...e este blogue vai de férias (yes, yes, yes!) até à alvorada do novo Ano.
Boas Festas a todos!!!
Quaresma: este "menino" vale ouro.
É claramente uma grande mais valia no plantel do FCPorto. Mais um golo fabuloso a juntar a outros.
Já aqui referi o prémio da Eurosport para o melhor golo do ano da sua autoria, bem como o segundo melhor, marcado pelo Hugo Almeida. Para quem não os viu deixo aqui uns links para delícia dos olhinhos...
Golo do Quaresma frente ao Rio Ave
Golo do Hugo Almeida frente ao Inter
O amor é um bicho
Que nos come a solidão
O amor é uma flor
Que cantou uma canção
O amor é uma casa
Onde nunca estamos sós
O amor é um bicho
E eu cá sou uma noz
O amor é um barco
Que nunca vai afundar
O amor é um avião
Que nunca vai aterrar
O amor é um disco
Que não para de girar
O amor é um livro
Que nunca há-de acabar
O amor é uma janela
Que só dá para o coração
O amor é um telheiro
Que nos protege da monção
O amor é um guarda chuva
Onde cabe sempre mais um
O amor não é dinheiro
não precisa de nenhum
O Amor Somos Nós
Com a conclusão das obras municipais de beneficiação da Rua Alberto Aires Gouveia é finalmente possível a instalação da linha do eléctrico, entre o Jardim do Carregal e a Rua da Restauração, e o regresso do «velho» eléctrico ao centro da cidade. Esta obra vai servir para ligar a zona baixa da cidade, em Massarelos, à zona alta, prevendo-se que possa constituir um importante meio de transporte para toda aquela área envolvente.
Depois da ligação da Cordoaria até ao Hospital de Santo António, faltava apenas concluir o troço entre o Jardim do Carregal e a Rua da Restauração para fechar o anel. Assim, o eléctrico passará a fazer o circuito entre a Rua da Restauração, Jardim da Cordoaria, Parada Leitão, Quartel da GNR do Carmo, frente do Hospital de Santo António, Rua do Dr. Tiago de Almeida e finalmente a Rua Alberto Aires Gouveia, entroncando novamente na Rua da Restauração até Massarelos.
Retirado do site da CMP
"O canal televisivo Eurosport elegeu os melhores golos do ano no futebol europeu. O golo de trivela do dragão Quaresma frente ao Rio Ave foi o grande vencedor. A segunda posição coube a outro golo azul e branco: o de Hugo Almeida, em Milão, frente ao Inter". No Diário Digital.
Será que o Benfica não consegue ganhar um jogo sem a ajuda do árbitro?
É que, tal qual como na época passada, já começa a dar nas vistas, que Diabo!
Depois da Ota, o TGV. A febre dos "grandes projectos" tomou definitivamente conta do país e traz numa roda-viva de entusiasmo sem limites o Governo, as construtoras e os bancos: o primeiro apresenta "obra" e os outros têm garantidos desde já negócios milionários para a próxima década - desde que, como foram adiantando os nossos empresários, o Governo não se esqueça de, sem violar a legislação concorrencial comunitária, apresentar "regras flexíveis" que permitam às nossas empresas ser parte determinante do negócio.
Primeiro que tudo, o que impressiona nisto são os custos. A Ota vai custar, segundo as estimativas do Governo, 3,1 mil milhões de euros, e o TGV Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid 7,6 mil milhões. Se, porém, considerarmos as inevitáveis derrapagens que qualquer, qualquer empreitada pública sempre tem por definição, se considerarmos que o custo público da Ota vai ser sob a forma de venda da ANA ou de abdicação das receitas aeroportuárias por várias décadas, e se levarmos em conta os juros do financiamento bancário, estaremos mais perto da verdade provável se falarmos num custo conjunto nunca inferior a 12 mil milhões de euros. É simplesmente astronómico.
Depois, impressiona esta largueza de vistas, sobretudo quando comparada com outros países, bem mais ricos e desenvolvidos, onde não existem estes cíclicos impulsos faraónicos. Pergunto-me como é que um país que tem como dois hospitais centrais principais, nas duas maiores cidades, o S. João no Porto e o S. José em Lisboa - onde parece não haver sequer dinheiro para tampas de retrete nas casas de banho - já fez coisas como Sines, Cabora Bassa, Alqueva, Euro 2004. Tudo investimentos megalómanos, "desígnios nacionais" como lhes chamaram, e "elefantes brancos", como merecem ser chamados. Por que é que a Holanda e a Bélgica, bem mais prósperos que Portugal, organizaram em conjunto o Euro 2000 e apenas precisaram de sete estádios, dos quais dois novos, e nós, organizando sozinhos, precisámos de dez estádios, dos quais oito novos? Por que é que, em vez do grande Alqueva, gigante adormecido e majestático, não se fizeram antes uma série de médias e pequenas barragens que cobrissem todo o Alentejo e Algarve e retivessem toda a água que inutilmente escorre para o mar? Por que é que Málaga tem um aeroporto que actualmente movimenta o mesmo número de passageiros que a Portela mas que cresce o dobro desta anualmente, com apenas uma pista contra as duas da Portela e ocupando 320 hectares contra os 520 da Portela, e só espera rever as suas condições no ano 2020? Por que é que nenhum país do Norte da Europa, e países tão extensos e tão ricos como a Suécia, a Noruega, a Finlândia, sentiu até hoje a necessidade imperiosa de se dotar de um TGV?
