Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O decisivo 2015


O País enfrenta um desafio de responsabilidade e maturidade como há muito não enfrentava. Refiro-me aos eleitores e aos políticos.

28.12.2014 00:30 

2015 é um ano muito importante para Portugal. Por um lado, o País vive um período de ressaca, após a aflição a que chegou. Por outro, enfrenta o desafio de viver livre do programa imposto pelos nossos credores e inicia a aplicação do quinto Quadro Comunitário de Apoio. E isto acontece num ano em que seremos chamados a escolher uma nova Assembleia da República, da qual resultará um novo Governo. Neste quadro, o País enfrenta um desafio de responsabilidade e maturidade como há muito não enfrentava. E, quando me refiro ao País, refiro-me aos eleitores, mas também à classe política e aos partidos. O descrédito em que caíram e a desconfiança que os portugueses demonstram perante a gestão dos bens públicos atingiram limites perigosos. É, por isso, especialmente importante que, na campanha eleitoral, os políticos se portem responsavelmente e percebam que o tempo da demagogia acabou. A margem para que o País possa errar é nula e a tolerância do povo esgotou-se. Se os partidos do arco do poder não conseguirem encontrar um discurso de responsabilidade, respeito e clareza, então abrirão espaço a movimentos extremistas e populistas que apenas podem adensar o "pântano" da governabilidade. E deixar Portugal nas mãos dos que apenas sabem dizer que tudo está mal, sem apresentar soluções, não nos levará a lado nenhum. Quanto a mim, e tendo sido eleito fora das lógicas e das máquinas partidárias, não esperem outra coisa que não seja manter-me à margem dessas disputas eleitorais. À margem, mas atento, sobretudo ao discurso sobre a urgente descentralização de que o País precisa. Enquanto presidente da Câmara do Porto, acredito que o eleitorado que me deu a responsabilidade de governar o Porto o fez no exercício da mesma liberdade e maturidade democrática com que saberá escolher o próximo Primeiro-Ministro. E que o fará tendo bem presente que o País não tem fôlego para cair no abismo onde esteve prestes a despenhar-se, nem pode viver afogado no centralismo. 

Fim de ano no Porto 
A ideia é que o Fim de Ano no Porto deixe de ser uma alternativa, para se tornar num "must". Essa é a aposta da Câmara Municipal ao montar na Avenida dos Aliados uma grande festa, com os Clã, os Expensive Soul e Fernando Alvim. Os espectáculos começam às 22h30, e à meia-noite prometo um grande espectáculo de fogo de artifício, este ano com novidades. Referenciar o Porto como destino de Fim de Ano, em concorrência com outras cidades europeias, é o desafio que assumo e que passa. Para já, este ano, esperamos 100 mil pessoas nos Aliados. Não apenas pelo espectáculo, mas, sobretudo, porque é um excelente pretexto para vir ao Porto e ficar no Porto. 

"Bom Natal Porto" 
Esta semana, o post mais comentado na minha página de Facebook foi um simples "BOM NATAL PORTO", colocado ao princípio da tarde de dia 24 com uma imagem minha, acendendo a árvore que se encontra em frente à Câmara Municipal, com a minha neta ao colo. Em poucas horas, mais de 3500 pessoas colocaram um ‘gosto’ e mais de centena e meia comentaram. Foram também muitos os que preferiram deixar mensagens privadas que me sensibilizaram. Esta reacção, tão genuína e sincera como o meu desejo de "bom Natal", mostra que, por vezes, as mensagens mais eficazes são as mais directas e simples e que não vale a pena complicá-las. 

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