Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Feliz Natal e um Bom Ano Novo


...e este blogue vai de férias (yes, yes, yes!) até à alvorada do novo Ano.
Boas Festas a todos!!!

O meu VOTO de Boas Festas

Kosta de Alhabaite além fronteiras


Maravilhosa Internet

Um livro interactivo bem mordaz e actual com uma narrativa de Natal.


Quaresma: este "menino" vale ouro.
É claramente uma grande mais valia no plantel do FCPorto. Mais um golo fabuloso a juntar a outros.
Já aqui referi o prémio da Eurosport para o melhor golo do ano da sua autoria, bem como o segundo melhor, marcado pelo Hugo Almeida. Para quem não os viu deixo aqui uns links para delícia dos olhinhos...
Golo do Quaresma frente ao Rio Ave
Golo do Hugo Almeida frente ao Inter

A vida é bela

Porque a Vida é Bela, fica aqui a Receita para um Ano Feliz ...

Tome 12 meses completos.
Limpe-os cuidadosamente de toda a amargura, ódio e inveja.
.Corte cada mês em 28, 30, ou 31 pedaços diferentes,
Mas não cozinhe todos ao mesmo tempo.

Prepare um dia de cada vez com os seguintes ingredientes:

- Uma parte de fé
- Uma parte de paciência
- Uma parte de coragem
- Uma parte de trabalho

Junte a cada dia uma parte de esperança, de felicidade e amabilidade.
Misture bem, com uma parte de oração,
Uma parte de meditação e uma parte de entrega.
Tempere com uma dose de bom espírito,
Uma pitada de alegria e um pouco de acção, e uma boa medida de humor.
Coloque tudo num recipiente de amor.
Cozinhe bem, ao fogo de uma alegria radiante.
Guarneça com um sorriso e sirva sem reserva.

O Amor ...

O amor é um bicho
Que nos come a solidão
O amor é uma flor
Que cantou uma canção
O amor é uma casa
Onde nunca estamos sós

O amor é um bicho
E eu cá sou uma noz
O amor é um barco
Que nunca vai afundar
O amor é um avião
Que nunca vai aterrar

O amor é um disco
Que não para de girar
O amor é um livro
Que nunca há-de acabar
O amor é uma janela
Que só dá para o coração

O amor é um telheiro
Que nos protege da monção
O amor é um guarda chuva
Onde cabe sempre mais um
O amor não é dinheiro
não precisa de nenhum

O Amor Somos Nós

Vídeo

Que susto!: uma selecção divertida de apanhados.

Jogo

Frozen Bubble: o jogo ideal para perder tempo!

Banana-Strip

Objectos - um dos Blogs mais divertidos e criativos que conheço!

Bocage - 200 anos sobre a sua morte


Fez ontem 200 anos que morreu Bocage
Poeta português entre os maiores. Brigão, é ainda hoje mal conhecido. Em 1779, Bocage é cadete no 7º de Infantaria de Setúbal. Acaba por partir para Goa. Admirava Camões e sentia-se irmanado com ele nas desventuras amorosas e nas viagens pelo Oriente, tendo estado em Damão e Macau. Pré-romântico, foi amigo da Duquesa de Alorna e de Filinto Elísio, todos da Nova Arcádia. Em 1790, estava de regresso a Lisboa, que era onde se sentia bem. Ao aproximar-se a hora da morte, escreveu: (...) Rasga meus versos. Crê na eternidade.
"Do essencial da vida do poeta podemos mencionar o facto de ser natural de Setúbal, tendo partido muito jovem ainda para o Oriente onde permaneceu alguns anos. De regresso a Portugal entrou para a Nova Arcádia com o nome de Elmano Sadino. Em breve, porém, satirizava os seus membros; acusado de revolucionário veio a ser preso. Faleceu com apenas 40 anos.A sua obra é constituída por todos os géneros poéticos em curso no seu tempo, mas foi no soneto que deixou o melhor de si próprio; nas suas composições combina elementos neoclassicistas com o gosto pelo pré-romantismo. A solidão, o sofrimento, o amor-ciúme, o belo-horrível, a morte, são alguns dos temas que trata, de acordo com o próprio infortúnio da sua vida".

Vem aí o ET !

A comunidade científica anda muito intrigada com a descoberta de um enigmático "objecto" (o uso deste termo já é muito significativo) no limite do sistema solar, para além de Neptuno.
Para já o estranho "objecto" que se move numa órbita circular quase perfeita foi baptizado com o nome "Buffy"... o que também não é muito tranquilizador.

Podem ler aqui a notícia completa

Estamos a cair em tudo!!!

«O director do Instituto de Alcoologia, José Barrias, revelou hoje, em Coimbra, que Portugal ocupa o oitavo lugar no consumo mundial de álcool per capita, tendo descido dos lugares de topo da tabela.
"Portugal desceu dos lugares cimeiros da tabela, onde se encontrava atrás apenas de países como a França e o Luxemburgo, ocupando agora, segundo os dados mais recentes, o oitavo lugar no consumo per capita", afirmou durante uma sessão subordinada ao tema "Clínica das Toxicodependências: Estratégias e Desafios", realizada no âmbito do Congresso Nacional de Psiquiatria e Saúde Mental.
Na perspectiva do psiquiatra, esta descida de Portugal do topo da tabela do consumo mundial de álcool deve-se a "uma maior consciencialização" sobre os perigos da ingestão excessiva e à passagem para o domínio da saúde pública do conjunto de problemas ligados ao álcool.
Mesmo assim, 70% dos portugueses consome álcool diariamente e cerca de um milhão ingere este produto em excesso, metade dos quais são considerados dependentes, adiantou, em declarações à agência Lusa à margem da sessão.
Na sua perspectiva, "a indústria vai no sentido da oferta, ajuda a intensificar o consumo e os poderes públicos ainda não conseguiram ter um diálogo construtivo", definindo uma política global e pondo termo a "políticas avulsas".
Por outro lado, o fundador do Instituto de Alcoologia teceu críticas ao "não cumprimento das leis existentes" sobre o álcool, nomeadamente no que diz respeito à publicidade, prevenção rodoviária ou venda de bebidas alcoólicas perto de escolas ou a menores.
Segundo José Barrias, um consumo aceitável de álcool é o de três unidades (copos) por dia para as mulheres e de cinco unidades para os homens.»

in Rádio Renascença

Olha-me este mouro!



