Villas-Boas foi uma aposta de risco de Pinto da Costa. O Primeiro-Dragão da Nação Azul e Branca abriu-lhe as portas de um Grande Clube. Deu-lhe matéria humana e condições para que um jovenzinho, cujo palmarés foi o de ter acompanhado José Mourinho, pudesse sonhar. Sonhou e concretizou: Supertaça, Campeonato Nacional (sem derrotas), Taça de Portugal e Liga Europa! Retumbante. Aliado a estes triunfos, a certeza de conquistas orientadas por um Dragão de Coração. E tantas formas as juras de amor, que, pensei, teríamos treinador para muitos (e bons) anos. Pensei eu, outros Dragões e até o nosso Grande Presidente. Falso. Há primeira, o moço abancou atrás das libras de uma mafioso russo qualquer. O do costume. Irra. Mas esta forma de sair do meu clube deixa-me completamente desgostoso. Confesso, sem espinhas, a minha azia porque, de certa forma, é como perder uma espécie de campeonato psicológico. É mais uma derrota na minha fé nos homens, na sua palavra, nas suas declarações de indefectível lealdade seja ao que for, afinal meros passes publicitários, de consumo efémero, fachada. Afinal, a cadeira de sonho tranformou-se numa cadeira da treta, ou de rodas, como quiserem. Nestes dias, graças a certos pormenores perfeitamente dispensáveis da mesma novela FC Porto/AVB e a outras questões que nem às paredes confesso, estou que nem posso! Com azia. Derrotado!
1 comentários:
¿Vete a cobrar al Banco de Londres?
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