível de penalidade. Diziam que o defesa impediu a passagem do portista. Agora...

[ver o lance aqui]

Nota: a semana passada acharam todos muita piada ao penalty marcado num lance fora da área e preferiram enaltecer o espírito estorilista. Hoje, já a começar na TSF, da Antena1 e RR estão a falar constantemente do mesmo. PQosP!

O exemplo catalão

Pela mão desse grande amigo do nosso país que se chama Ramon Font está entre nós, de visita ao Norte e ao Porto, Pere Torres, secretário das Empresas e Competitividade do Governo da Catalunha. Já sabemos que o Porto é um dos melhores destinos turísticos dos dias que correm, mas não foi em turismo que este político catalão demandou terras da Invicta.
Na reunião em que ontem participei com um conjunto de empresários na Fundação AEP, Pere Torres apresentou a Região cujo Governo integra, falando, como fez questão de dizer, das coisas boas que ela tem, deixando para outros a enumeração das menos boas.
No PowerPoint, os números, as estatísticas e as informações que foram desfilando perante os meus olhos eram tudo menos inocentes. Reveladoras de um potencial que é conhecido de todos, o que impressiona mais são as comparações feitas, com Espanha no seu todo, mas também com outros países da União Europeia.
Destas comparações resulta claro como água que o contributo da Catalunha para o conjunto da economia espanhola ultrapassa largamente a percentagem relativa da sua população! Apesar da autonomia, a mensagem que fica clara é a de que o centralismo castelhano ainda consegue tirar vantagem de ter uma Região como a Catalunha, que continua a dar muito mais do que aquilo que recebe. Só assim se percebem os ânimos independentistas que continuam bem acesos em toda a Região, ainda recentemente bem expressos num gigantesco cordão humano que atravessou a Catalunha juntando milhões de catalães.
Mas das comparações também resultou que em itens diversos o poderio catalão é superior a vários países da União Europeia, como a Finlândia, a Dinamarca, a Roménia e a Bulgária, querendo calar as vozes de lá que, como as de cá, gostam de sacar do argumento do tamanho, sempre que o assunto cheira a regiões, ou a regionalização. Como em muitas outras coisas, não é o tamanho que interessa!
No Porto e no Norte é nestes exemplos de luta e de sucesso que nos devemos inspirar. Tentar aprender com eles os passos a dar, os valores a defender e as lutas a travar. Perceber também os inimigos de falinhas mansas com quem não contemporizar, os compromissos que se devem rejeitar e as tais sereias que devemos afastar.
Pere Torres vai estar hoje à tarde no edifício da Alfândega, de visita ao único salão de têxteis e moda que se realiza em Portugal (o Modtissimo, integrado na segunda edição do Porto Fashion Week) porque fez questão de se reunir também com interlocutores de uma indústria que cá, como também ainda lá, é um dos sustentáculos das exportações nacionais. Sendo que este aspeto é um dos que produz os números mais impressionantes da comparação da Catalunha com o resto de Espanha.
Trinta por cento (30%) da totalidade das exportações espanholas têm origem na Catalunha. É óbvio que tendo esta relevância esmagadora na criação de riqueza em Espanha os catalães não se calam nas suas justas reivindicações.
No Porto e no Norte, não temos números tão arrasadores, nem somos capazes de elaborar comparações tão avassaladoras. Mas temos matéria que chega e que sobra para reivindicarmos, aliás muito menos do que aquilo que os catalães já conquistaram com a sua Autonomia Regional. Sem lançar mão de nenhum pormenor estribado em números inatacáveis, basta lembrar que ao contrário da Catalunha, o Porto e o Norte não podem eleger o seu governador. Apesar da lúcida entrevista do novo presidente da Comissão de Coordenação Regional do Norte, prof. Emídio Gomes, outro peso teria, outro galo cantaria, se as suas opiniões veiculadas pelo nosso JN saíssem da boca de alguém legitimado pela vontade popular em vez de apenas nomeado pelo Governo, ainda que na sequência de um concurso.
Restam-nos as eleições que nos restam e por isso em semana de eleições autárquicas também me resta esperar para ver se, no que toca ao Porto, a maioria percebeu a mensagem de quem quer o Porto mais forte ou se uma vez mais o senhor Pere Torres só cá veio perder o seu tempo. [do JN]

Lisboa e os lisboetas são os mais desonestos do mundo!!!


