Plutão era considerado até à uns dias atrás o nono planeta do nosso sistema solar. Depois de intensas negociações entre os astrónomos, ele foi despromovido. A alteração foi tomada pela União Astronómica Internacional, na reunião anual, que começou no dia 14 e terminou a 25 deste mês. Os detalhes foram disponibilizados neste press release e em vários apontamentos dos média internacionais. Concluíram afinal que Plutão não é um planeta, antes um mero planeta-anão. Quer por causa do seu tamanho e por causa da sua órbita demasiado excêntrica, perdeu o seu estatuto e foi excluído da classe dos planetas. Pensava-se que tinha mais de 51.000 quilómetros de diâmetro, quando afinal só tem (para já) cerca de 2.300 quilómetros de diâmetro.
Claro que Plutão sempre se manteve fiel à sua órbita (dizem eles que é demasiado anormal e esquisita). Plutão sempre teve aquele mesmo tamanho e sorriso, as pessoas é que o viam com outros olhos. Pensavam que era muito grande mas ele não era assim tão grande. Rapidamente passou “de bestial a besta”. Passou de super-astro a rodar em todos os cinemas do planeta, a Cromo dos Morangos com açucar. Um destes dias os astrónomos vão inventar mais sete planetas anões e vão descobrir a Branca de Neve a dançar no meio deles...
Meditando nisto, lembrei-me que muitas pessoas já experimentaram aquilo que Plutão deve estar a sentir. Outrora foram belos, importantes e grandes mas depois a tribo mandou-os embora. Foram rejeitados. Despromoveram-nos a desprezíveis e insignificantes anões. A inveja e a cobiça têm destas coisas.
Mas precisamos compreender que a rejeição é às vezes o instrumento para o nosso crescimento.
Pensem por exemplo na história de José do Egipto. Um homem que viveu uma vida de rejeição, mas porque se manteve fiel à rota de Deus, no final brilhou como mais ninguém. A nossa atitude paciente e amorosa no meio da exclusão vai determinar o nosso brilho e a nossa caminhada. Porque mais importante do que a exclusão que somos sujeitos pelas outras pessoas, importa sermos quem somos. Sermos autênticos e fieis ao desígnio e à órbita - por mais excêntrica que seja - que o Criador nos deu.
O Inventor de Plutão não despreza ninguém. E mesmo quando todos à nossa volta nos abandonam ou não reconhecem o nosso valor, Deus permanece intensamente apaixonado e interessado por nós. Quer sejamos Júpiteres ou Plutões. Grandes ou anões. Tenhamos muitos ou poucos anéis.
Os homens baixos, na atitude, que se cuidem. Deus não se esqueceu de Plutão.
Portanto meus amigos, lembrados do que aprenderam na escola sobre planetas? Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e Plutão? Pois a partir de agora o que nos querem fazer crer que está correcto é o seguinte: São 12 os planetas do nosso sistema solar: 8 tradicionais - Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno; 3 “Plutões”, esta nova categoria engloba os seguintes astros: Plutão, Charon e 2003 UB313; e Ceres.
Como nem todos estão de acordo, clique aqui para ver mais montagens dos protestos.
Para não esquecer, junto imagem de Clyde William Tombaug, descobridor de Plutão (13 de Março de 1930):
E já agora, o que dirão em Júpiter acerca do planeta Terra?
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