(*) por João Queiroz e Artur Machado, no JN
São 194 metros de extensa vegetação, ideais para um passeio a pé ou de bicicleta, um piquenique ou um simples refúgio para esquecer, por momentos, da rotina e da pressão a que estamos sujeitos diariamente. Em pleno centro de Gondomar, na freguesia de S. Cosme, onde o rio se une com a serra, ergue-se o Monte Crasto, uma fortaleza natural, excepcional erupção de uma Natureza exuberante e celebrada.
Trata-se de um espaço verde de recreio com bela panorâmica - central numa "cidade suburbana" - pertença da Confraria de Santo Isidoro, que se tem empenhado para manter incólumes as capacidades ecológicas daquela zona.
A ela se devem melhoramentos como a reparação da torre, com a nova escada de caracol em cimento, a construção da nova capela e da gruta, que dá um tom pitoresco ao acesso à esplanada, e ainda a plantação de centenas de novas árvores de diversas espécies e arruamento de canteiros floridos.
O Monte Crasto tem conseguido vencer a pressão urbanística na sua envolvente e mantém-se, desde o século XIX, altura em que a propriedade foi doada à confraria, como o principal "pulmão" da urbe gondomarense.
Local com história
Lá no alto, no terreiro, o Monte Castro torna-se um dos principais miradouros, de onde se podem alcançar vistas deslumbrantes sobre o rio Douro e balançar o olhar a outras terras e outras gentes. Ali Gondomar, Porto e Vila Nova de Gaia unem-se numa única paisagem de contrastes.
Mas também de arte e de história se faz este ex-líbris de Gondomar. Assentando sobre os enormes penedos que defendem este monte, a Capela de Santo Isidoro é também um ponto de partida para uma visita pela arte de uma arquitectura de gerações. Defronte à capela, podemos ver cruzeiros laterais datados de 1757 e um central de 1759. Pelo parque, depressa nos deparamos com grutas e canteiros românticos que convidam a uma visita ou contemplação.
Por aqui também passaram os romanos, que deixaram vestígios da sua passagem e do primeiro desenvolvimento da região, notando-se sinais de fortificação do Monte Crasto, assim como diversos objectos e utensílios que aí têm sido descobertos.
A "Sintra do Norte"
O Monte Castro constitui, assim, um apelo irresistível a todos os que o visitam e um lugar de memórias e de histórias para os gondomarenses. Para ali converge a romaria anual da Festa de Santo Isidoro, uma das mais antigas e concorridas do concelho de Gondomar e que, em tempos já distantes, reunia gentes de todo o distrito do Porto.
Chamado de "Sintra do Norte", este recôndito e altaneiro local é um verdadeiro escape aos grandes bulícios da era moderna.
Se estiver em boa forma física, não hesite em subi-lo a pé, usufruindo de perto todos os prazeres que a Natureza oferece. Até porque, ao longo do trajecto existem recantos bem frescos, que proporcionam pequenos períodos de repouso entre o verde que envolve o Monte Crasto.
São 194 metros de extensa vegetação, ideais para um passeio a pé ou de bicicleta, um piquenique ou um simples refúgio para esquecer, por momentos, da rotina e da pressão a que estamos sujeitos diariamente. Em pleno centro de Gondomar, na freguesia de S. Cosme, onde o rio se une com a serra, ergue-se o Monte Crasto, uma fortaleza natural, excepcional erupção de uma Natureza exuberante e celebrada.
Trata-se de um espaço verde de recreio com bela panorâmica - central numa "cidade suburbana" - pertença da Confraria de Santo Isidoro, que se tem empenhado para manter incólumes as capacidades ecológicas daquela zona.
A ela se devem melhoramentos como a reparação da torre, com a nova escada de caracol em cimento, a construção da nova capela e da gruta, que dá um tom pitoresco ao acesso à esplanada, e ainda a plantação de centenas de novas árvores de diversas espécies e arruamento de canteiros floridos.
O Monte Crasto tem conseguido vencer a pressão urbanística na sua envolvente e mantém-se, desde o século XIX, altura em que a propriedade foi doada à confraria, como o principal "pulmão" da urbe gondomarense.
Local com história
Lá no alto, no terreiro, o Monte Castro torna-se um dos principais miradouros, de onde se podem alcançar vistas deslumbrantes sobre o rio Douro e balançar o olhar a outras terras e outras gentes. Ali Gondomar, Porto e Vila Nova de Gaia unem-se numa única paisagem de contrastes.
Mas também de arte e de história se faz este ex-líbris de Gondomar. Assentando sobre os enormes penedos que defendem este monte, a Capela de Santo Isidoro é também um ponto de partida para uma visita pela arte de uma arquitectura de gerações. Defronte à capela, podemos ver cruzeiros laterais datados de 1757 e um central de 1759. Pelo parque, depressa nos deparamos com grutas e canteiros românticos que convidam a uma visita ou contemplação.
Por aqui também passaram os romanos, que deixaram vestígios da sua passagem e do primeiro desenvolvimento da região, notando-se sinais de fortificação do Monte Crasto, assim como diversos objectos e utensílios que aí têm sido descobertos.
A "Sintra do Norte"
O Monte Castro constitui, assim, um apelo irresistível a todos os que o visitam e um lugar de memórias e de histórias para os gondomarenses. Para ali converge a romaria anual da Festa de Santo Isidoro, uma das mais antigas e concorridas do concelho de Gondomar e que, em tempos já distantes, reunia gentes de todo o distrito do Porto.
Chamado de "Sintra do Norte", este recôndito e altaneiro local é um verdadeiro escape aos grandes bulícios da era moderna.
Se estiver em boa forma física, não hesite em subi-lo a pé, usufruindo de perto todos os prazeres que a Natureza oferece. Até porque, ao longo do trajecto existem recantos bem frescos, que proporcionam pequenos períodos de repouso entre o verde que envolve o Monte Crasto.