No dia seguinte, as televisões sulistas, falavam do resultado conseguido na véspera, "em que os golos portistas aconteceram por erros defensivos dos espanhóis" (olha lá o mérito!), falavam na esperança sportinguista e ... do treino do outro clube do regime lisboeta, que afastadíssimo à longos anos da ribalta do futebol europeu, vive à custa da publicidade que lhe dão. Porque triunfos ficam-se pelo rés-do-chão do futebol nacional e pela cave do futebol europeu, como se viu ás mãos de clubes como um tal Metalist...
Felizmente, como Dragão, percebo que quanto mais esconderem os sucessos do FCPorto pior estão os nossos inimigos. Mesmo o Sporten, recebeu com juros alemães (0-5), os olés com que brindaram uma equipa de juniores e outros jogadores menos utilizados na equipa principal aquando da meia-final-com-dois-penaltis- marcados-quando-perdiam da taça dos taberneiros da liga... OLÉ agora para a lagartagem! Como diz o nosso Grande Presidente, largos dias têm 100 anos...
Este primeiro ministro é mesmo muito duvidoso: é a dúvida da licenciatura, é a dúvida do licenciamento do freeport, é a perseguição fascista aos sindicatos, é a perseguição aos professores, ..., agora a casa. Irra! São tantos passos no lodo que já cheira mal. Não pode fazer um favor aos portugueses e desaparecer?
Aqui fica um brinde:
"O Líbano atacou na manhã deste sábado Israel, lançando três projécteis a partir de Nakura. Um dos quais atingiu o norte do território israelita, na Galileia, provocando um ferido (mais aqui)"
A partir de 27 de junho de 1942, nas caixas do correio de grandes cidades do sul da Alemanha e da Áustria, começaram a ser distribuídos panfletos contra o regime nazista, pelo movimento de resistência "Weisse Rose". O Rosa Branca (Weisse Rose), atuante em Munique e em Hamburgo, foi o movimento de resistência de jovens alemães mais conhecido durante o Terceiro Reich. Seu núcleo era formado por universitários de 21 a 25 anos de idade, entre estes os irmãos Hans e Sophie Scholl, Alexander Schmorell, Willi Graf e Christoph Probst.
Os panfletos, que começaram a ser distribuídos nas caixas de correio de intelectuais dos grandes centros na Baviera e na Áustria, exortavam à resistência passiva contra a guerra e a opressão intelectual pelos nazistas. Os textos revelavam o alto nível cultural de seus redatores e apelavam a valores religiosos. Nos quatro primeiros panfletos, distribuídos entre 27 de junho e 12 de julho de 1942, foram usados em profusão trechos apocalípticos da Bíblia. Os dois últimos folhetos, entretanto, tiveram um estilo completamente adverso. Em linguagem direta, apresentavam planos concretos para a Alemanha pós-guerra, dirigindo-se a todas as camadas da população.
Primeira derrota chocou a população alemã. A morte de 300 mil alemães na batalha de Stalingrado, em fevereiro de 1943, representou uma reviravolta na Segunda Guerra Mundial. A primeira derrota alemã alimentou a resistência em todas as cidades européias ocupadas pelos nazistas e ao mesmo tempo chocou a população do país.
Willi Graf, Alexander Schmorell e Hans Scholl passaram a noite pichando Abaixo Hitler e Liberdade nas paredes da universidade e de prédios vizinhos. O grupo Rosa Branca aproveitou a ocasião, publicando um novo panfleto. A estratégia era redigir os textos em máquina de escrever, copiá-los e enviá-los pelo correio a partir de várias cidades diferentes. Descobertos enquanto depositavam suas mensagens nos corredores do prédio principal da Universidade de Munique, os irmãos Hans e Sophie Scholl foram presos pela Gestapo, a polícia política de Hitler. Junto com Christoph Probst, foram julgados no dia 22 do mesmo mês. Em pouco mais de três horas de julgamento, foram condenados à morte e executados no mesmo dia. Os demais membros do grupo de resistência Rosa Branca de Munique foram executados após julgamentos sumários, entre abril e outubro de 1943.
Mais indignação do que ideologia
O objetivo dos panfletos era abalar a confiança dos alemães no Führer, despertar ao menos um mínimo de dúvidas sobre a veracidade da propaganda feita pelo regime e alimentar eventuais células de resistência no próprio povo alemão. O movimento surgiu menos de uma ideologia política e mais da indignação com a forma como os alemães aceitavam o nazismo e a guerra feita em seu nome. A coragem dos membros do Rosa Branca ficou conhecida em toda a Alemanha ainda no decorrer da Segunda Guerra. O escritor Thomas Mann reconheceu seus méritos publicamente, num pronunciamento transmitido pela BBC no dia 27 de junho de 1943. Reproduções do último panfleto da resistência estudantil, feitas na Inglaterra, foram jogadas pelos aviões britânicos sobre território alemão.
Durante o segundo semestre de 1943, a Gestapo descobriu em Hamburgo um grupo de resistência que divulgava os panfletos do movimento de Munique. Dos 50 participantes, oito universitários foram condenados à morte: Hans Konrad Leipelt, Greta Rothe, Reinhold Meyer, Frederick Gaussenheimer, Käte Leipelt, Elisabeth Lange, Curt Ledien e Margarete Mrosek
Mais.
ORIGEM DO CARNAVAL
Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demônios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao Touro Apis. Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas num ponto todos concordavam, as grandes festas como o carnaval estão associadas a fenômenos astronômicos e a ciclos naturais. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos carnavais foram ou são: os de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.
CARNAVAL NO BRASIL
O carnaval foi chamado de Entrudo por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas. No Brasil o carnaval é festejado tradicionalmente no sábado, domingo, segunda e terça-feira anteriores aos quarentas dias que vão da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa. Na Bahia é comemorado também na quinta-feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, todas com características baiana, com a presença indispensável dos Trios Elétricos e são realizadas no decorrer do ano; em Fortaleza realiza-se o Fortal; em Natal, o Carnatal; em João Pessoa, a Micaroa; em Campina Grande, a Micarande; em Maceió, o Carnaval Fest; em Caruaru, o Micarú; em Recife, o Recifolia, etc.
CARNAVAL NO RECIFE E OLINDA
Século XVII - De acordo com as antigas tradições, mais ou menos em fins do século XVII, existiam as Companhias de Carregadores de Açúcar e as Companhias de Carregadores de Mercadorias. Essas companhias geralmente se reuniam para estabelecer acordo no modo de realizar alguns festejos, principalmente para a Festa de Reis, Esta massa de trabalhadores era constituída, em sua maioria, de pessoas da raça regra, livres ou escravos, que suspendiam suas tarefas a partir do dia anterior à festa de Reis. Reuniam-se cedo, formando cortejos que consistia de caixões de madeira carregados pelo grupo festejante e, sentado sobre ele uma pessoa conduzindo uma bandeira. Caminhavam improvisando cantigas em ritmo de marcha, e os foguetes eram ouvidos em grande parte da cidade.
Século XVIII - Os Maracatus de Baque Virado ou Maracatus de Nação Africana, surgiram particularmente a partir do século XVIII. Melo Morais Filho, escritor do século passado, no seu livro "Festas e Tradições Populares", descreve uma Coroação de um Rei Negro, em 1742. Pereira da Costa, à página 215 do seu livro, "Folk Lore Pernambucano", transcreve um documento relativo à coroação do primeiro Rei do Congo,
realizada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, da Paróquia da Boa Vista, na cidade do Recife. Os primeiros registros destas cerimônias de coroação, datam da segunda metade deste século nos adros das igrejas do Recife, Olinda, Igarassu e Itamaracá, no estado e Pernambuco, promovidas pelas irmandades de NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS e de SÃO BENEDITO.
Século XIX - O carnaval do Recife era composto de diversas sociedades carnavalescas e recreativas, entre todas destacava-se o Clube Internacional, chamado clube dos ricos, tinha sua sede na Rua da Aurora, no Palácio das Águias. A Tuna Portuguesa, hoje Clube Português, tinha sua sede na Rua do Imperador. A Charanga do Recife, sociedade musical e recreativa, com sede na Avenida Marquês de Olinda e a Recreativa Juventude, agremiação que reunia em seus salões a mocidade do bairro de São José. O carnaval do início deste século era realizado nas ruas da Concórdia, Imperatriz e Nova, onde desfilavam papangus e máscaras de fronhas (fronhas rendadas enfiadas na cabeça e saias da cintura para baixo e outra por sobre os ombros), esses mascarados sempre se apresentavam em grupos. Nesses tempos, o Recife não conhecia eletricidade, a iluminação pública eram lampiões queimando gás carbônico. Os transportes nos dias de carnaval vinham superlotados dos subúrbios para a cidade. As linhas eram feitas pelos trens da Great Western e Trilhos Urbanos do Recife, chamados maxambombas, que traziam os foliões da Várzea, Dois Irmãos, Arraial, Beberibe e Olinda. A companhia de Ferro Carril, com bondes puxados a burros, traziam foliões de Afogados, Madalena e Encruzilhada. Os clubes que se apresentaram entre 1904 e 1912 foram os seguintes: Cavalheiros de Satanás, Caras Duras, Filhos da Candinha e U.P.M.; este último criado como pilhéria aos homens que não tinham mais virilidade.
O Corso - Percorria o seguinte intinerário: Praça da Faculdade de Direito, saindo pela Rua do Hospício, seguindo pela Rua da Imperatriz, Rua Nova, Rua do Imperador, Princesa Isabel e parando, finalmente na Praça da Faculdade. O corso era composto de carros puxados a cavalo como: cabriolé, aranha, charrete e outros. A brincadeira no corso era confete e serpentina, água com limão e bisnagas com água perfumada. Também havia caminhões e carroças puxadas a cavalo e bem ornamentadas, rapazes e moças tocavam e cantavam marchas da época dando alegre musicalidade ao evento. Fanfarras contratadas pelas famílias, desfilavam em lindos carros alegóricos.
Escrito por Claudia M. de Assis Rocha Lima
Acompanhando o sistema bancário mundial, também o BCP viu a sua cotação atingir mínimos históricos, cotando na ordem dos 60 cêntimos por acção. Usando um anglicismo, estamos perante um verdadeiro "penny stock".
Os seus resultados anuais foram o que se sabe, lucro, grande, mas a atingir uma queda de 60%. Certo que foi penalizado pelas imparidades e pelos resultados externos, nomeadamente o sr. zloty (dizia Wojciech Kaczorowski: “The drop in the zloty’s value had an impact on corporate loans,” )... Por outro lado, tendo sido afastados os verdadeiros banqueiros (Engº Jardim Gonçalves, Drs. Paulo Teixeira Pinto e Filipe Pinhal, resistem apenas os directores-gerais colocados pelo governo socialista e umas figuras sinistras que contribuiram para a queda do maior Banco privado português... Virá por aí uma nacionalização?
A extenuante rotina dos ataques japoneses e do bombardeio pelo "Expresso de Tóquio" até a conquista final da ilha.
À batalha da crista de Lunga seguiu-se um período de calma. Os americanos dedicavam-se a diversas tarefas no acampamento. Quando não chovia, iam lavar as suas roupas impregnadas de suor, em um rio situado a 1.500 metros do aeródromo. Dali podiam ver, na outra margem, os japoneses, que tornavam banho e usavam sabonetes, cujo forte perfume atravessava o rio. Também tinham que suportar os toca-discos nipônicos, que repetiam incessantemente a canção "Home, sweet home" e, às vezes, para grande surpresa sua, os interpelavam, mencionando os seus nomes. Os bombardeiros japoneses de grande altitude - que continuavam a aparecer irregularmente - atiravam, juntamente com as bombas, panfletos de propaganda cujas capas exibiam lindas raparigas nuas e de opulentas formas. Mas estas imagens já não sugestionavam os soldados americanos, enfraquecidos pela malária e pela disenteria. Ficavam coladas, pela chuva ao solo esponjoso e a selva apodrecia aqueles corpos nus traçados no papel ainda mais depressa do que os corpos de carne. Chegou, por fim, o grande comboio no qual se perdeu o Wasp. Trazia víveres, remédios, canhões, munições e milhares de fuzileiros com uniformes novos.
Em fins de setembro, os japoneses, apesar de todos os esforços norte-americanos, tinham desembarcado em Guadalcanal uma divisão inteira. A situação tornou-se inquietante. Sem recursos suficientes para empreender uma ação decisiva (havia excessivo número de navios de grande tonelagem em reparo), o Almirante Ghormley resolveu, não obstante esse fato, assestar um rude golpe no "Expresso de Tóquio".Três cruzadores pesados, dois ligeiros e cinco destróieres, sob as ordens do Contra-Almirante Scott, postaram-se ao sul de Guadalcanal. A aproximação do "Expresso" foi assinalada na tarde de 11 de outubro. Excepcionalmente numeroso, era constituído por destróieres - que navegavam à frente - quatro ou cinco cruzadores e, atrás, sete ou oito transportes. Quando caiu a noite, a esquadra norte-americana rodeou Guadalcanal pelo noroeste, formando em linha de combate diante do Cabo Esperança.
Acabava de virar para oeste e navegava a 25 nós quando o "Expresso" surgiu, perpendicularmente a ela. Os japoneses sofreram uma surpresa tão completa como a dos americanos na Batalha de Savo. O cruzador pesado nipônico, considerado o objetivo nº 1, afundou com uma brecha no casco, iluminado por chamas fulgurantes. Os japoneses demoraram dez minutos a responder ao fogo dos americanos e, em menos de cinco, tinham desaparecido quatro dos seus navios. Finalmente, ouviu-se o estampido dos seus canhões. Afundaram um destróier norte-americano e avariaram seriamente um cruzador ligeiro, mas foram obrigados a retirar-se, com a perda de três ou quatro cruzadores, quatro ou mais destróieres e um transporte.Em 12 de outubro, 6.000 soldados dos Estados Unidos desembarcaram em Guadalcanal, quatro lanchas torpedeiras (punhais destinados ao "Expresso de Tóquio", se acaso se atrevesse a voltar), fundearam em Tulagi. Os fuzileiros respiraram aliviados, mas fizeram-no depressa demais. No dia seguinte tornou-se evidente que os japoneses consideravam a sua derrota do Cabo Esperança como um "pequeno incidente". A escolta do "Expresso de Tóquio" integrava, nessa noite, dois couraçados, um cruzador e oito destróieres. O aeródromo foi bombardeado durante hora e meia e a maioria dos aviões pulverizados.
Retomaram o seu ataque na noite seguinte, com cruzadores e destróieres. O número de aviões existente em Guadalcanal ficou reduzido a um, enquanto o "Expresso" continuava a desembarcar tropas e artilharia, prosseguindo, com mais audácia do que nunca, os seus terríveis bombardeios noturnos. A máquina japonesa parecia, agora, de tal modo reforçada, que já coisa alguma podia fazê-la parar. A partir do dia 20, as tropas recém-desembarcadas principiaram a "exercer uma forte pressão sobre as linhas norte-americanas", as quais se encontravam agora sob o fogo dos canhões japoneses instalados no Monte Kayo. A 23, mal baixou a noite, o "Expresso de Tóquio" iniciou o mais violento bombardeio de toda a campanha. Os americanos compreenderam que desta vez não se tratava de fustigar as suas linhas, mas sim de uma "preparação" conforme todas as regras. O ataque terrestre desencadeou-se logo que terminou o bombardeio, à meia-noite e um minuto. Os canhões do Monte Kayo formaram uma cortina de fogo, atrás da qual avançaram os carros, seguidos pela infantaria. Quatro vezes os japoneses atacaram e quatro vezes foram repelidos.