Cinquenta anos depois do mítico "Foguete", equipado com velhas locomotivas Fiat, os moderníssimos Alfa-Pendular demoram somente dez minutos a menos a fazer o Porto-Lisboa. Entretanto, gastaram-se décadas a desmantelar linhas interiores transformando o transporte rodoviário num próspero negócio privado com tremendos custos públicos. Entretanto, gastaram-se 600 milhões de euros para fazer apenas 30 quilómetros de linha compatível com o comboio pomposamente baptizado de pendular, antes de desistir e abandonar o projecto. Entretanto, nada se fez para começar a substituir a linha de bitola ibérica pela de bitola europeia nos percursos internacionais, constituindo, esta sim, a verdadeira causa de marginalidade de Portugal no domínio dos transportes e, uma vez mais, uma excelente oportunidade de negócio para o transporte TIR. Entretanto, dezenas de administrações, raramente nomeadas pela sua competência e antes pela sua dedicação partidária, acumularam prejuízos autenticamente escabrosos na CP, sem que jamais alguém fosse responsabilizado. E agora dizem-nos que tudo se resolve com um TGV para o Porto e outro para Madrid.
Sem dúvida que é urgente uma ligação ferroviária Lisboa-Porto em tempo compatível com os dias de hoje, quanto mais não seja para pôr fim à situação de oligopólio concertado que faz da ligação aérea entre estas duas cidades talvez a milha aérea mais cara do mundo. A questão está em saber se, em lugar da Alta Velocidade (AV), cuja construção tem custos assustadores, incluindo até a construção de duas novas pontes sobre o Tejo, não seria suficiente e mais à medida das nossas necessidades e possibilidades a construção de uma linha de Velocidade Elevada (EV), que tem custos incomparavelmente mais baixos e que, no final, gastaria apenas cerca de 25-35 minutos a mais do que os 75 minutos previstos na ligação em AV. Será mesmo imperioso passarmos directamente do oito para o oitenta?
Já quanto ao TGV para Madrid, façam por esquecer toda a propaganda associada: trata-se simplesmente de uma imposição de Madrid, que assim, tal como já sucedeu com a A6, coloca cá, mais depressa e mais baratos, os produtos que esmagam a nossa insípida concorrência. É um TGV para servir Madrid e a única boa notícia, entre os planos divulgados pelo Governo, é que ao menos houve o bom senso de congelar, espera-se que definitivamente, os projectos liquidatários de levar a nossa submissão ao ponto de construir também as linhas Porto-Vigo, Aveiro-Salamanca e Faro-Huelva, que, num acesso de diplomacia "construtiva", Durão Barroso se tinha comprometido com Aznar a levar por diante.
O esquema do Governo é este: a UE pagará entre 20 a 30 por cento dos custos de construção do TGV - os tais 7,6 mil milhões, com a nova ponte Chelas-Barreiro. O resto ficará por conta dos contribuintes portugueses e representa um custo não amortizável em vida das próximas gerações. Aliás, nem há, tecnicamente, forma de o amortizar, visto que os lucros da exploração das linhas ficarão para os privados, em troca da aquisição dos próprios comboios. O Lisboa-Porto é um negócio de lucro garantido à partida: com uma duração de 75 minutos entre as duas cidades, só um idiota é que se lembrará de ir de comboio ou de carro. Mais incerto é o negócio Lisboa-Madrid. Para atrair os privados, o Governo estima que haja anualmente cinco milhões de passageiros a circular no TGV de e para Madrid. O número parece, desde logo, absurdo: haverá mesmo 13.700 passageiros por dia a viajar entre Madrid e Lisboa de comboio? Se considerarmos que as estatísticas europeias revelam que o TGV entre duas cidades absorve em média metade de todo o tráfego de passageiros existente no total dos meios de transporte, isso implica a existência de mais de 27 mil pessoas a viajar diariamente entre as duas cidades. Alguém acredita?
