E já agora, um teste ao seu "pensar antes de agir" :
Na situação da imagem, à sua frente a bicicleta roda a 20 KM/hora e a faixa de rodagem tem um traço descontínuo.
Que entende fazer?
A) Continua atrás da bicicleta.
B) Arrisca a ultrapassagem.
A missão Apolo 17 é lançada
A Apolo 17 é a última nave da série Apolo. Ela levou as últimas pessoas a pisar na Lua no século XX: Eugene Cernan (1934-) e o geólogo Harrison Schmitt (1935-). Pousaram no vale Taurus-Littrow, e o Rover, veículo de locomoção lunar, permite que explorem 35 km da superfície lunar. São recolhidos 110 kg de amostras do solo. O terceiro astronauta, Ronald Evans (1933-1990), permanece em órbita no módulo de comando.
"Esperei com paciência que Deus me socorresse; então Ele ouviu-me e atendeu ao meu apelo. Tirou-me dum poço de desespero, dum charco de lodo, e pôs-me os pés sobre uma rocha, fez-me andar num caminho seguro.
Deu-me, para cantar, um novo cântico de louvor ao nosso Deus.
E agora muitos poderão ouvir as coisas maravilhosas que Ele fez por mim, e porão, por sua vez, igualmente a sua confiança no Senhor." Sl 40:1-3
Esperar com paciência...
Estes versículos são para mim muito especiais, ainda mais ultimamente.
Ando a esperar com paciência que Deus me socorra.
Se é preciso paciência para esperar, é sinal de que a espera é longa, significa que o socorro de Deus não tem sido imediatamente visível.
Algumas vezes o socorro de Deus tem sido imediato na minha vida e eu adoro-O muito quando isso acontece, mas quando esse socorro é lento, invisível aos meus olhos, o meu coração quebranta-se muito mais, depende muito mais d'Ele, aprende a chorar no Seu colo, a estar mais tempo diante do Trono.
Isto é o que tenho vivido. Uma espera longa para a qual eu preciso ter a paciência divina de esperar, aquietar-me e ver Deus a agir, ainda que os meus olhos não vejam nada, não vislumbrem nada a acontecer.
Nunca vivi isto com tanta intensidade como nos últimos meses. Depois de tantos anos de cristão parece que só agora ando a aprender a confiar plenamente.
Plenamente... totalmente... inteiramente... ainda que tudo pareça contrário.
Uma vez ouvi que Deus quer de nós o tipo de fé ilustrado no seguinte exemplo: nós vamos andando e vemos ao longe uma porta automática, daquelas que se abrem quando nos aproximamos dela, por causa do sensor que têm. Fé é ir mesmo vendo essa porta fechada, crendo que quando eu chegar perto dela, ela vai-se abrir.
Em todo este tempo Deus tem-me levado a destronar muitos sentimentos e pensamentos errados que tinha no meu coração. Para serem purificados, têm de estar a ser provados pelo fogo, como um metal que fica mais puro.
Tudo o que ando a viver é resposta que Deus deu a alguns pedidos que Lhe fiz. Quando me apercebi disso, o meu coração tremeu. Deus está a responder mas não da forma que eu queria, que eu imaginava. Quase me arrependi do que pedi, pois a resposta que Ele me deu não é fácil, não é leve. Mas é nestas alturas que posso experimentar como o Seu jugo, esse sim, é leve.
Ao passar por esta prova, sinto-me já diferente. Está a produzir coisas no meu interior que eu não sei explicar mas que eu sei que são aquele tipo de coisas profundas, que vão servir de alicerce para algo mais que virá depois.
Está e continua a colocar os meus pés sobre uma rocha. Mais firmes, menos hesitantes, menos errados. Uns pés mais dependentes.
Agradeço a Deus tudo o que tenho vivido. Ele sabe que eu preferia não viver o que estou a viver, pois a minha carne diz-me isso. Mas no meu espírito eu sei que é o melhor para mim, por isso muitas vezes eu apenas Lhe digo: "Tu sabes todas as coisas. Adoro-Te."
Escrevo tudo isto aqui por algum motivo. Que Deus seja o Teu consolo também, tu que lês estas palavras e precisas do consolo e paz vindas de Deus. Que usufruas d'Ele como Pai.
Em Julho de 2006, a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) informou que o estabelecimento de ensino seria encerrado no final do Verão!
Indignação e revolta foi o sentimento geral dos alunos, funcionários e professores da rebatizada Escola Secundária Oliveira Martins, no Porto. Os estudantes concentraram-se em protesto contra uma medida que consideram discriminatória.
"Não há razões para se encerrar esta escola. Não existe falta de alunos mas o que é mais indecente é que a decisão tenha sido tomada sem a consulta a quem cá trabalha e tenha sido enviada para cá via fax", referia ao DN Filomena Cardoso Pinto, funcionária daquele estabelecimento de ensino.
Todos foram "apanhados de surpresa" e contestaram a "forma fria" utilizada pela DREN para informar a direcção da escola. Naquela altura, e em final de ano lectivo, os alunos não sabiam para onde seriam transferidos e os professores estavam apreensivos quanto à sua colocação noutras escolas, pois os quadros já estavam preenchidos. "Estamos neste momento a frequentar o curso profissional de práticas administrativas, que, no Porto, era apenas leccionado nesta escola. Agora não sei o que vai acontecer, se nos vão colocar em escolas da periferia e se nos vão pagar os transportes", dizia Tânia Alves, uma das alunas que participaram no protesto seguido de uma marcha lenta até à DREN. "Uma coisa é certa. Vamos ficar todos separados e perder os nossos professores", lamenta.
Já os docentes do quadro preocupavam-se com a futura colocação. Os mais velhos tiveram lugar assegurado noutras escolas, retirando o lugar a quem tinha menos anos de serviço. Os mais novos, exactamente por esse motivo, dificilmente encontraram, naquela altura, uma escola para leccionar. "Eu que sou a mais nova aqui tenho a certeza de que este ano não vou dar aulas. Lamento que decisões como esta, por muito válidas, sejam tomadas numa altura destas", salienta uma das professoras.
A falta de alunos, uma das razões invocadas para o encerramento, é contestada pela escola, uma vez que para o ano lectivo seguinte estavam inscritos 450 alunos. O argumento de que a Oliveira Martins é "um estabelecimento de ensino violento" foi também repudiado. O conselho directivo recusou prestar declarações sobre o encerramento. O DN tentou na altura ouvir a DREN, mas tal não foi possível, dado a direcção se encontrar em Lisboa para a tomada de posse oficial.
Eu fui aluno da Oliveira Martins: passei por aquelas salas logo após o 25 de Abril. Lembro-me das "comunistas" rga's, das perseguições aos professores com mais tradição (e mais sábios, ainda que da "velha escola" -acho que percebem-). Foi lá que aprendi Contabilidade, Fiscalidade, Cálculo Comercial, Noções Gerais de Comércio, Caligrafia (com penas, aparos e tinta permanente), Dactilografia, Economia, pilares fundamentais na minha carreira, mas também coisas como Introdução à Política (lembro-me duma aula, em pleno domínio comunista, ter dito a uma professora que tentava ensinar conceitos fundamentais, que "eu sou fascista e não estou para aprender estas coisas" e ela, diplomaticamente responder que eu podia ser o que quizesse, mas tinha que ter conhecimentos suficientes para poder argumentar a minha teoria) Mercadorias (!), Noções de Higiene (!), Físico-Química, para além das clássicas Matemática, Português, História, Geografia, