Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

No ilusionismo ninguém bate o Benfica

JOSÉ MANUEL RIBEIRO


Truque barato para desviar as atenções de Jesus e vender assinaturas da Benfica TV
Jorge Jesus, treinador do Benfica, empurrou, puxou e até bateu em agentes da polícia para os impedir de imobilizar um invasor de campo. Se preciso fosse, o insólito da situação já ficaria suficientemente demonstrado pelo impacto que o caso teve na Imprensa internacional, mas não é necessário: bastam as imagens televisivas e uma pontinha de integridade. A mesma pontinha de integridade chegaria para compreender que a pergunta que o leitor faz a seguir é esta: o que pode acontecer agora ao Jorge Jesus?

Procurámos a resposta na pessoa insuspeita do professor José Manuel Meirim, especialista e, não é que interesse, mas adepto do Benfica. Dessa conversa resultou um artigo fornecendo os possíveis enquadramentos legais. Em comunicado, o Benfica diz que, ao fazê-lo, O JOGO "condenou Jorge Jesus por factos que carecem de apuramento" e acusa-nos de não dar o mesmo tratamento a uma altercação entre um administrador do FC Porto e o presidente da AF Lisboa, de que fizemos notícia dando voz às duas partes e a uma testemunha imparcial.

A isto que o Benfica engendrou chama-se ilusionismo. É um truque barato de prestidigitação que tem dois objetivos: desviar as atenções do disparate que Jesus fez e, à boleia, vender assinaturas da Benfica TV inventando seja o que for contra os órgãos de comunicação que lhe interessam. Já não é de hoje que o Benfica se empenha muito mais em desenvolver esse truque de salão do que o futebol, com os resultados conhecidos.

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