Com a ajuda da imprensa, o governo está a ganhar a batalha das ideias. Não importa que fique mais barato aos contribuintes e que o serviço até seja melhor, o que importa é que “o dinheiro dos contribuintes não é para ir para colégios privados”, mesmo os que andam a prestar serviço público de qualidade há décadas. Não importa que apenas uma ínfima parte do custo do serviço educativo esteja nos edifícios, o que importa é que há ali uma escola pública ao lado e não queremos “duplicação de serviços”. Com o enviesamento da imprensa, com a ajuda de comentadores e políticos com dinheiro para colocar os seus filhos em escolas privadas, o ensino público ficará mais pobre no próximo ano. A FENPROF ganhará mais uns súbditos, a elite política e comentadora continuará a colocar os filhos em escolas privadas e o filho da sopeira que andava no colégio de Lamas voltará ao lugar onde “pertence”: a escola pública.
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