Era assim que António Borges queria o Aeroporto de Pedras Rubras!
Diz ele que o que lá está agora é um gigante inútil. Criticou também a construção da Casa da Música. Não lhe deu para falar dos dois gigantes estádios de futebol afastados 3kms na capital, ou então do CCB ou da casa da mãezinha dele.

Espero que este palerma mouro, candidato a ser líder do PSD, se preocupe em voltar aos EUA e deixar de palrar como se fosse alguém neste País.

Itália: manifestação contra TGV

Milhares de pessoas estão contra a construção de uma linha de alta velocidade entre Turim e Lyon devido a questões ambientais e de saúde.

Várias dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Turim, noroeste da Itália, contra a construção de uma linha de alta velocidade entre esta cidade e Lyon (França), por questões que se prendem ao meio-ambiente e saúde.
Cerca de 50.000 pessoas, de acordo com os organizadores, e 30.000 segundo as forças de segurança, participaram na marcha, que decorreu de forma pacífica nas principais artérias de Turim e sob observação de 2.000 polícias


no
Portugal Diário

Hummm, OTA? TGV? hello? manif?

Os eléctricos regressam ao centro do Porto

Com a conclusão das obras municipais de beneficiação da Rua Alberto Aires Gouveia é finalmente possível a instalação da linha do eléctrico, entre o Jardim do Carregal e a Rua da Restauração, e o regresso do «velho» eléctrico ao centro da cidade. Esta obra vai servir para ligar a zona baixa da cidade, em Massarelos, à zona alta, prevendo-se que possa constituir um importante meio de transporte para toda aquela área envolvente.

Depois da ligação da Cordoaria até ao Hospital de Santo António, faltava apenas concluir o troço entre o Jardim do Carregal e a Rua da Restauração para fechar o anel. Assim, o eléctrico passará a fazer o circuito entre a Rua da Restauração, Jardim da Cordoaria, Parada Leitão, Quartel da GNR do Carmo, frente do Hospital de Santo António, Rua do Dr. Tiago de Almeida e finalmente a Rua Alberto Aires Gouveia, entroncando novamente na Rua da Restauração até Massarelos.

Retirado do site da
CMP

Estacionamentos mais caros




As autarquias da Área Metropolitana do Porto serão obrigadas a implementar, a partir do próximo ano, medidas severas para combater a poluição no centro das cidades. A luta terá de ser travada principalmente contra o tráfego automóvel, um dos maiores responsáveis pela concentração de poluentes no ar. A exigência parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN) que defende, entre outras medidas, o aumento "significativo" dos preços nos parques de estacionamento dos centros urbanos para dissuadir a utilização do carro. O futuro passa por deixar a viatura na periferia.

Elogio da excelência



"O canal televisivo Eurosport elegeu os melhores golos do ano no futebol europeu. O golo de trivela do dragão Quaresma frente ao Rio Ave foi o grande vencedor. A segunda posição coube a outro golo azul e branco: o de Hugo Almeida, em Milão, frente ao Inter". No Diário Digital.

Pela mão ... dos árbitros



Será que o Benfica não consegue ganhar um jogo sem a ajuda do árbitro?

É que, tal qual como na época passada, já começa a dar nas vistas, que Diabo!

Uma vergonha

> Duas vitórias arrancadas a ferros pela arbitragem é o saldo da equipa encarnada nas 2 últimas jornadas. Quando a equipa está aflita, o que tem acontecido frequentemente, os árbitros fazem o seu papel: inventam faltas a favor dos de sempre, ignoram as regras, ficam cegos perante os lances decisivos que redundam em golos encarnados.
Actuam assim porque podem. Porque sabem que ficarão sempre impunes. Que neste país de conluios e compadrios, os dirigentes da arbitragem, da Liga, a imprensa e tudo o resto, desculparão o indesculpável e em uníssono jurarão que «o lance é apenas duvidoso» ainda que ninguém tenha dúvidas.
Nuno Gomes ajeitou a bola «com a parte lateral do peito com o braço à ilharga» - assim cuspiu, desonestamente, um comentador da TVI a fazer de "justificador" de serviço. As imagens mostravam que não, que foi mão, mas isso não importa. O país encarnado dirá sempre aquilo em que, com toda a certeza, os mais tolos acabarão, até, por acreditar.
Porque o país foi educado assim e creio que já atingimos o ponto de não retorno. O terceiro-mundismo tem muitos rostos.
Entretanto, na televisão pública dá um filme sobre o milagre das aparições de Fátima. Na RTP Memória alguém guincha um fado.
Nada a fazer, Portugal está igual a si próprio.

in Blasfémias

O «off-shore» da Luz

Artigo extraído da coluna "Canto Directo", inserido no Jornal A Bola, autoria de JOSÉ ANTÓNIO LIMA:
Para quem ainda tivesse dúvidas, o jogo Benfica-Nacional do passado sábado veio desfazer todas as incertezas: o Estádio da Luz converteu- se numa zona franca, na qual não se aplicam muitas das regras que regem os restantes espectáculos de futebol a nível interno ou internacional. O terreno benfiquista transformou- se num autêntico offshore. Onde vigoram regras próprias e especiais, onde são permitidas as mais variadas e surpreendentes excepções às leis gerais do futebol: cargas de cotovelo (não sancionadas) para todos os gostos, faltas atacantes convertidas em livres perigosos à entrada da área, cargas à vontade sobre os guarda-redes na zona (noutros estádios proibitiva…) da pequena área, cartões amarelos mostrados não aos infractores mas a quem sofre faltas, etc. Umverdadeiro festival de fuga aos regulamentos e de benefícios arbitrais. Um off-shore capaz de rivalizar com os estatutos de excepção que vigoram nas ilhas Caimão ou na zona franca da Madeira de Jardim.
No ilustrativo jogo da Luz com o Nacional, aos 37 minutos da primeira parte já havia quatro jogadores da equipa visitante amarelados. Por faltas inócuas a meio-campo, por cargas sofridas (como uma cotovelada da defesa benfiquista sobre Cléber, que reverteu em amarelo… para o jogador madeirense), por pura intimidação. Na segunda parte, viriam mais três cartões amarelos (um deles, inacreditável, a Goulart, mal acabado de entrar em jogo) até chegar o golo irregular do Benfica. Depois do golo, com o problema resolvido, o árbitro compensaria a desequilibrada balança com um segundo amarelo a Alcides e um cartão a Nuno Gomes em tempo de descontos.
No exemplar jogo da Luz com o Nacional foi oficializada uma novidade nas leis do futebol: a nova «carga de cotovelo». Luisão afastou Cléber de uma jogada, via cotovelo, e viu o opositor ser punido. Anderson derrubou Miguelito dentro da área, empurrando-o com o braço e lançando-o ao chão com a pressão do cotovelo no peito e viu os infinitamente generosos comentadores televisivos admitirem que o gesto podia ser interpretado como «carga de ombro ». Nuno Gomes disputa bolas altas recuando de costas para cima dos adversários e afastando- os com os cotovelos, para depois se deixar cair desamparado no relvado e ganhar livres em posições privilegiadas. Luisão salta com os cotovelos em cima dos guarda-redes ou dos atacantes da equipa adversária com a mais absoluta e espantosa das impunidades e ainda acaba elogiado pela forma «fria e calculista» como faz esse tipo de faltas (e como se «vingou » de uma mais do que discutível carga na área madeirense). No educativo jogo da Luz com o Nacional, até o tardio e arrancado a saca-rolhas golo do Benfica precisou de uma dupla irregularidade para se consumar.
Nasceu de uma falta inexistente sobre Mantorras que o árbitro se apressou a assinalar e só foi possível graças a uma claríssima falta de Luisão na pequena área, impedindo com o cotovelo o guarda-redes de defender a bola, que o árbitro teve a gentileza de ignorar.
Já aqui escrevi, mais de uma vez, que não devem ser os árbitros mas sim os jogadores a ocuparem o espaço das análises e o centro dos debates. Ainda que o mais fácil, o mais primário e o mais cómodo seja descarregar nas arbitragens a frustração das derrotas ou a desilusão dos títulos não conquistados.
Os erros de arbitragem são, na maioria dos casos, naturais e inevitáveis. O ângulo de visão limitado, entre um amontoado de jogadores, as simulações de faltas fictícias, a decisão que tem de ser tomada em fracções de segundos, a deslocação rápida e por vezes milimétrica dos avançados em relação à última linha de defesa – são factores que, todos eles, tornam complexo e de difícil julgamento o desempenho dos árbitros. Que não têm, como amaioria dos adeptos frente a uma televisão, quatro e cinco repetições de cada lance polémico, de várias perspectivas e em câmara lenta…
Mas uma coisa é perceber-se que um árbitro erra sem intencionalidade, como aconteceu no Arsenal-Chelsea deste domingo, deixando passar umpenalty sobre Drogba ou anulando mal umgolo no limite do fora-de-jogo ao Arsenal. Outra coisa é ter-se a noção clara, como aconteceu no Benfica- Nacional logo após 20 ou 30 minutos de jogo, de que estávamos perante uma dualidade de critérios notória e sem disfarce. Que a carga de Anderson sobre Miguelito dentro da área (22 m) ou o derrube do mesmo Anderson sobre Antic, que se isolava frente a Quim (25m), teriam dado, se tivessem ocorrido no outro lado do campo, na área do Nacional, origemmais que certa a umpenalty e a um cartão vermelho. Tudo o mais até ao final do encontro, dos amarelos a esmo às faltas forçadas, só confirmou essa dualidade, essa entorse à verdade futebolística. A culminar no golo duplamente irregular sancionado aNuno Gomes.
Manuel Machado, treinador do Nacional, que é uma pessoa cordata e civilizada, diria apenas, no final do jogo, que saía da Luz «com aquela sensação de chegar junto ao carro e ele estar arrombado e subtraído de alguns valores». Calcule-se o que teria afirmado, se fosse o Benfica a vítima de tal arbitragem, uma pessoa de fino trato e refinada linguagem como José Veiga. Ou Luís Filipe Vieira.

Snowfun


Usem a imaginação e criem o vosso boneco ou os vossos bonecos de neve: Snowfun.

O Natal ... Negro


Vejam só este site sobre o tema dos Natais miseráveis, quanto mais não seja para se dar uma vista de olhos quando se acha que a vida não podia correr pior.

O Natal...

A Senhora Dona Mona Lisa

1- Li no Público que o sorriso misterioso de Mona Lisa era 83% de felicidade, 9% de aborrecimento, 6 % de receio e 2% de irritação. A equipa de cientistas holandeses que chegou a este resultado aplicou um programa de reconhecimento de emoções tendo também reconhecido as limitações do software.
2- A propósito, a estréia mundial do filme acontecerá apenas em maio de 2006, mas a Sony Pictures divulgou há poucos dias um novo trailer do tão aguardado O Código Da Vinci, adaptação cinematográfica do livro de Dan Brown, e que é dirigida por Ron Howard (Uma Mente Brilhante).
No elenco do filme estão Tom Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen, Alfred Molina, Jean Reno e Paul Bettany.
Veja o trailer…

Depois não digam que não viajam porque não têm dinheiro....


(www.ryanair.com)

Estamos sempre a aprender


Na Feira de Freamunde, onde tradicionalmente se vende os galos capões, iguaria muito apreciada no Natal em certas regiões, a jornalista (desta vez sim, UMA jornalista) pergunta à vendedora:
-E porque é que a carne destes galos é mais saborosa que a dos outros?
-Atão menina! São capados num têem bícios!!!
Agora a pergunta que se impõe: Querem ver que os frangos que a gente compra no supermercado fumavam, bebiam umas bejecas e metiam para a veia?!

Fósforos malandrecos

Pelos lados da mouraria

Sub-21

A Bola

Homo Sapiens Ibérico

Segundo o Jornal de Notícias, os Europeus foram gerados na Península Ibérica.
Investigadores portugueses e estrangeiros descobriram as origens da actual população europeia. Migrações partiram da Ibéria, durante o último período glaciar da Terra.
Argumento de peso para os mais eurocépticos.