A coisa conta-se desta forma: a revista Reader's Digest decidiu efectuar um teste à honestidade dos cidadãos de várias cidades do nosso planeta. Assim, "perderam" 192 carteiras, 12 por cidade, com dinheiro e com o nome e contacto do proprietário por forma a permitir a "devolução" dos bens "perdidos".  A pior classificação, QUE NÃO NOS SURPREENDE (lisboa e os lisboetas fartam-se de roubar o país...), coube à capital centralista e colonial lisboeta. Uma única carteira devolvida, ainda por cima por não residentes, pois foi um casal de turistas holandeses que a devolveu...



Most Honest Cities: 
The Reader’s Digest “Lost Wallet” Test

What are the most (and least) honest cities in the world? Reader's Digest conducted a global, social experiment to find out.


The bottom line

Of the 192 wallets dropped, 90 were returned—47 percent. As we looked over our results we found that age is no predictor of whether a person is going to be honest or dishonest; young and old both kept or returned wallets; male and female were unpredictable; and comparative wealth seemed no guarantee of honesty. There are honest and dishonest people everywhere.




Least honest: Lisbon, Portugal


Wallets returned: 1 out of 12. 
A couple in their sixties spotted our wallet and immediately called us. Interestingly, our reporter learned that the two weren't from Lisbon at all—they were visiting from Holland. The remaining eleven wallets were taken, money and all.


Read more: http://www.rd.com/slideshows/most-honest-cities-lost-wallet-test/#ixzz2g2iH63GG

Momento Musical: Bobby Womack

As eleições autárquicas dão-nos destas coisas...









No ilusionismo ninguém bate o Benfica

JOSÉ MANUEL RIBEIRO


Truque barato para desviar as atenções de Jesus e vender assinaturas da Benfica TV
Jorge Jesus, treinador do Benfica, empurrou, puxou e até bateu em agentes da polícia para os impedir de imobilizar um invasor de campo. Se preciso fosse, o insólito da situação já ficaria suficientemente demonstrado pelo impacto que o caso teve na Imprensa internacional, mas não é necessário: bastam as imagens televisivas e uma pontinha de integridade. A mesma pontinha de integridade chegaria para compreender que a pergunta que o leitor faz a seguir é esta: o que pode acontecer agora ao Jorge Jesus?

Procurámos a resposta na pessoa insuspeita do professor José Manuel Meirim, especialista e, não é que interesse, mas adepto do Benfica. Dessa conversa resultou um artigo fornecendo os possíveis enquadramentos legais. Em comunicado, o Benfica diz que, ao fazê-lo, O JOGO "condenou Jorge Jesus por factos que carecem de apuramento" e acusa-nos de não dar o mesmo tratamento a uma altercação entre um administrador do FC Porto e o presidente da AF Lisboa, de que fizemos notícia dando voz às duas partes e a uma testemunha imparcial.

A isto que o Benfica engendrou chama-se ilusionismo. É um truque barato de prestidigitação que tem dois objetivos: desviar as atenções do disparate que Jesus fez e, à boleia, vender assinaturas da Benfica TV inventando seja o que for contra os órgãos de comunicação que lhe interessam. Já não é de hoje que o Benfica se empenha muito mais em desenvolver esse truque de salão do que o futebol, com os resultados conhecidos.

Presidente do Irão é um cómico...

Presidente do Irão garante que não quer armas nucleares

O Presidente do Irão, Hassan Rohani, disse, esta quarta-feira, que as armas nucleares de destruição massiva "não integram a doutrina de segurança e defesa" do seu país e ofereceu um "diálogo construtivo" aos EUA.

Eles fecham tudo, eles fecham tudo!

Numa recente entrevista ao "Público", Pedro Lomba confessava a sua surpresa por os vários ministérios funcionarem como "mini-governos", autênticos estados dentro do Estado. Maleita endémica da Administração Central portuguesa, cada Ministério tem a sua lógica de integração vertical, especializada, com poucas ou nenhumas pontes com os restantes ministérios. Se os deixassem, cada um deles estabeleceria os seus próprios serviços e estruturas sem curar de redundâncias ou das economias que poderiam advir de uma maior articulação horizontal. As especificidades e idiossincrasias de cada função tudo justificam. Todas as tentativas para superar este estado de coisas enfrentaram os mais diversos obstáculos por parte do corporativismo entrincheirado no aparelho de Estado que não distingue ideologias. Uma central de compras, a integração de alguns serviços e a extinção de uns tantos sistemas próprios de certos ministérios é o resultado pífio conseguido ao fim de muitos anos.
Aquele tipo de organização tem efeitos perniciosos que vão desde estruturas redundantes, com reflexos na despesa pública, até ao martírio para o cidadão, obrigado a saltitar de serviço em serviço por a Administração Pública não ser, por exemplo, capaz de integrar os seus serviços de informação. Mas há mais e pior. Os autênticos silos estanques em que os vários ministérios se transformaram criaram uma lógica de especialização de serviços que, no seu desdobramento territorial, contribuiu para a onda de encerramentos que tem flagelado as zonas menos povoadas do país de que a ameaça do fecho de mais uns tantos serviços das Finanças é, até agora, o último exemplo. Há custos fixos elevados e poucos a quem servir, logo, fecham-se.
Como é fácil de compreender, um negócio especializado requer uma procura mínima para ser viável. Por alguma razão, certos tipos de comércios (por exemplo, artigos de desporto) não existem em povoações de menor dimensão. Dir-se-á: a Administração Pública não é um negócio, não se pode reger por uma lógica estrita de custos e proveitos. É verdade. No entanto, quando as necessidades apertam e urge cortar na despesa, são esses tais serviços, que servem muito poucas pessoas, os primeiros que vêm à mente dos governantes centrais. Seria um exercício interessante perceber por que, tirando as campanhas eleitorais, só se lembram desse país distante nessas alturas! Há explicações cínicas: enquanto se corta lá longe, não se tem de cortar aqui ao perto, naqueles com que se lida no dia-a-dia e que, mais facilmente, são capazes de atrair o interesse da Comunicação Social também ela centralizada. Talvez não só, certamente também. Voltemos à estrutura organizacional especializada e às regiões menos densamente povoadas. É comum encontrarmos nessas povoações lojas em que se vende de tudo. São as que, nesses contextos e na fase actual, melhor têm resistido à crise: umas coisas dão para as outras. A minha sugestão é muito simples: aprenda-se com essa realidade e procure-se adaptar a organização dos serviços públicos a essas envolventes de menor densidade populacional. Não sou dos que ignoro os custos de uma presença desmesurada, nem que certas actividades (por exemplo, a Educação ou a Saúde) requerem massa crítica para terem qualidade e cumprir a sua missão. Mas não ignoro o custo da ausência, desde o sentimento de abandono que magoa as populações até ao impacto económico da desertificação de que a proliferação dos incêndios é mais uma expressão.
A reforma do Estado tem de passar por aí, pela integração de serviços e a partilha de estruturas de base. Por uma oferta multifuncional que diminua os custos de funcionamento global e evite a extinção de serviços e a sua polarização em centros cada vez mais distantes. Houvera um poder intermédio, a malfadada regionalização, e tudo seria mais fácil. Na sua ausência, este deveria ser um ponto prioritário no caderno de encargos dos novos autarcas já que, quanto à reforma Portas, parece que podemos esperar sentados, para além de não ser óbvio que se proponha mexer nos tais "mini-governos" de que falava Pedro Lomba. [Alberto Castro, aqui]

O problema do Benfica é o seu sistema

Nota da Direcção do Jornal de Notícias

1. O Sport Lisboa e Benfica emitiu um comunicado em que refere o Jornal de Notícias como um dos órgãos de Comunicação Social que, citamos, "continuam a dar apoio ao sistema".
Os factos provam que o magno problema do SLB - pouquíssimos títulos conquistados nos últimos anos para tamanha legião de adeptos - resultam do sistema sim, mas do seu próprio: de gestão desportiva. Quanto ao JN, limita-se a relatar factos e a dar-lhes o relevo e enquadramento que a sua Direção editorial decide.
2. Não foi o JN quem patrocinou a cena em que o treinador do SLB se envolveu à pancada com a Polícia no final do jogo de domingo último. Nem esta, nem anteriores como, por exemplo, a que protagonizou com o seu próprio atleta Cardozo, também em pleno relvado, após a final da Taça de Portugal da época passada.
3. Não foi o JN quem patrocinou a cena em que o capitão da equipa insultou os adeptos do seu clube no final do jogo da Luz com o Gil Vicente.
4. Não foi o JN quem patrocinou as cenas pós-jogo, como, por exemplo, a rega e o apagão com que o Benfica brindou, na Luz, uma das festas de um dos campeonatos ganhos pelo F. C. Porto.
5. Não foi o JN quem patrocinou as cenas de falta de "fair play" dos jogadores do Benfica no final da Taça de Portugal, ganha pelo Vitória de Guimarães.

