Já vimos paquistaneses, indianos, moçambicanos, todos pagos a troco de lanche; já vimos bilhetes para o Sea Life no Porto, já vimos pavilhões dentro de pavilhões, para os encurtar e assim parecerem sempre cheios...
Ao lado da extraordinária máquina de propaganda eleitoral do PS, todos os outros Partidos, incluindo o PSD, são quase amadores. Senão vejamos:
- 5 autocarros de 55 lugares em permanência
- um camião tir com palco, régie e ecrã gigante e 3 técnicos
- duas estruturas independentes com equipas de 10 elementos cada uma para montagem e desmontagem de palco, dotado de sistema de som profissional estilo concerto de média dimensão
- 3 bancadas (duas laterais e uma frontal) com capacidade total para 250 pessoas sentadas
- t-shirts, sacos de pano, canetas, calendários, chapéus, edição de 6 jornais de campanha, flyers de todo o tipo e feitio, múltiplos adereços para oferta, autocolantes, etc.
- mobilização constante de dezenas de autocarros – foram pelo menos 20 no comício da Afurada, 25 no de Braga (todos da Transdev) e um número incalculável no comício do Porto.
No meio disto tudo, expliquem-me por favor como é que o PS só prevê gastar 2 milhões de euros na presente campanha eleitoral. E, já agora, quem é que vai pagar o resto…
Fernando Moreira de Sá
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