Ao amanhecer, em plena selva, numa atmosfera quase irrespirável, por causa da fumaça dos carros destruídos, investiram novamente. Vandegrift lançou no combate todos os seus efetivos; não só os fuzileiros, mas também a infantaria desembarcada no dia 12; e fez vir ainda, para os apoiarem, os aviões ocupados em bombardear concentrações de navios de carga e de transporte japoneses. O ataque foi outra vez repelido.A 25, pela manhã, o "Expresso" voltou, efetuando novos desembarques no Cabo Esperança. De noite, recomeçou o canhoneio, ainda mais violento do que na véspera. Alguns dos americanos soluçavam: "Meu Deus, será possível que nunca mais acabam com isto?" Não houve qualquer intervalo entre a preparação da artilharia e o novo ataque. O bombardeio transformou-se simplesmente em cortina de metralha para proteger o avanço dos carros japoneses.
"Durante a noite de 25 para 26 de outubro, a ofensiva terrestre inimiga atingiu o máximo de intensidade". Os veteranos nunca tinham suportado nada semelhante. Abriu-se uma brecha na frente norte-americana e os japoneses apoderaram-se de parte do aeródromo. Ao amanhecer a batalha fragmentara-se em combates entre pequenos grupos de homens esgotados. Alguns americanos encontravam-se num estado muito próximo do desespero; mas a resistência nervosa dos japoneses não estava menos abalada.Durante o dia Vandegrift encurtou a frente, falou às suas tropas, e, com um regimento de fuzileiros à frente, desencadeou um contra-ataque. Queria libertar o aeródromo e repelir inimigo até à entrada da selva, mas os japoneses não retrocederam um centímetro sequer. Os 2.200 nipônicos que defendiam o aeródromo foram exterminados sem se renderem. Henderson Field, a "posição-chave" de Guadalcanal, tinha sido reconquistada. Apesar disto, a situação das tropas de Vandegrift era quase desesperada, a infantaria japonesa, desembarcada na véspera, não havia entrado ainda em ação e uma força naval japonesa, composta por quatro couraçados, três porta-aviões, cruzadores pesados e ligeiros, destróieres, transportes e barcos auxiliares, no total de quarenta navios, aproximava-se de Guadalcanal. O Almirante Kinkaid - que comandava uma nova força-tarefa norte-americana - sai, então, ao seu encontro com o Hornet e o Enterprise.
A 26 de outubro trava-se a Batalha de Santa Cruz; os japoneses perdem dois porta-aviões, o Hornet é posto a pique; vários navios dos Estados Unidos ficam avariados, incluindo o Enterprise. Mas os japoneses retiram-se uma vez mais, renunciando a apoderar-se de Guadalcanal numa ação decisiva.Há pesadelos nos quais se tem a impressão de que tudo volta a principiar de novo, interminavelmente; debatemo-nos neles e avançamos à custa de esforços terríveis, compreendendo angustiadamente que nunca saímos, afinal, do mesmo lugar... Assim Verdun. Assim Guadalcanal. E penso que, talvez, neste ponto, o leitor sinta uma espécie de vertigem, que o Verdun do Pacífico principie a parecer como um túnel, unicamente iluminado por súbitos e fulgurantes relâmpagos, a intervalos regulares.
No dia seguinte à Batalha de Santa Cruz, os americanos desembarcaram tropas em Guadalcanal (o maior contingente depois do primeiro desembarque). Em 30 de outubro o cruzador Atlanta bombardeia as posições japonesas: cabe agora aos amarelos atirar-se ao chão, colar o rosto contra a terra mole da selva. No dia seguinte, os homens dos Estados Unidos atacam. Têm a superioridade numérica e o seu moral está fortalecido. Avançam. Atravessam o Rio Matanikau. Continuam a avançar, "Então isto é que é Guadalcanal?" - perguntam os recém-desembarcados. Esperem um momento... Os japoneses acabam de fortalecer o "Expresso de Tóquio". Desembarcam 1.500 soldados de infantaria naval com material de guerra. Durante o dia 3 de novembro, detêm de novo a ofensiva norte-americana. Reavivam-se os combates terrestres e os americanos tornam a avançar. Os comandos exterminam, na selva, 700 japoneses que batiam em retirada. Os nipônicos deslocam-se para as colinas e o panorama torna-se mais claro. Parece que o pesadelo chega ao seu termo e que os japoneses vão-se ver obrigados a renunciar a Guadalcanal; mas o que fazem realmente é concentrar uma frota em Rabaul! Volta-se ao mesmo ponto.
