«O director do Instituto de Alcoologia, José Barrias, revelou hoje, em Coimbra, que Portugal ocupa o oitavo lugar no consumo mundial de álcool per capita, tendo descido dos lugares de topo da tabela.
"Portugal desceu dos lugares cimeiros da tabela, onde se encontrava atrás apenas de países como a França e o Luxemburgo, ocupando agora, segundo os dados mais recentes, o oitavo lugar no consumo per capita", afirmou durante uma sessão subordinada ao tema "Clínica das Toxicodependências: Estratégias e Desafios", realizada no âmbito do Congresso Nacional de Psiquiatria e Saúde Mental.
Na perspectiva do psiquiatra, esta descida de Portugal do topo da tabela do consumo mundial de álcool deve-se a "uma maior consciencialização" sobre os perigos da ingestão excessiva e à passagem para o domínio da saúde pública do conjunto de problemas ligados ao álcool.
Mesmo assim, 70% dos portugueses consome álcool diariamente e cerca de um milhão ingere este produto em excesso, metade dos quais são considerados dependentes, adiantou, em declarações à agência Lusa à margem da sessão.
Na sua perspectiva, "a indústria vai no sentido da oferta, ajuda a intensificar o consumo e os poderes públicos ainda não conseguiram ter um diálogo construtivo", definindo uma política global e pondo termo a "políticas avulsas".
Por outro lado, o fundador do Instituto de Alcoologia teceu críticas ao "não cumprimento das leis existentes" sobre o álcool, nomeadamente no que diz respeito à publicidade, prevenção rodoviária ou venda de bebidas alcoólicas perto de escolas ou a menores.
Segundo José Barrias, um consumo aceitável de álcool é o de três unidades (copos) por dia para as mulheres e de cinco unidades para os homens.»
in Rádio Renascença
"Portugal desceu dos lugares cimeiros da tabela, onde se encontrava atrás apenas de países como a França e o Luxemburgo, ocupando agora, segundo os dados mais recentes, o oitavo lugar no consumo per capita", afirmou durante uma sessão subordinada ao tema "Clínica das Toxicodependências: Estratégias e Desafios", realizada no âmbito do Congresso Nacional de Psiquiatria e Saúde Mental.
Na perspectiva do psiquiatra, esta descida de Portugal do topo da tabela do consumo mundial de álcool deve-se a "uma maior consciencialização" sobre os perigos da ingestão excessiva e à passagem para o domínio da saúde pública do conjunto de problemas ligados ao álcool.
Mesmo assim, 70% dos portugueses consome álcool diariamente e cerca de um milhão ingere este produto em excesso, metade dos quais são considerados dependentes, adiantou, em declarações à agência Lusa à margem da sessão.
Na sua perspectiva, "a indústria vai no sentido da oferta, ajuda a intensificar o consumo e os poderes públicos ainda não conseguiram ter um diálogo construtivo", definindo uma política global e pondo termo a "políticas avulsas".
Por outro lado, o fundador do Instituto de Alcoologia teceu críticas ao "não cumprimento das leis existentes" sobre o álcool, nomeadamente no que diz respeito à publicidade, prevenção rodoviária ou venda de bebidas alcoólicas perto de escolas ou a menores.
Segundo José Barrias, um consumo aceitável de álcool é o de três unidades (copos) por dia para as mulheres e de cinco unidades para os homens.»
in Rádio Renascença
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