O General Dwight D Eisenhower anúncia ao mundo a rendição incondicional da Itália, assinada secretamente a 3 de Setembro de 1943 por um representante do Marshal Pietro Badoglio, primeiro ministro desde a queda de Benito Mussolini em Julho.
No verão de 1943 (junho-agosto) os exércitos aliados invadem a estratégica ilha da Sicília. Montgomery, no comando do VIII exército britânico e Patton, chefiando as forças americanas ocupam as principais cidades da ilha (Tarento, Palermo e Messina). A queda da Sicília provoca o desprestígio de Benito Mussolini, que é destituído pelo Grande Conselho Fascista por solicitação do rei Vitorio Emanuel III. Depois de ter sido preso, em 25 de julho, é constituído um novo governo na Itália dirigido pelo Gen. Badoglio, que além de dissolver o partido fascista inicia conversações secretas com os aliados para retirar a Itália da guerra. Em setembro proclama-se o armistício entre a Itália e os aliados. Hitler, prevendo sua deserção, ordena (operação Eixo) a ocupação das principais cidades peninsulares e no desarmamento e aprisionamento dos soldados italianos. Badoglio e a família real procuram refúgio junto aos aliados. Mussolini, que havia sido detido nos Alpes, é resgatado numa operação de comandos ordenada por Hitler. Para prestigiar o seu velho aliado forma a República Social Italiana (República de Saló) no Norte da Itália e a coloca sob seu comando, mas quem de facto governa são as tropas SS.
A campanha da Itália que tem início em princípio de 1944 vai tornar-se extremamente morosa. A acidentalidade do terreno e a resistência dos alemães transforma o movimento aliado numa dolorosa conquista a passo de caracol. Depois da rendição alemã em Monte Cassino (fevereiro/maio) os aliados ocupam toda a Itália Central (Roma, Pisa e Florença), enquanto os alemães entrincheiram-se na "Linha gótica". Ainda resistirão por um ano, até a rendição de 28 de abril de 1945. Nesta mesma data Benito Mussolini é capturado e fuzilado pela resistência quando pretendia exilar-se na Suíça.