Camisolas para OTA ... rios

MST sobre a Ota e o TGV


Delírios de rico em terra de pobres

Depois da Ota, o TGV. A febre dos "grandes projectos" tomou definitivamente conta do país e traz numa roda-viva de entusiasmo sem limites o Governo, as construtoras e os bancos: o primeiro apresenta "obra" e os outros têm garantidos desde já negócios milionários para a próxima década - desde que, como foram adiantando os nossos empresários, o Governo não se esqueça de, sem violar a legislação concorrencial comunitária, apresentar "regras flexíveis" que permitam às nossas empresas ser parte determinante do negócio.

Primeiro que tudo, o que impressiona nisto são os custos. A Ota vai custar, segundo as estimativas do Governo, 3,1 mil milhões de euros, e o TGV Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid 7,6 mil milhões. Se, porém, considerarmos as inevitáveis derrapagens que qualquer, qualquer empreitada pública sempre tem por definição, se considerarmos que o custo público da Ota vai ser sob a forma de venda da ANA ou de abdicação das receitas aeroportuárias por várias décadas, e se levarmos em conta os juros do financiamento bancário, estaremos mais perto da verdade provável se falarmos num custo conjunto nunca inferior a 12 mil milhões de euros. É simplesmente astronómico.

Depois, impressiona esta largueza de vistas, sobretudo quando comparada com outros países, bem mais ricos e desenvolvidos, onde não existem estes cíclicos impulsos faraónicos. Pergunto-me como é que um país que tem como dois hospitais centrais principais, nas duas maiores cidades, o S. João no Porto e o S. José em Lisboa - onde parece não haver sequer dinheiro para tampas de retrete nas casas de banho - já fez coisas como Sines, Cabora Bassa, Alqueva, Euro 2004. Tudo investimentos megalómanos, "desígnios nacionais" como lhes chamaram, e "elefantes brancos", como merecem ser chamados. Por que é que a Holanda e a Bélgica, bem mais prósperos que Portugal, organizaram em conjunto o Euro 2000 e apenas precisaram de sete estádios, dos quais dois novos, e nós, organizando sozinhos, precisámos de dez estádios, dos quais oito novos? Por que é que, em vez do grande Alqueva, gigante adormecido e majestático, não se fizeram antes uma série de médias e pequenas barragens que cobrissem todo o Alentejo e Algarve e retivessem toda a água que inutilmente escorre para o mar? Por que é que Málaga tem um aeroporto que actualmente movimenta o mesmo número de passageiros que a Portela mas que cresce o dobro desta anualmente, com apenas uma pista contra as duas da Portela e ocupando 320 hectares contra os 520 da Portela, e só espera rever as suas condições no ano 2020? Por que é que nenhum país do Norte da Europa, e países tão extensos e tão ricos como a Suécia, a Noruega, a Finlândia, sentiu até hoje a necessidade imperiosa de se dotar de um TGV?

Cinquenta anos depois do mítico "Foguete", equipado com velhas locomotivas Fiat, os moderníssimos Alfa-Pendular demoram somente dez minutos a menos a fazer o Porto-Lisboa. Entretanto, gastaram-se décadas a desmantelar linhas interiores transformando o transporte rodoviário num próspero negócio privado com tremendos custos públicos. Entretanto, gastaram-se 600 milhões de euros para fazer apenas 30 quilómetros de linha compatível com o comboio pomposamente baptizado de pendular, antes de desistir e abandonar o projecto. Entretanto, nada se fez para começar a substituir a linha de bitola ibérica pela de bitola europeia nos percursos internacionais, constituindo, esta sim, a verdadeira causa de marginalidade de Portugal no domínio dos transportes e, uma vez mais, uma excelente oportunidade de negócio para o transporte TIR. Entretanto, dezenas de administrações, raramente nomeadas pela sua competência e antes pela sua dedicação partidária, acumularam prejuízos autenticamente escabrosos na CP, sem que jamais alguém fosse responsabilizado. E agora dizem-nos que tudo se resolve com um TGV para o Porto e outro para Madrid.

Sem dúvida que é urgente uma ligação ferroviária Lisboa-Porto em tempo compatível com os dias de hoje, quanto mais não seja para pôr fim à situação de oligopólio concertado que faz da ligação aérea entre estas duas cidades talvez a milha aérea mais cara do mundo. A questão está em saber se, em lugar da Alta Velocidade (AV), cuja construção tem custos assustadores, incluindo até a construção de duas novas pontes sobre o Tejo, não seria suficiente e mais à medida das nossas necessidades e possibilidades a construção de uma linha de Velocidade Elevada (EV), que tem custos incomparavelmente mais baixos e que, no final, gastaria apenas cerca de 25-35 minutos a mais do que os 75 minutos previstos na ligação em AV. Será mesmo imperioso passarmos directamente do oito para o oitenta?

Já quanto ao TGV para Madrid, façam por esquecer toda a propaganda associada: trata-se simplesmente de uma imposição de Madrid, que assim, tal como já sucedeu com a A6, coloca cá, mais depressa e mais baratos, os produtos que esmagam a nossa insípida concorrência. É um TGV para servir Madrid e a única boa notícia, entre os planos divulgados pelo Governo, é que ao menos houve o bom senso de congelar, espera-se que definitivamente, os projectos liquidatários de levar a nossa submissão ao ponto de construir também as linhas Porto-Vigo, Aveiro-Salamanca e Faro-Huelva, que, num acesso de diplomacia "construtiva", Durão Barroso se tinha comprometido com Aznar a levar por diante.

O esquema do Governo é este: a UE pagará entre 20 a 30 por cento dos custos de construção do TGV - os tais 7,6 mil milhões, com a nova ponte Chelas-Barreiro. O resto ficará por conta dos contribuintes portugueses e representa um custo não amortizável em vida das próximas gerações. Aliás, nem há, tecnicamente, forma de o amortizar, visto que os lucros da exploração das linhas ficarão para os privados, em troca da aquisição dos próprios comboios. O Lisboa-Porto é um negócio de lucro garantido à partida: com uma duração de 75 minutos entre as duas cidades, só um idiota é que se lembrará de ir de comboio ou de carro. Mais incerto é o negócio Lisboa-Madrid. Para atrair os privados, o Governo estima que haja anualmente cinco milhões de passageiros a circular no TGV de e para Madrid. O número parece, desde logo, absurdo: haverá mesmo 13.700 passageiros por dia a viajar entre Madrid e Lisboa de comboio? Se considerarmos que as estatísticas europeias revelam que o TGV entre duas cidades absorve em média metade de todo o tráfego de passageiros existente no total dos meios de transporte, isso implica a existência de mais de 27 mil pessoas a viajar diariamente entre as duas cidades. Alguém acredita?

Por outro lado, é interessante comparar aqui os números da propaganda do Governo ao TGV com as da propaganda à Ota. Porque a ideia que fica é que estamos perante o clássico dilema do cobertor que ou destapa a cabeça ou destapa os pés. Se, na propaganda do TGV, se sustenta que haverá anualmente cinco milhões de utentes da linha Lisboa-Madrid, é forçoso concluir que o Governo, e logicamente, está a prever que essa ligação "seque" por completo as alternativas aérea e rodoviária. Ou seja, a esmagadora maioria dos passageiros entre as duas cidades optará pelo TGV. Logo, esses cinco milhões devem ser abatidos ao "congestionamento" imaginado para a Portela. E aos cinco milhões devemos acrescentar os 555 mil que actualmente voam entre o Porto e Lisboa. Somando uns e outros, temos que metade do actual trânsito da Portela (dez milhões e meio por ano) desapareceria automaticamente assim que o TGV entrasse ao serviço nas duas ligações. Conclusão: ou o TGV para Madrid assenta em previsões delirantes, que o tornam inútil, ou a Portela não está em vias de ficar saturada e inútil é a Ota.

Seria bom que fizessem essa continhas mais bem feitas antes de nos apresentarem a factura a pagamento.

Miguel Sousa Tavares, Jornalista, in Publico (9.12.05)


Gostos não se discutem

Um dos nossos cromos de estimação, o Presidente do Irão Mahmoud Ahmadinejad, resolveu fazer uma pausa nos ataques a Israel. Não, não foi para descansar, mas sim para vilipendiar a música ocidental, obviamente por ser "indecente". Entre os intérpretes atingidos estão George Michael e os Eagles...
A
CNN considera que o país está a voltar aos tempos de intolerência do Ayatollah Kohmeini. No cinema, as coisas vão pelo mesmo caminho, uma vez que os filmes promovem "poderes arrogantes"...

Séries míticas da TêVê

Esta série marcou tudo o que foi feito de melhor em televisão a partir dos anos 80, estando para o drama como o Moonlighting esteve para a comédia.
Criada e produzida por Steven Bochco e Michael Kozoll, A Balada de Hill Street foi a primeira grande série policial em mosaico, com várias histórias paralelas a desenvolverem-se ao longo dos episódios, com um elenco alargado e muitas personagens secundárias recorrentes, bom como argumentos e uma realização de grande qualidade, ao nível mesmo dos filmes do género.
Aquilo que depois foi desenvolvido em séries de advogados e tribunais (LA Law do mesmo Bochco), médicos e hospitais (com destaque para o Chicago Hope e ER) ou outras grades séries policiais (a sucessora NYPD Blue, a Law and Order, as próprias CSI's).
Durou de 1981 a 1987 e, portanto, acompanhou todo o final da minha adolescência e início da idade adulta, tendo eu seguido a maioria dos 146 episódios da série que, salvo erro e com algumas insterrupções por cá foram sendo transmitidos na RTP1.
Quem não ficou com um nó na garganta quando morreu (mesmo se em condições agradáveis, como homenagem dos argumentistas ao personagem) o sargento Phil Esterhaus (devido à morte do actor Michael Conrad em 1984) não é bom chefe de família ou quem não cobiçou a advogada Joyce Davenport (uma espledorosa Veronica Hamel no seu apogeu) não é por certo sequer chefe de família.
Claro que o meu favorito era o rosnador agente Belker (Michael Weitz), mas isso era de toda a gente com a minha idade.
O problema foi quando o actor Daniel Travanti (que interpretava o muito íntegro e másculo capitão Furillo) decidiu, ainda com a série a decorrer, assumir que era homossexual, o que deixou os produtores meio às aranhas.
Mas tudo acabou por ser ultrapassado e apenas deixámos de ter ciúmes das idas dele para a banheira e para a cama com a Veronica Hamel.
O tema musical, é claro, ficou indelevelmente marcado no nosso cérebro, tipo reacção pavloviana, pois era hora de largar tudo o que se estivesse a fazer, em especial nas primeiras temporadas em que o deslumbramento era completo.
E não me venham dizer que a televisão só serve para transmitir ficção de má qualidade, porque é mentira.

De comer e chorar por mais

Desta vez não é dietética a receita mas é muito bom, quando bem feito.

Ensopado de Borrego

Ingredientes: (para 8 pessoas)

2 kg de carne de borrego (costeletas e sela) ;
500 g de cebolas ;
2 colheres de sopa de farinha ;
200 g de banha ;
5 dentes de alho ;
1 folha de louro ;
1 colher de sopa de pimenta em grão ;
1 colher de sobremesa de colorau doce ;
1 ponta de malagueta ;
1 kg de pão caseiro ou de segunda ;
sal

Confecção:

Corta-se a carne em bocados, que se passam pela farinha.
Retiram-se 3 colheres de sopa de banha e aquece-se a restante num tacho de barro. Introduz-se a carne neste tacho e deixa-se alourar.
À parte, noutro tacho de barro, faz-se um refogado com a restante banha, as cebolas cortadas ás rodelas, os dentes de alho cortados, o louro e a pimenta em grão.
Introduz-se a carne bem loirinha no refogado, assim como os restantes temperos e a água necessária para o ensopado, que pode ser acrescentada quando se julgar necessário.
Na altura de servir, tem-se o pão cortado em fatias numa terrina, sobre a qual se deita o caldo do ensopado depois dos temperos rectificados.
A carne serve-se à parte numa travessa mas ao mesmo tempo.

Jogos

O Natal está quase a chegar e temos que entrar no espírito:
e
e mais este

Pontaria na bola!

