Desde há alguns meses que Manuela Ferreira Leite criou uma simples e fantástica expressão - asfixia democrática - para descrever, de forma pungente, o modo como o tentacular polvo socialista vai tomando conta de tudo e de todos, sobretudo dos que mais se lhe opõem.
Gostaria de fazer uma breve resenha das mais conhecidas "asfixias" a que tivemos - infelizmente - a oportunidade de assistir, nos últimos 4 anos e meio:
ASFIXIA DEMOCRÁTICA
- 7 jornalistas foram processados por José Sócrates pelo facto de fazerem uso de um dos mais basilares princípios democráticos: a Liberdade de Expressão
- José Sócrates desrespeitou, permanentemente TODAS as oposições, dizendo até à exaustão, que os vários partidos não tinham ideias, que só pensavam em criticar o governo e que não tinham qualquer alternativa a apresentar
- Foram afastados vários responsáveis da Administração Pública, APENAS pelo facto de discordarem das opções governamentais! Lembro apenas o caso da Directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, que foi afastada por Correia de Campos, por se recusar a alinhar em actos propagandísticos
- A comunicação social foi ferreamente disciplinada e dividida entre "seguidista" e "rebelde" - no primeiro caso temos o DN (e a RTP), no segundo temos o "Público" (e a TVI)
- A discordância foi transformada em ataque pessoal
ASFIXIA POLÍTICA
- Este governo começou logo por fazer caír o "inconveniente" ministro Luís Campos e Cunha (que se opôs às grandes opções do betão e das obras públicas, como o TGV)
- Os debates quinzenais (uma mera manobra propagandística) na AR foram transformados num mar de "soundbites" governamentais, em vez de serem um momento de esclarecimento das políticas desenvolvidas
- Sócrates, qual Eucalipto, secou o PS ideologicamente e fez com que tudo gerasse à sua volta (no Partido e no Governo)
ASFIXIA ECONÓMICA
- O PS tomou de assalto todas as grandes empresas deste país (públicas e mesmo privadas), por forma a colocar pessoas da confiança do Primeiro-Ministro para que este possa - "paternalmente" - controlar tudo à sua volta: Fernando Gomes (GALP), Rui Cunha (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa), Luís Nazaré (CTT - até 2008), José Penedos (REN), Francisco Cardoso Reis (CP), Carlos Santos Ferreira e Armando Vara (BCP), Pina Moura (Iberdrola e Media Capital) ... etc ... etc ...
Há que ter memória e não esquecer todas estas incidências ...
(*) texto integral retirado do Verdades Portuguesas
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