ONDE ESTÃO AS TELEVISÕES A DENUNCIAR ISTO?
DRAGÕES: NÃO PODEMOS CALAR A REVOLTA!
MORGADA: PORQUE ESTÁS TÃO CALADA, FILHA?
A autora, Maria Fernanda Freitas apenas escreveu o livro até à página 99, o livro tem 157
O tristemente célebre livro de Carolina Salgado teve uma versão inicial, em que não constavam os factos do Apito Dourado. Carolina assumiu na PJ que também a jornalista benfiquista Leonor Pinhão, conhecida por ter um ódio visceral a Pinto da Costa, ajudou na escrita.
Segundo o Semanário Sol, o livro "Eu, Carolina" não foi escrito na íntegra por Maria Fernanda Freitas (uma professora do ensino secundário, amiga da irmã gémea de Ana Salgado, que fez um depoimento ao Ministério Público a acusar Carolina de se querer vingar de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa).
Fernanda Freitas pôs a sua pen drive à disposição do DIAP
No seguimento da publicação, em 8 de Dezembro do ano passado, várias pessoas visadas no livro moveram queixas-crime contra as autoras. Fernanda Freitas - constituída arguida por vários crimes de difamação - foi ouvida pelo Ministério Público no DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) do Porto e acabou por confessar que só redigiu o livro até à página 99 (a versão publicada tem 157).
Segundo o seu relato, Carolina Salgado pediu-lhe ajuda, em Agosto de 2006, na redacção de uma obra sobre «a sua vivência em comum com Pinto da Costa». Durante dois meses, na casa de Carolina, Fernanda Freitas recolheu informações da amiga e «deu corpo ao texto». Assustada com os processos e as indemnizações pedidas pelos ofendidos (Pinto da Costa, Fernando Póvoas e Reinaldo Teles, entre outros), Fernanda Freitas pôs à disposição do DIAP do Porto a sua pen drive, onde se verificou a criação do documento e a sua última alteração.
Credibilidade ou falta dela
Este livro, que agora se vem a provar que foi acrescentado, serviu para Maria José Morgado reabrir processos arquivados no caso Apito Dourado. Pelo visto, os factos em questão nem sequer constavam da versão original, o que significa que os acrescentos foram feitos com o claro objectivo de incriminar o presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa.
Ver o artigo original do Semanario Sol