Por outro lado, é interessante comparar aqui os números da propaganda do Governo ao TGV com as da propaganda à Ota. Porque a ideia que fica é que estamos perante o clássico dilema do cobertor que ou destapa a cabeça ou destapa os pés. Se, na propaganda do TGV, se sustenta que haverá anualmente cinco milhões de utentes da linha Lisboa-Madrid, é forçoso concluir que o Governo, e logicamente, está a prever que essa ligação "seque" por completo as alternativas aérea e rodoviária. Ou seja, a esmagadora maioria dos passageiros entre as duas cidades optará pelo TGV. Logo, esses cinco milhões devem ser abatidos ao "congestionamento" imaginado para a Portela. E aos cinco milhões devemos acrescentar os 555 mil que actualmente voam entre o Porto e Lisboa. Somando uns e outros, temos que metade do actual trânsito da Portela (dez milhões e meio por ano) desapareceria automaticamente assim que o TGV entrasse ao serviço nas duas ligações. Conclusão: ou o TGV para Madrid assenta em previsões delirantes, que o tornam inútil, ou a Portela não está em vias de ficar saturada e inútil é a Ota.
Seria bom que fizessem essa continhas mais bem feitas antes de nos apresentarem a factura a pagamento.
Miguel Sousa Tavares, Jornalista, in Publico (9.12.05)
Um dos nossos cromos de estimação, o Presidente do Irão Mahmoud Ahmadinejad, resolveu fazer uma pausa nos ataques a Israel. Não, não foi para descansar, mas sim para vilipendiar a música ocidental, obviamente por ser "indecente". Entre os intérpretes atingidos estão George Michael e os Eagles...
A CNN considera que o país está a voltar aos tempos de intolerência do Ayatollah Kohmeini. No cinema, as coisas vão pelo mesmo caminho, uma vez que os filmes promovem "poderes arrogantes"...
Desta vez não é dietética a receita mas é muito bom, quando bem feito.
Ensopado de Borrego
Ingredientes: (para 8 pessoas)
2 kg de carne de borrego (costeletas e sela) ;
500 g de cebolas ;
2 colheres de sopa de farinha ;
200 g de banha ;
5 dentes de alho ;
1 folha de louro ;
1 colher de sopa de pimenta em grão ;
1 colher de sobremesa de colorau doce ;
1 ponta de malagueta ;
1 kg de pão caseiro ou de segunda ;
sal
Confecção:
Corta-se a carne em bocados, que se passam pela farinha.
Retiram-se 3 colheres de sopa de banha e aquece-se a restante num tacho de barro. Introduz-se a carne neste tacho e deixa-se alourar.
À parte, noutro tacho de barro, faz-se um refogado com a restante banha, as cebolas cortadas ás rodelas, os dentes de alho cortados, o louro e a pimenta em grão.
Introduz-se a carne bem loirinha no refogado, assim como os restantes temperos e a água necessária para o ensopado, que pode ser acrescentada quando se julgar necessário.
Na altura de servir, tem-se o pão cortado em fatias numa terrina, sobre a qual se deita o caldo do ensopado depois dos temperos rectificados.
A carne serve-se à parte numa travessa mas ao mesmo tempo.
Vitorino Nemésio (1901-1978)
Ao entardecer os campos enchiam-se de neblina, o Pico ficava baço e monumental nas águas. Dos lados da estrada da Caldeira sentiu-se uma tropeada, depois pó e um cavaleiro no encalço de uma senhora a galope: ― Slowly! Let go him alone ... Os cavalos meteram a trote e puseram-se a par. O de Roberto Clark vinha suado, com um pouco de espuma na barriga e sinal de sangue num ilhal. O de Margarida, enxuto, meteu a passo.
Um hospital australiano proibiu a introdução de fiambre e porco no menu do estabelcimento com medo de ofender os muçulmanos que lá estivessem internados... Já estou a ver os restaurantes da Invicta a deixarem de servir "Tripas à moda do Porto", não vá um mouro ficar ofendido...
16/12/1905 - Nascimento de Erico Veríssimo, grande escritor brasileiro, em Cruz Alta-RS
16/12/1770 - Nascimento de Beethoven (Ludwig van Beethoven), compositor erudito clássico
Dia da independência do Bahrein
Dia da proclamação do Reino de Butão
Dia da independência do Cazaquistão
Depois do debate Soares-Alegre ficou mais do que evidente que Manuel Alegre está melhor posicionado entre os candidatos mais à esquerda.
Jorge "Coelhone", esse estratega de rara esperteza, faz um apelo a todos os candidatos de esquerda para desistirem em favor de Soares. Evitaria que o ancião fosse humilhado com um resultado pouco edificante e, principalmente, que o PS levasse mais uma "abada".