Quaresma no Natal!


Enquanto Ricardo Quaresma se vai confirmando como o grande jogador desta Superliga e o Porto, sem saber lá muito bem como já vai quatro pontos à frente do segundo, os vermelhos da Segunda Circular continuam a arrecadar pontos à custa de árbitros imitadores de Ray Charles...

Nascido a 19 de Dezembro



Vitorino Nemésio (1901-1978)

Ao entardecer os campos enchiam-se de neblina, o Pico ficava baço e monumental nas águas. Dos lados da estrada da Caldeira sentiu-se uma tropeada, depois pó e um cavaleiro no encalço de uma senhora a galope: ― Slowly! Let go him alone ... Os cavalos meteram a trote e puseram-se a par. O de Roberto Clark vinha suado, com um pouco de espuma na barriga e sinal de sangue num ilhal. O de Margarida, enxuto, meteu a passo.

― Ah, não posso mais ... O tio desafiou-me e deixou-se ficar para trás! Assim não vale ...
― Largaste-te logo ... Eu bem te disse: prender e folgar ... prender e folgar ... E depois, deixaste-o fazer a curva a galope com a mão do outro lado. That’s dangerous! ...
Roberto Clark exprimia-se correntemente em português; só tinha um nada de entonação ingénua, cheia de ohs, que tanto divertia a sobrinha; às vezes hesitava um pouco, à procura de certas palavras, fazendo estalar os dedos como quem deixa fugir precisamente a que convinha. Era um rapaz alto, espadaúdo. Vestia um casaco de sport e calção encordoado, à Chantilly, um boné escocês enterrado até às sobrancelhas ruivas, debaixo das quais espreitavam dois olhinhos sem cor precisa, como que metidos n’água.
― Que bom, galopar! E depois, este não é como a Jóia, que apanhou aquele passo escangalhado da charrette ...
― Quê? A égua de teu pai, o peru? ... Half-bred ... Já lhe disse que tem de vendê-la.
― Ah! Se o tio conseguisse! ...
― Com o dobro do dinheiro da Jóia arranja-se um bom cavalo. Eu ponho o resto. É o meu presente de anos.
Margarida sorriu; mas mostrou-se reservada, lassou um pouco as rédeas do bridão e compôs o cabelo. Não sabia o que era fazer anos desde a última vez que os passara na Pedra da Burra, nas Vinhas, quando o avô ainda se mexia e teimava em meter-se ao Canal. Em Fevereiro havia muitos dias de mar bravo, as lanchas afocinhavam nas grandes covas de água cavadas pelo vento da Guia. Para tirar o avô das escadinhas eram duas pessoas: o Manuel Bana dentro da lancha a agarrá-lo por um braço, o cobrador nos degraus do cais, de mão estendida, e sempre aquele perigo de escorregar nos limos. Mas teimava; metia-se no vão da janela do pomar quase entalado pela mesa, estendia o baralho das paciências na coberta de tapete com a garrafa de whisky ao lado, a caixa dos charutos e dos sisos do whist aberta. Ficava ali tardes ... a ouvir a tesoura de Manuel Bana, que podava defronte.
Nesse ano quisera nas Vinhas todas as famílias amigas ― lanchas atrás de lanchas, o portão do pátio aberto para a charrette e com argolas para os burros. Tinham jantado na falsa por cima do barracão das canoas, por arrumar mais gente. A última vez que enfeitaram o bolo com rosas de que ela gostasse, as primeiras rosas de trepar do quintal do tio Mateus Dulmo. E camélias fechadas do Pico, como uns copinhos ... Vinte velas a arder diante do seu talher!
― Estás velha, hem? ...
― Velha, não; mas enfim ... o tempo não passa só para quem viajou muito como o tio. Quem me dera! ...
― Viajar ou envelhecer?
― Talvez as duas coisas ...
Sentiu sede de se abrir toda ao tio, explicar aqueles dois pontos que ele isolara tão bem a rasto da recordação do seu dia de anos no Pico; mas não achou palavras sensatas, ou pelo menos capazes de serem ditas ali de selim a selim, nos campos tão bonitos. As culturas começavam a cobrir-se das primeiras flores singelas; os olhinhos das árvores abotoavam discretamente. O verde-negro dos pastos, o verde dos Açores, quente e húmido, emborralhava-se até longe. Os cavalos seguiam de cabeça comprida, fazendo vibrar de vez em quando as ventas.
... Envelhecer não seria; mas era deixar passar um grande espaço de tempo, como um troço de filme em branco, fechar os olhos ao peso daquela doçura da volta, tapar os ouvidos como quem teve um mau dia e chora ao meter-se na cama, moída, gasta ... Na manhã seguinte acordar, mas passados uns anos, longe do Faial, ou noutro Faial só com o caminho à roda, o Pico em frente ... gaivotas ... sem ninguém.
O tio tinha dito: «viajar ou envelhecer?» Margarida gastara a resposta naquele silêncio e os olhos nas orelhas do cavalo.

Vitorino Nemésio, Mau Tempo no Canal, Lisboa, IN-CM, 1999 (excerto do cap. IX)

Pesquisa de Livros

Google Book Search

Não sei de quando é a novidade, mas descobri-a hoje. É mais uma das versatilidades do Google, especificamente vocacionada para pesquisa de livros.

Aqui também tem nome Portugal!

Um pouco por toda a blogosfera, leio comentários mais ou menos acesos de lisboetas que se insurjem contra o facto de o Euro 2006 de sub-21, que vai ser organizado por Portugal, apenas decorrer em estádios do Norte do País. Diz-se e lê-se que "Portugal não é só o Centro-Norte"... e eu que, de repente, me lembro de todas as reuniões importantes que só em Lisboa se podem fazer, de todos os concertos que só em Lisboa se podem ouvir, de todas as peças de teatro que só em Lisboa se podem ver, de todos os centros de decisão ficarem em Lisboa, fico sem saber se responda "não só, mas também", ou se pergunte antes "e agora, percebem melhor os argumentos a favor da descentralização?"

A candidata

Manuela Magno, pré-candidata à Presidência da República, tem dois kits, um apoiante e outro divulgação, que são, na verdade dois documentos PDF prontinhos a imprimir. em vez dos tradicionais panfletos, "toma lá um PDF".

