Esta série marcou tudo o que foi feito de melhor em televisão a partir dos anos 80, estando para o drama como o Moonlighting esteve para a comédia.
Criada e produzida por Steven Bochco e Michael Kozoll, A Balada de Hill Street foi a primeira grande série policial em mosaico, com várias histórias paralelas a desenvolverem-se ao longo dos episódios, com um elenco alargado e muitas personagens secundárias recorrentes, bom como argumentos e uma realização de grande qualidade, ao nível mesmo dos filmes do género.
Aquilo que depois foi desenvolvido em séries de advogados e tribunais (LA Law do mesmo Bochco), médicos e hospitais (com destaque para o Chicago Hope e ER) ou outras grades séries policiais (a sucessora NYPD Blue, a Law and Order, as próprias CSI's).
Durou de 1981 a 1987 e, portanto, acompanhou todo o final da minha adolescência e início da idade adulta, tendo eu seguido a maioria dos 146 episódios da série que, salvo erro e com algumas insterrupções por cá foram sendo transmitidos na RTP1.
Quem não ficou com um nó na garganta quando morreu (mesmo se em condições agradáveis, como homenagem dos argumentistas ao personagem) o sargento Phil Esterhaus (devido à morte do actor Michael Conrad em 1984) não é bom chefe de família ou quem não cobiçou a advogada Joyce Davenport (uma espledorosa Veronica Hamel no seu apogeu) não é por certo sequer chefe de família.
Claro que o meu favorito era o rosnador agente Belker (Michael Weitz), mas isso era de toda a gente com a minha idade.
O problema foi quando o actor Daniel Travanti (que interpretava o muito íntegro e másculo capitão Furillo) decidiu, ainda com a série a decorrer, assumir que era homossexual, o que deixou os produtores meio às aranhas.
Mas tudo acabou por ser ultrapassado e apenas deixámos de ter ciúmes das idas dele para a banheira e para a cama com a Veronica Hamel.
O tema musical, é claro, ficou indelevelmente marcado no nosso cérebro, tipo reacção pavloviana, pois era hora de largar tudo o que se estivesse a fazer, em especial nas primeiras temporadas em que o deslumbramento era completo.
E não me venham dizer que a televisão só serve para transmitir ficção de má qualidade, porque é mentira.
Criada e produzida por Steven Bochco e Michael Kozoll, A Balada de Hill Street foi a primeira grande série policial em mosaico, com várias histórias paralelas a desenvolverem-se ao longo dos episódios, com um elenco alargado e muitas personagens secundárias recorrentes, bom como argumentos e uma realização de grande qualidade, ao nível mesmo dos filmes do género.
Aquilo que depois foi desenvolvido em séries de advogados e tribunais (LA Law do mesmo Bochco), médicos e hospitais (com destaque para o Chicago Hope e ER) ou outras grades séries policiais (a sucessora NYPD Blue, a Law and Order, as próprias CSI's).
Durou de 1981 a 1987 e, portanto, acompanhou todo o final da minha adolescência e início da idade adulta, tendo eu seguido a maioria dos 146 episódios da série que, salvo erro e com algumas insterrupções por cá foram sendo transmitidos na RTP1.
Quem não ficou com um nó na garganta quando morreu (mesmo se em condições agradáveis, como homenagem dos argumentistas ao personagem) o sargento Phil Esterhaus (devido à morte do actor Michael Conrad em 1984) não é bom chefe de família ou quem não cobiçou a advogada Joyce Davenport (uma espledorosa Veronica Hamel no seu apogeu) não é por certo sequer chefe de família.
Claro que o meu favorito era o rosnador agente Belker (Michael Weitz), mas isso era de toda a gente com a minha idade.
O problema foi quando o actor Daniel Travanti (que interpretava o muito íntegro e másculo capitão Furillo) decidiu, ainda com a série a decorrer, assumir que era homossexual, o que deixou os produtores meio às aranhas.
Mas tudo acabou por ser ultrapassado e apenas deixámos de ter ciúmes das idas dele para a banheira e para a cama com a Veronica Hamel.
O tema musical, é claro, ficou indelevelmente marcado no nosso cérebro, tipo reacção pavloviana, pois era hora de largar tudo o que se estivesse a fazer, em especial nas primeiras temporadas em que o deslumbramento era completo.
E não me venham dizer que a televisão só serve para transmitir ficção de má qualidade, porque é mentira.
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