No domingo, penso que pela primeira vez, não votei no PSD ou em candidatos apoiados pelo PSD. Seria sempre difícil votar em Passos Coelho. Em primeiro lugar porque adoptei o ideal do Movimento Partido do Norte. Fiquei cansado de alimentar os partidos lisboetas, e estou irado contra os deputados eleitos pelos círculos eleitorais Nortenhos. Nada fizeram até hoje, em largos anos de "democracia", a favor das regiões que os elegeram. Nem uma causa, nem um princípio. Nada! Essa mesma causa por mim abraçada levou-me a surgir nestas eleições como candidato à Assembleia defendendo o PDA como independente e na sequência do acordo estabelecido entre as duas organizações, nortenha e açoreana. Isso bastaria, mas por outro lado há algo em Passos Coelho que me incomodou: a sua quota parte na reeleição de Sócrates em 2009, muito por força da sua participação nas guerras intestinas do PSD. Por outro lado, este líder não provocou em mim aquele clique, do tipo, "é este, tenho confiança e fé nas suas acções futuras". Sinceramente não tenho. Depois de Sá Carneiro, que adorava e ainda venero, fui duas vezes enganado, em momentos distintos: uma por Freitas, outra por Cavaco. Chegou. Muito mais depois daquela campanha extraordináriamente falhada, de tiros nos pés, dia sim, dia não... Terrível amadorismo e indecisão.
Estarei atento. Veremos o que vai acontecer, para já, na formação do Governo. O que foi afirmado vezes sem conta vai ser cumprido? O emagrecimento do governo, os dez ministros mais vinte e cinco secretários de Estado... Que finalmente um governo central olhe para o que está estatuído na Constituição e execute o parágrafo mais caro à nossa Gente Nortenha: a Regionalização! O fim do jugo do Terreiro do Paço e dos cortesãos e cortesãs do eixo Lisboa-Cascais. No global, espero obviamente estar enganado, que Passos Coelho não ceda à sacanice saloia do aparelho, partidário e de estado. Que se rodeie dos melhores, independentemente da cor e credo... Caso contrário, estarei do lado posto da barricada, a lutar pelo Norte e cada vez mais, pelo nosso Governo Regional! Chega de centralismos e colonialismos.
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