MST


É uma pena!

Perdeu-se um excelente motivo para ler o PÚBLICO à sexta-feira. Miguel Sousa Tavares anunciou na coluna do dia 16 pp o fim dos catorze anos de crítica semanal naquele jornal. Depois do abandono da revista "Grande Reportagem", é mais uma baixa que se assinala. Parece que vai passar para o "Expresso" (para além das suas opiniões no jornal da noite da TVI, às terças). A ver vamos. Se as colunas de opinião fazem sentido, a de Miguel Sousa Tavares era imprescindível. Coerência, grande visão, boa argumentação, frontalidade, clareza e até o estilo são marcas que não podem ser perdidas...

Comunismos...

"Mao Tsé-tung, que durante décadas deteve o poder absoluto sobre as vidas de um quarto da população mundial, foi responsável por bem mais de 70 milhões de mortes em tempo de paz, mais do que qualquer outro líder do séc. XX. Nasceu numa família de camponeses num vale chamado Shaoshan...."

Começa assim o livro "Mao - A História Desconhecida", de Jung Chang e Jon Halliday. Lê-se quase como se fosse ficção, um romance sobre o totalitarismo, não soubéssemos nós que "o rapaz de Pedra" - como foi rebaptizado pela mãe - existiu mesmo. A não perder.

Suinamente correcto...

Um hospital australiano proibiu a introdução de fiambre e porco no menu do estabelcimento com medo de ofender os muçulmanos que lá estivessem internados... Já estou a ver os restaurantes da Invicta a deixarem de servir "Tripas à moda do Porto", não vá um mouro ficar ofendido...

Um dos melhores anúncios que passaram pela TV Portuguesa

e mais nada!

Carta ao Pai Natal

Querido Pai Natal:
Como este ano não me portei lá muito bem, só te peço cinco bolas e duas estrelas. O resto dás aos meninos pobrezinhos.
Desejo-te um Feliz Natal,

Aconteceu hoje


16/12/1905 - Nascimento de Erico Veríssimo, grande escritor brasileiro, em Cruz Alta-RS
16/12/1770 - Nascimento de Beethoven (Ludwig van Beethoven), compositor erudito clássico

Dia da independência do Bahrein

Dia da proclamação do Reino de Butão

Dia da independência do Cazaquistão

Jogos

Nesta altura a criançada entra de férias; eis uns joguinhos para passar o tempo.

Paintball: excelente para aliviar o stress e aperfeiçoar a pontaria!


Bolas de Plástico: começo a ficar nervosa, entro em stress e perco as bolinhas....


Passem um bocado divertido com
este jogo.
A lógica é simples mas a execução é difícil.
Usem o elástico para projectar o cão, nível a nível, até ao topo.

Sugestão para o fim de semana

Padres cantadores

Manobras de Diversão

A tragédia (*)

O discurso de Mário Soares aproxima-se, finalmente, da dramatização. A sua guerra pessoal contra Cavaco transformou-se, aos poucos, numa coisa doentia, recorrente, repetitiva, monótona e desagradável. Mais do que isso, com aquela marca de ressentimento que vem sempre colada ao anúncio das tragédias (e que esteve prestes a anunciar no debate com Manuel Alegre). Na entrevista de ontem na Antena Um, Soares repetiu a expressão «seria uma tragédia», quer em relação a assuntos europeus, quer, no fundo, em relação à eleição de Cavaco. Essa ideia de «seria uma tragédia» («seria uma tragédia» não ser eleito), de qualquer modo, vai tendo teve inflexões e desmentidos (Cavaco, afinal, já não é um papão apesar de lhe poder vir a tirar o sono) porque não é possível mantê-la em regime permanente. O que a candidatura de Cavaco (para temor de soaristas e de cavaquistas) vem fazer, no fundo, independentemente de si mesmo, é interromper um ciclo conservador onde o republicanismo se sobrepõe aos valores republicanos.
Por outro lado, a ideia de tragédia na política é sempre populista; a sua dramatização assenta em coisas vagas, num discurso sem referente. Na verdade, Cavaco, o gajo, é uma peça menor neste tabuleiro -- o que assusta, agora, é o fim do ciclo político em que não se podia questionar o seu lugar sacerdotal (daí o seu despeito em relação a Alegre, a quem acusa de estar impreparado -- como se a única preparação para exercer o cargo viesse do facto de o ter já exercido, o que resultaria numa espécie de casta republicana que só viveria na sua órbita). Até em coisas banais Soares deixa esse sinal, repetindo nos debates e entrevistas a expressão «não é disso que eu quero falar» ou «eu quero falar é de».
Esta campanha veio trazer um Soares que não merecia ser visto desta maneira, dada a sua importância para o quadro geral da República: obrigado a desmentir-se a si mesmo (em relação a Sócrates, que odiava; em relação à qualidade dos políticos; em relação a África; em relação a Guterres, sobre quem diz coisas ditirâmbicas, a propósito da «estratégia de Lisboa»; em relação ao PS), a falar do que não quer e do que o enfastia, defendido por Jorge Coelho com a ideia absurda da desistência dos outros candidatos de esquerda. Mas a procissão de coisas absurdas vai continuar.

(*) copy+paste da ‘Origem das Espécies”, de Francisco J. Viegas

Danger! er ... Eggs!

"Dublin (Reuters) - A hazardous slick of broken eggs caused traffic chaos in rural Ireland Thursday after a truck carrying thousands of broody hens lost its load.

"'Chickens have begun to lay eggs on the roads and the conditions are quite treacherous at the moment, very slippy', AA Roadwatch said on its traffic advice line, warning up to 7,000 chickens were on the loose ...

"A team has been scrambled to help catch the birds, Greene said, but little could be done about their egg-laying: 'We wouldn't expect anything less from a hen'."
Source

UNICEF highlights children's plight

"Hundreds of millions of children suffer discrimination and exploitation but are invisible to the world, the UN agency for children says in its annual report.

"They include trafficked children -- some of whom are sold for sex -- who 'disappear' from mainstream society.

"Others, including street children, are denied basic rights such as schooling and healthcare.

