Tirando os funcionários e pensionistas públicos, tudo o resto continua igual para pior
Se pensava que ter todas as esquerdas, inclusive as que não saíam da oposição devido aos seus miseráveis 10%, AGORA no governo, a sua vida e a do país melhoraria e passaríamos a viver na prosperidade, com melhores políticas sem custos para os contribuintes, enganou-se. Tirando os funcionários e pensionistas públicos, tudo o resto continua igual para pior. Continua a austeridade sem se saber porquê pois apesar de termos o “melhor défice” (risos!!!) e supostos “bons indicadores económicos” (gargalhadas!!!!) temos de desembolsar mais impostos , pelo segundo ano consecutivo. Temos que aguentar com mais cortes em todos os serviços do Estado que os degradam a níveis insuportáveis. Temos de viver com menos ao fim do mês porque somos sugados pelos impostos camuflados. Só isto? Não. Carregaram-nos com mais 10 mil milhões a bancos que sairão direitinho de impostos pagos por nós… Maravilha. A austeridade é boa e as esquerdas fazem-na prosperar …
Com efeito, esta “engenhosa coligação”, que afirmava nunca admitir mais dinheiro na banca dos contribuintes, já tinha conseguido um feito “notável” com a venda do Banif em 3 semanas. O melhor negócio possível diziam eles pois seria o menos custoso para os cidadãos. Jura? Vender o banco ao Santander por 1800 milhões e ao mesmo tempo o Estado contrair um empréstimo ao comprador para minimizar os custos no défice de 1800 milhões, é poupar contribuintes? Claro que não. Mas a marosca foi perfeita. Assim, impediram que o assunto transitasse para 2016 e com o nova directiva da UE, tivessem os accionistas e os depositantes acima de 100 mil euros de entrar em 1º lugar com o dinheiro. Ora, nada que interessa a este governo pois assim não poderia salvar os amigos presos à ruína do Banif. Assim, pagamos todos por alguns. Simples.
Depois veio a novela da CGD. Só mais 5 mil milhões diziam eles… Coisa pouca. Nada de investigar, prender, arrestar todos os bens dos que puseram a instituição nesta situação e executar judicialmente, em regime especial, sobre esses canalhas. Não. “Keep calm” que há o perigo endémico, dizem eles. Por isso boicota-se a CPI não vá o diabo tecê-las e descobrir quem são os autores deste descalabro (outra vez amiguinhos, claro!) . E rapidamente é preciso ir aos bolsos dos contribuintes, porque não passam de ovelhas mansas, fazendo-as acreditar que era uma operação urgente mesmo tendo ficado em banho maria um ano… E depois, negoceia-se uma recapitalização com Bruxelas em que Domingues propõe o fecho de 180 balcões, despedimento de quase 3000 funcionários (assim como quem come tremoços!!!) e uma venda nos mercados financeiros do Luxemburgo de dívida perpétua fechada com sucesso, a uma taxa de quase 11%. Ena! Ainda bem que somos contribuintes ricos para aguentar tanta generosidade a privados.
Agora, tivemos mais um bónus de 3 mil milhões. Costa veio pomposamente junto com seu pupilo amestrado anunciar que foi concretizada a venda do Novo Banco. Aquele banco que resultou da resolução do BES e que supostamente era o banco bom. Mas era tão bom, tão bom que vai-se lá saber porquê, ninguém o quis a não ser um fundo abutre que ainda exigiu a participação de 25% do Estado. Ou seja, a venda foi parcial tendo a Lonestar ficado com tudo o que supostamente era bom do banco. O Estado aceitou ficar com a porcaria. Porcaria que não vai dar de si já. Só mais daqui uns anitos. Não é um negócio genial?
Não era suposto estarmos a salvo destes assaltos do sistema financeiro agora que todas as esquerdas unidas e amigas dos pobres e desfavorecidos, impiedosos com os banqueiros corruptos, sensíveis à miséria que a austeridade criou em Portugal, decidem no país? Era. Mas tal como se vê, com esquerdas tudo piora. As promessas foram com o vento. O BE e PCP assobiam para o lado umas vezes, berram outras, mas aprovam tudo sem precisarem de pastilhas para a azia.
Estamos mesmo lixados.
0 comentários:
Enviar um comentário