O centralismo e o colonialismo lisboeta no futebol estão de volta!
Grande texto, este, de Pedro Marques Lopes. O(s) boi(s) pelo(s) nome(s).
"Eu sei o incómodo que Pinto da Costa e o FC Porto provocam no país. São muitas vitórias, muita competência, muito trabalho, muita capacidade de superação. Não se perdoa, assim de repente, a um clube de uma cidade pequena e pobre ter-se transformado num dos maiores do mundo. Num país onde a inveja é rainha, onde a única maneira digna de ser rico é através da herança ou do jogo, onde o sucesso não se explica com trabalho, um homem como Jorge Nuno Pinto da Costa será sempre uma espécie de diabo, um clube como o FC Porto será sempre odiado.
(...)
Ficava mal homenagear Pinto da Costa, não é? Que diriam os senhores aqui de lisboa, não é Fernando Gomes? Que maçada seria ter de aturar os artigos de jornais e comentários televisivos sobre o sentido da homenagem a Pinto da Costa, não era sr. presidente da federação? Às tantas, depois não haveria tanto apoio para outros voos, não? Ou, se calhar, é só uma questão de coragem, uma questão do fruto do tomateiro.""
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