"Children not registered at birth are among those most likely to be forgotten and invisible, the report said."
Continue: BBC

Escrita em português




Ora aqui está um livro que muitos irão receber este Natal; trata-se de um livro desconcertante.
Sociológicamente inteligente, entende-se na perfeição a podridão do regime e a leveza com que encararam a destruição do mesmo. É nítida a insatisfação de toda uma geração, e a irresponsabilidade da elite intelectual que liderou o país nos anos setenta.
Com algumas partes de gosto duvidoso, como a excessiva descrição da sua vida sexual, não deixa de ser cativante e aliciante.

Patético Apelo

Depois do debate Soares-Alegre ficou mais do que evidente que Manuel Alegre está melhor posicionado entre os candidatos mais à esquerda.

Jorge "Coelhone", esse estratega de rara esperteza, faz um apelo a todos os candidatos de esquerda para desistirem em favor de Soares. Evitaria que o ancião fosse humilhado com um resultado pouco edificante e, principalmente, que o PS levasse mais uma "abada".

A acção do ex-combatente

O senhor Mário Soares pensou que a acção do ex-combatente da Pátria lhe traria dividendos. Puro engano! Se Mário Soares esperava um grande apoio da população pelas suas "obras" desde o dia em que esfregou os pés na bandeira nacional, será bom dar uma vista de olhos aos comentários à NOTÍCIA e verificar o "afecto" que milhares de portugueses lhe têm.

"Grande homem este senhor Augusto Silva. Teve coragem de fazer o que muitos pensam!" - é só mais um das muitas dezenas de comentários que se seguem à notícia. Definitivamente Mário Soares é neste momento uma úlcera política criando rapidamente muitos anti-corpos. O sentimento verbalizado faz dele uma das pessoas mais infelizes no panorama político português

18 December - International Migrants Day

From Amnesty: "Dirty, degrading and dangerous"

"An estimated 90 million migrants live and work outside their country of birth, many of them having left in search of security and a sustainable livelihood. Many economies have come to rely on migrants who are prepared to work in what are often referred to as '3-D jobs' – dirty, degrading and dangerous with little security and low wages.

"Migrant workers are often subjected to a variety of human rights abuses by unscrupulous employers as well as host states. These include: non-payment of salaries; confiscation of passports and other documents; verbal and physical abuse; lack of proper housing and health provision; and arbitrary arrest and detention in abusive conditions."

Take action on International Migrants Day to prevent the exploitation of all migrant workers.

Click here

Porto: Acção judicial pela salvaguarda dos Aliados

Eu vou ajudar nesta luta:

«PARTICIPAÇÃO NA ACÇÃO JUDICIAL PELA SALVAGUARDA DA AVENIDA DOS ALIADOS E PRAÇA DA LIBERDADE»
«Deu entrada na segunda-feira, 12 de Dezembro, no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, uma acção popular, animada pelas associações APRIL, CampoAberto e GAIA e contra a Metro do Porto e o IPPAR, com vista a suster, enquanto é tempo, a destruição em curso do conjunto Avenida dos Aliados e Praça da Liberdade. Iniciadas em Abril, e depois interrompidas durante meses, as obras foram retomadas na última semana de Novembro, com o arranque da calçada portuguesa e a eliminação dos canteiros, tanto na placa central da Avenida como na própria Praça da Liberdade.
Desde o início do processo, em Março de 2005, que vários cidadãos e associações cívicas têm tentado travar esta desastrosa e cinzenta "requalificação": ora promovendo abaixo-assinados e reuniões públicas, ora animando um fórum de discussão na internet (http://avenida-dos-aliados-porto.blogspot.com), ora escrevendo a numerosas entidades (Presidente da Câmara do Porto, Provedor de Justiça, Comissário Europeu do Ambiente, Assembleia da República, IPPAR, Ministro das Obras Públicas, Ministro do Ambiente, Inspecção-Geral do Ambiente). Os argumentos por nós esgrimidos são de duas ordens: afectiva, pois o bom senso recomenda que não se mexa no espaço público mais emblemático da cidade à revelia dos cidadãos; legal, alertando, fundamentadamente, para as graves violações da lei que minam todo o processo.
Embora as nossas razões nunca tenham sido cabalmente rebatidas, a verdade é que,com a honrosa excepção da Assembleia da República através da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, as várias entidades interpeladas se vêm enredando, voluntariamente ou não, num arrastado jogo do empurra que ameaça retirar qualquer efeito prático às conclusões a que venham a chegar. Face ainda à surdez intransigente dos projectistas e demais responsáveis, a via judicial é o nosso último recurso para salvar a Avenida dos Aliados e a Praça da Liberdade. É o último, mas não é um recurso desesperado: os nossos argumentos são fortes e há bons motivos para estarmos optimistas.
[Pode consultar-se um resumo dosprincipais pontos da acção judicial em http://avenida-dos-aliados-porto.blogspot.com/2005/12/nos-jornais-futuro-da-obra-nos-aliados.html]
Se pretende juntar a sua voz à nossa e ajudar a preservar a memória da cidade, integre este Movimento e contribua financeiramente para os custos desta acção judicial. As associações não vivem no desafogo financeiro e o dispêndio inicial foi de cerca de 2000 euros.
As doações, no mínimo de 5 euros por razões burocráticas, podem ser feitas por transferência bancária para a conta da Campo Aberto ou por cheque à ordem da Campo Aberto.
- Dados para a transferência bancária: conta CGD nº 0730035756103 / NIB 003507300003575610354
Enviar mensagem para aliados@campoaberto.pt (ou para o endereço postal da Campo Aberto) indicando a sua morada, o montante transferido e a data da transferência. NOTA: caso opte por transferência on-line por favor escreva"Aliados" no campo de referência.
- Os cheques devem ser enviados para: Campo Aberto Apartado 5052 4018-001 Porto
A todos os doadores será entregue recibo e garantida informação atempada sobre as decisões judiciais deste caso desde que nos seja facultado um endereço de correio electrónico ou uma morada postal.
Para assegurar toda a transparência deste processo, e a menos de pedido em contrário, divulgaremos publicamente os nomes dos doadores e os montantes doados no blogue http://avenida-dos-aliados-porto.blogspot.com/
Obrigado pela sua atenção.»