Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Daqui a 3 anos e meio, quando forem votar, lembrem-se que no dia em que ultrapassámos os 30 mortos, o António Costa falou em “boa crise”

“Nada como uma boa crise para transformar um bom liberal num intervencionista”. Sim, eu sei, só alguém de muito má índole poderia dizer isto numa altura como esta. Esse alguém é o mesmo agressor de velhinhos que nós temos como Primeiro-Ministro.
Ontem, na Assembleia da República, tivemos a excelente prova do que vale António Costa. Não passa de um político que coloca o poder à frente do bom senso. Anima a malta de esquerda, tenta irritar a direita, mas pior do que tudo, prejudica a vida das pessoas. Portugal não conseguirá andar para a frente, enquanto políticos derem mais importância aos seus jogos do que ao povo. André Ventura aproveita para criticar o Presidente, Costa usa uma crise para criticar os liberais, o Bloco usa a mesma crise para criticar os ricos. Enquanto os meninos brincam aos debates de 5º ano para depois contar em casa que são os maiores, há pessoas que estão doentes e há outras quantas com medo do que pode acontecer. Recorrendo a uma intervenção do Ricardo Araújo Pereira, para não me acusarem de me apropriar de nada “a la Bloco”, no filme Abril do Moretti, há alguém diz “Diz alguma coisa de esquerda!”. Aqui era necessário um “Diz alguma coisa com bom senso”.
Na mesma intervenção, António Costa aproveitou para mostrar os seus dotes humorísticos para chamar Iniciativa Estatal à Iniciativa Liberal. Daqui a 3 anos e meio, quando forem votar, lembrem-se que no dia em que ultrapassámos os 30 mortos, o António Costa falou em “boa crise” e que aproveitou o momento para criticar outros. As pessoas que faleceram não mereciam isto. Os profissionais que todos dias se sacrificam não mereciam isto. Os portugueses não mereciam isto. Mas foi o que escolheram.
Nota: Um obrigado a Rui Rio pelo ato de coragem. Apesar de não concordar com as suas ideias, nunca deixarei de o admirar por ser um homem sério e leal ao que acredita. Alguém que não precisa de saber a cor política para elogiar ou criticar o outro. Que todos os políticos fossem assim sérios. Do André à Catarina, mas não o Costa. Ontem, perdi a esperança.
Força a todos nesta luta sem cores. Fiquem em casa e cuidem dos vossos.

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