É uma jura: a culpa não é daquilo que o Pai Natal se esqueceu de deixar debaixo da árvore, mas há qualquer coisa nesta época festiva que parece ter deixado de fazer sentido. A cor vermelha, por exemplo. O FC Porto voltou a ser campeão de Inverno, acabou a fase de grupos da Liga dos Campeões na frente dos "reds" do Liverpool e mantém - com erros pelo meio - uma tranquila vantagem de sete pontos sobre os encarnados do Benfica. Contado assim, até parece um conto de Natal com tiques de clubismo. Nem Pedro - o do Sporting - foi capaz de abalar uma paz que não é habitual e só os conselhos de Quim - "O FC Porto não pode ainda festejar o título" - pareceram adequados ao período de paz desta época. O facto é: não se tem falado do FC Porto em textos sobre arbitragem, é isso é surpreendente porque desde há muito que o mérito do Dragão não está cotado entre as primeiras razões do seu sucesso. Ao que parece, o silêncio passou a ser a forma de dizer bem do FC Porto, até porque, como se sabe, o Benfica projectara no defeso a melhor equipa dos últimos anos e o Sporting enchera Alvalade com reforços num número que há muito não se via. E não há forma de os presidentes passarem dos brindes aos actos. Se ao menos Pedro Henriques tivesse marcado grande penalidade sobre Mariano Gonzalez,na Choupana, talvez se pudesse discutir por estes dias com quantos erros de arbitragem os portistas teriam construído a vantagem de sete pontos. Mas, o árbitro lisboeta preferiu atrasar a falta nos centímetros necessários para que a infracção fosse cobrada fora da grande-área.
PIONEIRO Antitabaco
O FC Porto equaciona estabelecer a proibição de fumar no Estádio do Dragão. Não estava obrigado a fazê-lo pela lei antitabagista que entrará em vigor a 1 de Janeiro, mas a concretizar-se consiste num sinal de modernidade. E só não evita o risco de complicações cardíacas, porque até não tem sido "stressante" ser adepto do FC Porto.
O FC Porto equaciona estabelecer a proibição de fumar no Estádio do Dragão. Não estava obrigado a fazê-lo pela lei antitabagista que entrará em vigor a 1 de Janeiro, mas a concretizar-se consiste num sinal de modernidade. E só não evita o risco de complicações cardíacas, porque até não tem sido "stressante" ser adepto do FC Porto.