P. S.: "Dragão travado com penálti fora da área e golo fora de jogo. Nervoso, Jorge Jesus envolve-se em rixa com a Polícia no final do jogo". Para quem não se recorda - e para memória futura - aqui ficam os títulos do JN de segunda-feira que mexeram com os nervos da estrutura pensante do Benfica, que debalde tentou atirar argumentos contra factos

Vamos dar uma voltinha?

Estados de Alma

Mudanças climáticas: uma pequena explicação

Vindimas

Do Tua a Mirandela (1993): recordar é viver

Music for travelers: Bahamas - Lost In The Light

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E quando pensamos que já vimos de tudo...

Todos nós já passámos pela experiência de ir a um espetáculo que se revela uma valente cagada, mas isto eleva o conceito para um novo patamar! 

Adeus Rui Rio, estrelinha que te guie

Os adeptos Dragões de barriga cheia esquecem-se dos ensinamentos de Pedroto e Pinto da Costa

Os amigos Dragões estão a espantar-me: podemos jogar assim-assim, mais mal que bem (como ultimamente), mas, para o nosso campeonato vencemos em 90% das vezes em que isso acontece. 
Por isso, este resultado com o Estoril só deve ser visto por um prisma: o ardil da arbitragem. Carago, foram 2, DOIS golos oferecidos pela equipa de arbitragem. E o roubo já começou no último jogo do campeonato quando Varela foi rasteirado na área e o árbitro não marcou penalidade e ainda o castigou com um amarelo, quando este nem sequer esboçou qualquer reacção a "pedir" o castigo máximo. 
Os amigos portistas, de barriga cheia de títulos e com a mania das exigências exibicionais olham para  este empate como uma fatalidade decorrente das prestações (más, na realidade) mais recentes. 
Mas a memória começa a faltar-lhes. Os inícios dos campeonatos são a mola das conquistas de Maio e são habitualmente fracos exibicionalmente e ainda mais com as inúmeras interrupções das selecções chupistas, que usam e abusam gratuitamente dos jogadores pagos pelos clubes e que os obrigam, para além da possibilidade de os treinadores os prepararem nos seus clubes, a efectuarem milhares de quilómetros. No caso do FC Porto isso é gritante com alguns atletas da América do Sul. O Paulo Fonseca é digno de reparos? Sim, claro, já me estão a irritar algumas das suas opções, mas já pensaram: ontem, mesmo com a estranha pujança do adversário e com a nossa exibição envergonhada teríamos vencido por 2-0!!!! DOIS A ZERO

Estão esquecidos das guerras promovidas por Pedroto contra exactamente este tipo de arbitragens, condicionadoras (tanto amarelo que até parecia uma batalha campal) e tantas faltas contra o FC Porto (26 !!!). Não repararam que bastava um estorilista cair para o chão, PRINCIPALMENTE NAS LATERAIS JUNTO DA ÁREA, para o bacano de Vila real apitar? 
E lembram-se que foi este árbitro que recebia prendas de Vieira (o Apito Dourado mostrou-o, embora tenha sido, 'evidentemente' desvalorizado). E um dos árbitros assistentes foi o tal que num Amadora-Boifica, para a Carlsberg Cup assinalou aquele penalti fantasma, do tipo do que ontem assistimos e que permitiu a salvação encornada?
Pois é, de barriga cheia, esses portistas dão uma de intelectuais da bola, e arquitectos de regra e esquadro, e querem tudo perfeitinho. Tretas: só a conquista interessa! No futebol, no futebol português onde, apesar da hegemonia nacional e das várias conquistas internacionais o nosso Clube continua a ser tratado como lixo, SÓ VENCER CONTA. Nada mais! E se formos gamados temos que denunciar os verdadeiros inimigos do Porto. 

