Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Tragédias marítimas

O naufrágio do navio egípcio «Al-Salam 98» fez aparecer na imprensa listas das maiores tragédias marítimas da história. Todas elas omitem aquele que foi o maior desastre de sempre do género: o afundamento do paquete alemão «Wilhelm Gustloff» pelo submarino soviético S-13, no dia 30 de Janeiro de 1945, no Mar Báltico. Saído do porto de Gotenhafen (hoje Gdynia, na Polónia), o «Wilhelm Gustloff» transportava mais de 6 mil refugiados alemães da Prússia, na sua esmagadora maioria, mulheres, crianças e idosos, que fugiam ao avanço do Exército Vermelho, e cerca de 1200 soldados feridos (outros números referem quase 9 mil refugiados e menos militares feridos). Terão morrido nas águas geladas do Báltico 5.348 pessoas. A justificação dada mais habitualmente para a omissão do «Wilhelm Gustloff» das listas das maiores tragédias da história da navegação, é a do navio ter sido afundado por um «acto de guerra». Mas o «Wilhelm Gustloff» era um paquete de recreio cheio de civis e soldados feridos, não estava equipado com armamento e não representava a menor ameaça militar. Por outro lado, muitas das listas que o omitem, referem o inglês «Lusitânia» (1198 mortos) torpedeado por um submarino alemão em 1915, durante a I Guerra Mundial - um barco de passageiros que, no entanto, também transportava material de guerra. Hoje, os destroços do «Wilhelm Gustloff» são um memorial de guerra, anonimamente referido nos mapas marítimos polacos como «Obstáculo nº73».

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