Uma jornada foi o suficiente para desfazer todas as considerações sobre a eficácia dos sistemas tácticos, a relevância dos treinadores ou a importância dos jogadores que preencheram o defeso e para devolver o protagonismo aos verdadeiros decisores: os árbitros. De tal forma que já há quem faça contas aos pontos que uns têm a mais e outros a menos por causa dos apitos que se ouviram ou que ficaram por se ouvir. Claro que cada um faz a soma que entende. Há os que somam os penáltis que deviam ser repetidos até entrarem aos penáltis que terão ficado por marcar, mas subtraem as cotoveladas e as entradas a pés juntos que deviam ter dado expulsões. Curiosamente são os mesmo que, mudando os protagonistas, deixam de ver os penáltis para se concentrarem nos foras-de-jogo mal assinalados no final da partida, sem se preocuparem com lances idênticos na primeira parte. Para alguns clubes, já se percebeu, esta é uma época de tudo ou nada, e a primeira jornada esteve mais perto de nada, o que explica os sinais de um evidente nervosismo perante a urgência de garantir o retorno dos investimentos de risco realizados.
(*) por Jorge Maia, in o Jogo
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