Falou-nos também da estabilidade económico-financeira como um dos seus desafios para o próximo mandato. Tem alguma explicação para o facto de Fernando Gomes, o responsável por essa área, ter saído da administração da SAD do FC Porto?
Não, não tenho. Ele a mim disse-me que estava cansado, que ia descansar seis meses. Felizmente, descansou mais rápido do que previa porque cessou funções na SAD em Fevereiro e em Março já era candidato à presidência da Liga de Clubes. Saiu contra a minha vontade, mas é uma decisão que tenho de respeitar. Não quero ninguém forçado nem desmotivado a trabalhar no FC Porto. Ele até usou uma frase que é minha: na primeira reunião que eu fiz como presidente, há 28 anos, entre muitas coisas, eu disse que só ficaria enquanto ao acordar me sentisse satisfeito por ir servir o FC Porto. E ele disse-me que já não sentia prazer nem motivação para vir trabalhar na SAD. Tenho de respeitar a sua vontade e a única coisa que espero é que, se ele for presidente da Liga, tenha a mesma motivação que teve nos nove anos que trabalhou no FC Porto.
Não, não tenho. Ele a mim disse-me que estava cansado, que ia descansar seis meses. Felizmente, descansou mais rápido do que previa porque cessou funções na SAD em Fevereiro e em Março já era candidato à presidência da Liga de Clubes. Saiu contra a minha vontade, mas é uma decisão que tenho de respeitar. Não quero ninguém forçado nem desmotivado a trabalhar no FC Porto. Ele até usou uma frase que é minha: na primeira reunião que eu fiz como presidente, há 28 anos, entre muitas coisas, eu disse que só ficaria enquanto ao acordar me sentisse satisfeito por ir servir o FC Porto. E ele disse-me que já não sentia prazer nem motivação para vir trabalhar na SAD. Tenho de respeitar a sua vontade e a única coisa que espero é que, se ele for presidente da Liga, tenha a mesma motivação que teve nos nove anos que trabalhou no FC Porto.
Isso é um incentivo à candidatura de Fernando Gomes à presidência da Liga?
Não. Antes de Fernando Gomes ser candidato tomámos a posição de nos abster de apoiar alguém nas eleições da Liga. Mantemos essa posição, embora haja uma excepção: decidimos expressamente apoiar a candidatura de José Luís Arnaut à presidência da assembleia-geral, até cheguei a propor o nome dele para presidente da direcção, mas disseram-me logo que era impossível. Há alguns dias o próprio José Luís Arnaut ligou-me a perguntar se era seguro que eu apoiava a sua candidatura e eu respondi-lhe que sim. Para a assembleia-geral vamos votar nele. O resto dependerá: há nomes e equipas de que se fala com os quais não podemos concordar.
Está a referir-se a que nomes?
Por exemplo, na Comissão de Arbitragem, se forem os mesmos [Vítor Pereira como presidente], já decidimos que nos vamos abster, tal como para a direcção. Entendo que a forma como a Liga tem tratado o FC Porto não merece o nosso empenhamento neste processo.
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