Ou melhor: quase ao mesmo ponto. Em terra a situação dos americanos é melhor do que antes de Santa Cruz. No mar, pelo contrário, é assustadora. A menos que desistam de Guadalcanal, será preciso que enfrentem forças consideravelmente superiores."A mais encarniçada batalha naval dos tempos modernos" - escreveu um historiador norte-americano a propósito deste encontro decisivo. No Pacífico houve batalhas mais importantes, mas foram aeronavais. Aqui a luta ia-se desenrolando unicamente com o uso de canhões e torpedos e, por assim dizer à queima-roupa, como em Savo e no Cabo Esperança. O mesmo campo de batalha a mesma escuridão.
Em Savo, os americanos foram apanhados de surpresa. No Cabo Esperança, os japoneses tiveram a mesma sorte. Desta vez, não houve surpresa para ninguém. O Contra-Almirante Callaghan dispôs a sua esquadra em linha de combate: os cinco Cruzadores ao centro, quatro destróieres à frente e quatro na retaguarda; formação pouco ortodoxa; mas no meio daquela escuridão, que formação poderia considerar-se ortodoxa e qual se manteria uma vez iniciado o combate? Callaghan sabia perfeitamente que a tática teria pouca importância neste encontro.A meia-noite começou a aproximar-se das águas do canal entre Guadalcanal e Flórida, falando pelo microfone às tripulações dos seus navios. A 1h a estação de radar instalada na ilha comunica: "Aí estão!" Callaghan continua a avançar. A 1h 30min, o primeiro barco japonês acende os seus refletores. Callaghan deu ordem de fogo.
A batalha naval que se iniciou agora foi depois denominada, simplesmente, Batalha de Guadalcanal. Dura de 11 a 15 de novembro. Constituiu uma vitória decisiva para os norte-americanos, que fizeram fracassar a Armada japonesa a caminho de Guadalcanal."Apesar das graves baixas que nela sofremos, a Batalha de Guadalcanal foi uma das vitórias decisivas. A partir de então, as nossas posições nas ilhas meridionais do Arquipélago das Salomão não voltariam a ser ameaçadas seriamente". Tais as palavras do Almirante King.Entre esta vitória naval e a ocupação total da ilha decorreram ainda quase três meses. Depois desta série de combates, os japoneses não tornaram a realizar qualquer ofensiva importante. Guadalcanal deixara de ser um teatro de operações navais.
Em terra, os americanos progrediram lentamente. Como andar depressa naquela selva? Além do mais, já não havia a mesma urgência. Os fuzileiros navais foram substituídos por soldados de infantaria que passaram, certamente, dias difíceis, mas de modo algum comparáveis ao pesadelo dos três primeiros meses. Agora, os soldados que vinham render os seus companheiros, bem como as provisões, chegavam com regularidade. No céu, todos os aviões que se viam eram norte-americanos. O "Expresso de Tóquio" voltava de longe em longe, mas furtivamente, sem se demorar. Durante os primeiros dias de fevereiro pareceu mais numeroso e mais assíduo do que era habitual. Que aconteceria? Provocou inquietação. Mas não por muito tempo: o "Expresso" vinha retirar os últimos japoneses de Guadalcanal. A 9 de fevereiro de 1943, pela manhã, a ilha infernal era dos Estados Unidos.
Fontes deste artigo:
Grandes Crônicas da Segunda Guerra Mundial - Georges Blond - Seleções
Guadalcanal.