Ontem, e como disse, já na jornada anterior, este tipo de árbitros e assistentes estão a ser preparados para nos prejudicarem. "Eles", o inimigo, sob pena de implosão, precisam de vitórias como um afogado de uma bóia. Precisam de vencer este campeonato, caso contrário, o "povo" saloio irá correr com Vieiras e companhia. Eles estão a jogar com as fichas todas, que é como quem diz, A FAZER AS COISAS POR OUTRO LADO! Reparem nas afirmações de Jesus na véspera dos jogos! Reparem comitiva boifiquista em Guimarães. Todo o staff de dirigentes saloios estava lá. Reparem na estranha aparição do imberbe da Associação de Futebol Saloia no camarote do Estoril e na encenação que montou. Reparem nos desacatos finais em Guimarães.  Este inimigos que manobram os resultados, árbitros, assistentes e quejandos, é devem ser perseguidos. Até à exaustão.  Não aprendemos nada com os ensinamentos de Pedroto? Com as suas lutas, juntamente com o Nosso Grande Líder, Jorge Nuno Pinto da Costa, contra os ROUBOS DE IGREJA como os de ontem?


O boifiquista 'Jasus' e a justiça


Porto e algumas das suas atracções principais

Os animais da Amadora, da saloia capital imperial...


BOMBEIROS AGREDIDOS - LAMENTÁVEL 

À chegada ao local, os bombeiros foram agredidos a soco e a pontapé por populares, que se queixaram da demora da assistência, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora.
Um homem morreu e uma mulher ficou ferida num incêndio numa habitação, esta segunda-feira, no bairro social Casal da Boba, na Amadora. Os bombeiros queixam-se de ter sido agredidos por populares, à chegada ao local. 

O fogo, cujo alerta foi dado às 14h45, deflagrou num rés-do-chão de um edifício na Rua Jacinto Batista, tendo causado a morte a um idoso paraplégico, entre 60 a 70 anos, e ferimentos ligeiros numa idosa de 70 anos.
À chegada ao local, os bombeiros foram agredidos a soco e a pontapé por populares, que se queixaram da demora da assistência, relatou Mário Conde, assegurando que os operacionais chegaram rápido, apenas três minutos após o alerta.

Foi assim o dia do Porto de Leixões (em Leça da Palmeira)


Um bocado maricas, mas pensando bem antes maricas que boifiquista... (credo)

A primeira vez dela: o melhor vídeo da campanha

Baraka

Cidade do Porto

Portugal, do passado ao futuro

Música de fim de férias

Rui Silva: o chouriço de Vila Real encomendado por Jorge Jesus

PENSAVA JAMAIS VOLTAR A VER UM JOGO TÃO INCLINADO PELA ARBITRAGEM
Rui Silva, José Lima e Bruno Trindade, os árbitros de Vila Real

Podem até jogar assim-assim, mas com encomendas do Jorge Jesus, o treinador boifiquista, ninguém pode...









SMS do dia

O Bruno Esteves também escreveu no facebook que ama o boifica?

Outono



"Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em feiura, a juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente.
Dalai Lama

O Islão é isto: intolerância religiosa e assassínio

Duplo atentado no Paquistão mata dezenas de pessoas à saída de igreja cristã


Centenas de pessoas saíam de uma igreja em Peshawar quando dois bombistas suicidas accionaram os explosivos. É o atentado mais grave dos últimos anos contra a minoria cristã no país. - De acordo com a polícia, os atacantes esperaram pela saída dos crentes da missa de domingo e accionaram os explosivos

