Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Ditadores africanos recebidos de braços abertos pela hipocrisia socialista



Robert Mugabe.
Presidente do Zimbábue desde 1986 (era primeiro-ministro desde 1980). Tem 83 anos.
Segundo o Observatório de Direitos Humanos, os casos de detenções arbitrárias e de tortura policial são ali frequentes. O regime persegue e encarcera opositores políticos, estudantes, sindicalistas, jornalistas e activistas de direitos humanos. Quase toda a imprensa livre está silenciada. A inflação é a mais elevada do continente africano - e porventura do planeta: já atinge 1300 por cento. Segundo a Unicef, um quarto das crianças do Zimbábue são órfãs: a esperança de vida é a menor à escala mundial - 37 anos para os homens, 34 anos para as mulheres. A fome generalizou-se em todo o país, levando ao exílio forçado de dezenas de milhares de pessoas.
Mugabe é um déspota. Foi recebido com todas as honras.


Faure Gnassingbé
Presidente do Togo desde 2005. Tem 41 anos.
Torturas, perseguição aos opositores políticos, detenções ilegais, asfixia das liberdades públicas - incluindo a liberdade de reunião e a liberdade de imprensa. É este o quadro dominante no Togo, onde o presidente Eyadema, falecido em 2005, chegou a liderar a mais antiga ditadura do continente. Gnassingbé, filho do ditador, foi instalado no poder pelos militares, numa espécie de sucessão dinástica. As eleições que se seguiram, dando-lhe a vitória com 60%, foram consideradas fraudulentas por observadores estrangeiros. Segundo a Amnistia Internacional, os presos de consciência continuam detidos sem julgamento. A corrupção impera: em matéria de transparência administrativa, o Togo está classificado na 130ª posição entre 163 países escrutinados por organismos independentes. O poder judicial, na prática, depende do poder político.
Gnassingbé é um ditador. Foi recebido com todas as honras.





Laurent Gbagbo
Presidente da Costa do Marfim desde 2000. Tem 62 anos.
Neste país mergulhado há vários anos em guerra civil (entre os cristãos, a sul, e os muçulmanos, a norte) registam-se os mais diversos atropelos aos direitos humanos. Ficou definitivamente desfeita a imagem da Costa do Marfim como um oásis de estabilidade no turbilhão africano.
Embora a Constituição estabeleça um prazo de cinco anos para cada eleição presidencial, o prazo foi há muito ultrapassado: Gbagbo perpetua-se no palácio presidencial. A liberdade de imprensa é cada vez mais frágil: a maioria dos meios de informação pertence ao Estado e limita-se a fazer propaganda ao poder. Nas zonas controladas pela guerrilha anti-Governo, a asfixia da liberdade informativa é ainda mais evidente.
Os direitos de reunião e de manifestação não passam do papel. Segundo o mais recente relatório da Freedom House, "nos últimos anos, diversas manifestações da oposição foram violentamente reprimidas por forças do Governo, que causaram vários mortos".
O país não tem um sistema judicial independente: os juízes funcionam como delegados do poder político e são extremamente permeáveis à influência do Governo e dos seus agentes.
Segundo o relatório anual da Amnistia Internacional, "as forças de segurança têm praticado detenções arbitrárias, torturas e execuções extrajudiciais".
Laurent Gbagbo é um ditador. Foi recebido com todas as honras.


Omar al-Bashir.
Presidente do Sudão desde 1993 (tomou o poder por golpe de Estado quatro anos antes). Tem 63 anos.
Segundo as associações internacionais de defesa dos direitos humanos, é actualmente o pior ditador do planeta. Foi ele o maior responsável pela tragédia do Darfur, que se arrasta há quatro anos e já provocou a morte de 200 mil pessoas, além de 5,3 milhões de desalojados. O terror é tanto que, durante o mesmo período, pelo menos 700 mil sudaneses fugiram do país. Foram os que tiveram mais sorte: os restantes morreram ou vegetam em busca dos alimentos mais básicos.
O currículo do cavalheiro é ainda abrilhantado pelos seguintes factos: dissolução compulsiva do Parlamento, extinção dos partidos políticos, fecho da imprensa independente e imposição da mais estrita lei islâmica, que tem vitimado sobretudo a população cristã, do sul do país.
Bashir é um tirano. Foi recebido com todas as honras.