O coveiro de serviço, igualmente conhecido por Sócrates, esteve aqui ao lado, em Espanha, e desatou a falar em "espaniol", técnico, portanto. Ou seja. Não falou patavina e o sotaque ficava-lhe mesmo muito mal. Certamente que o contrário não aconteceria. Os "hermanos" têm ouvido duro e língua tesa, são uns verdadeiros nabos nas questões linguísticas, por isso o seu primeiro jamais se arriscaria a fazer figura de parvo, que foi isso mesmo que Sócrates fez. Aliás, depois do inglês técnico tirado ao domingo, este "espaniol tecnic" deve ter sido tirado enquanto esperava pelo Papa...
Para além disso foi mostrar a sua verdadeira faceta "alegre": disse que gostava de dançar o tango com Passos Coelho! Ora bem, se a coisa lhe dá prazer e satisfação – e é notório que sim -, então que fale portunhol se for comer umas tapas com Zapatero na Puerta del Sol. Mas que haja alguém que lhe diga que, apesar de até ser verdade que os tugas até têm um certo jeiro para asa línguas, esse não é certamente o seu caso. Fale portanto português e use tradutores. Porque a figura que anda a fazer, em representação do país, só tem uma qualificação possível: provincianismo. Apesar de tudo, não merecemos tão pouco.
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