Um duplo atentado suicida às portas de uma histórica igreja cristã em Peshawar, no Paquistão, fez pelo menos 75 mortos e 120 feridos. Os dois bombistas esperaram pela saída das várias centenas de fiéis que participaram na missa de domingo e fizeram-se explodir no meio da multidão.
"Ouvi duas explosões. As pessoas começaram a correr. Havia restos humanos espalhados por toda a igreja", disse à agência Reuters uma das fiéis, identificada apenas como Margrette.
Hamid Ullah, um trabalhador das equipas de salvamento da Fundação Al Khidmat, disse ao The New York Times que já foram contabilizadas 75 vítimas mortais, mas o número poderá ser superior.
A histórica Igreja de Todos os Santos, em Peshawar, foi construída em 1883 e é um dos mais importantes símbolos da minoria cristã no país, que perfaz menos de 2% da população total, ou 2,5 milhões de pessoas.
A região onde ocorreu o atentado deste domingo, Khyber Pakhtunkhwa, faz fronteira com o Afeganistão e com as Áreas Tribais de Administração Federal do Paquistão.
Os extremistas da maioria sunita têm como alvo preferencial a minoria xiita, mas o número de ataques contra cristãos tem aumentado nos últimos meses. Até este domingo, os mais graves foram registados em 2001 e 2009: há quatros anos, pelo menos sete cristãos foram queimados por uma multidão de muçulmanos, que atearam fogo a 40 casas e uma igreja em Gojra, na província do Punjab; e em 2001, 17 cristãos foram mortos num ataque contra uma igreja em Bahawalpur.
"Os terroristas não pouparam mesquitas, templos e igrejas. Por favor, tenham piedade de nós", disse uma testemunha do ataque ao canal privado Geo, citada pela agência Reuters.
"O primeiro-ministro [Nawaz Sharif] disse que os terroristas não têm qualquer religião e que atacar pessoas inocentes é contrário aos ensinamentos do islão e de todas as religiões", declarou o gabinete do chefe do Governo em comunicado.
"Actos de terrorismo tão cruéis como este reflectem a brutalidade e a desumanidade dos terroristas", afirma o primeiro-ministro.
... As mesmas fontes avançam às agências internacionais que estariam entre 500 e 600 pessoas na igreja no momento das explosões.
Nazir Khan, professora de 50 anos, disse que a missa tinha já terminado, e que cerca de 400 fiéis estavam a sair da igreja quando ocorreu uma primeira explosão. "Uma enorme explosão atirou-me ao chão e assim que recuperei a consciência, explodiu uma segunda bomba", disse Khan à AFP. 

Cheguem para lá ó piolhos...

Músicas do piorio

Precisão Japonesa

O Islão é isto: barbárie

Islâmicos do Al-Shabab reivindicam autoria de atentado em Nairóbi


A milícia radical islâmica somali Al-Shabab reivindicou o ataque armado deste sábado no centro comercial Westgate, em Nairóbi, capital do Quénia, cujo balanço trágico subiu para 30 mortos e 60 feridos.

«O Al-Shabab confirma que está por trás do espetáculo de Westgate», lê-se numa mensagem publicada na conta oficial do grupo radical Twitter, que acrescenta que foram mortos «mais de cem infiéis quenianos».

Os autores do atentado mantêm-se dentro do centro comercial com um número indeterminado de reféns lá dentro

Momento Musical

Férias

Why Can't You Use Phones on Planes?

Dilma: uma espécie de Sócrates com sotaque


Que esta imagem passe por todo o mundo.

O Chefe da Tribo "Kaya po" recebeu a pior notícia de sua vida: Dilma, a presidente do Brasil, deu sua aprovação para a construção de uma grande central hidroeléctrica (a terceira maior do mundo).
A barragem vai inundar cerca de 400 000 hectares de floresta. É a sentença de morte para todos os povos que vivem perto do rio.
Mais de 40 mil índios terão que encontrar novos lugares para viver.
A destruição do habitat natural e o desaparecimento de várias espécies são factos reais!
Este é o preço que estamos dispostos a pagar para garantir a nossa "qualidade de vida" do nosso estilo de vida chamado "moderno"!?!
Não há mais espaço no nosso mundo para aqueles que vivem de forma diferente, onde tudo é nivelado, onde todos em nome da globalização perdem a sua identidade, a sua forma de vida!!!

Porto d'outrus tempus

Encontro das escolas evangélicas do Porto e de Vila Nova de Gaia, no antigo Palácio de Cristal, em 1908

A Rádio Nova, do Porto, é já um referência cultural

Lido por aí

Começa a ser exasperante a semelhança entre as perguntas feitas pela comunicação social aos políticos e aos homens do futebol. A mesma iniquidade, a mesma atitude mesquinha na procura incessante do supérfluo, em detrimento daquilo que realmente interessa, a mesma impreparação e a mesma maldade.
[recebido do António Carlos, um amigo Dragão de longa data]