2/ "Gang amordaça e bate em idosos (mais aqui)"
3/ "Gang ataca namorados (mais aqui)"
4/ "Assalto a casal acaba em violação (mais aqui)"
5/ "Baleado em assalto a casa (mais aqui)"
6/ "Nova vaga de assaltos a farmácias (mais aqui)"
7/ "Idosos sequestrados três horas no WC de casa (mais aqui)"
8/ "Farmácia assaltada à mão armada em Alfena (mais aqui)"
Este túnel na Rússia é o mais longo dentro de uma cidade na Europa. Sobre o túnel corre um rio, que deixa escapar água em alguns pontos. Quando a temperatura alcança 38 graus negativos, como aconteceu neste inverno, o piso congela e o resultado é este vídeo, feito com a câmara do túnel. Em especial notem o autocarro !!!
Via Nortadas
Holding Back The Years
Apresentou-se na firma de colocação de mão-de-obra.
Após horas na fila de desempregados,
chegou a sua vez de ser entrevistado:
- Sabe fazer o quê?
- Bem, entendo de construção civil, meu pai trabalhava no ramo.
Gosto de culinária e acho que não me daria mal na agricultura.
- Hum, Hum. O que tem feito ultimamente?
- Sou andarilho, espalho novas idéias e boas notícias.
- Ora, isso tudo é muito vago.
Quero saber quais são as suas aptidões.
- Sou bom em recursos humanos.
Sei organizar grupos e incentivar pessoas.
- Considera-se um homem dotado de espírito de competitividade?
- Sou mais pela solidariedade.
Gosto de somar esforços, unir o que está dividido,
quebrar distâncias, incluir os excluídos.
- Na área da saúde, tem algum conhecimento?
- Sim, às vezes faço curas por aí.
- Isso é exercício ilegal da medicina.
Só os médicos e os medicamentos cientificamente
comprovados podem curar.
Ou será que você também embarcou nessa onda
de que meditação cura?
- É, meditação traz boa saúde.
É o meu caso.
Medito todas as manhãs ou ao anoitecer.
Às vezes passo toda a noite meditando.
E, como vê, gozo de muito boa saúde.
- Que mais sabe fazer?
- Sei pescar, preparar anzóis, monitorar
uma embarcação e até assar peixes.
- Bem, no momento não há procura neste ramo.
Os japoneses já ocuparam todas as vagas.
Se fosse escolher uma profissão, qual seria?
- A de publicitário. Creio que sou bom de propaganda.
- Que tipo de produto gostaria de vender?
- A felicidade.
- A felicidade?
- Sim, como o senhor escutou.
- Meu caro, a felicidade é o bem mais procurado do mundo.
É uma demanda infinita.
É o que todo mundo busca.
Só que ninguém ainda descobriu como oferecê-la no mercado.
O máximo que temos conseguido é tentar convencer
que ela resulta da soma dos prazeres.
- Como assim?
- Se você usar esta roupa, tomar aquela bebida,
passar no cabelo aquele produto, viajar para tal lugar,
você haverá de encontrar a felicidade.
- Mas isso é enganar a freguesia.
A felicidade não se confunde com nenhum bem de posse.
Ela só pode ser encontrada no amor.
- Bela teoria!
E pensa que as pessoas não têm medo de amar?
- Têm medo porque não têm fé.
Se acreditassem em alguém e em si mesmas, amariam despudoradamente.
- Vejo que você é mesmo bom de lábia.
Quer um emprego de vendedor de cosméticos?
- Prefiro não vender ilusões.
Melhor oferecer esperanças.
- Esperanças? Do jeito que o mundo está?
Cara, trate de ganhar seu dinheiro.
Hoje em dia é cada um por si e Deus por ninguém.
- Não penso assim.
Se houver esperança de um futuro melhor,
haverá indignação frente ao presente injusto.
Então as pessoas haverão de mudar as coisas.
- Pelo que vejo você gosta de política.
- Não sou político, mas exerço o meu direito de cidadania.
Defendo os direitos dos pobres.
- Desconfio que você é um desses vagabundos
utópicos que nas praças divertem os jovens aos domingos.
Você bebe?
- Só vinho.
- Como é o seu nome?
- Jesus, mas pode me chamar de Emmanuel.
® Frei Roberto
Via Renovar o Porto