O caso das ameaças ao árbitro internacional Jorge Sousa chegou ao fim. Há uma semana, os sete arguidos foram condenados pelo Tribunal de Paredes a penas de multa inferiores a um ano. Um deles foi absolvido. Todos adeptos do Benfica, estavam acusados de violação de domicílio e injúria agravada por terem aterrorizado o árbitro durante vários meses.
Vê lá se apitas com isenção" ou "sei com quem estás feito e sei onde moras" são apenas algumas das mensagens que Jorge Sousa começou a receber em Novembro de 2009, antes de um Braga-Benfica (2-0). Sucederam-se novos SMS e várias chamadas em que o árbitro era ameaçada de morte, o que o motivou a apresentar queixa. Depois de um período calmo, os adeptos encarnados voltaram a atacar. A 18 de Março de 2010 - dia em que foi nomeado para apitar o Porto-Benfica (0-3) da final da Taça da Liga - Jorge Sousa começou a receber toques, chamadas anónimas e SMS. Na caixa de correio, encontrou um manuscrito sem assinatura, em que lhe era exigida isenção na arbitragem.
O colectivo de juízes deu como provado que as ameaças provocaram terror a Jorge Sousa e que lançaram suspeitas sobre o desempenho profissional do árbitro. Ainda assim, não ficou provado que o árbitro tenha cedido aos interesses dos arguidos, já que as testemunhas ouvidas atestaram que aquele nunca se deixou influenciar pelo medo que sentia.Os arguidos estavam acusados de violação de domicílio e tiveram de pagar uma indemnização a Jorge Sousa. Apenas Luís Marques e Rui Franco respondiam também por injúria agravada, tendo as penas mais pesadas - multa de 880 e de 1080 euros, respectivamente. Os restantes arguidos - Hugo Silva, José Sousa, Tomás Lima e António Vieira - têm de pagar multas entre os 480 e os 540 euros cada.
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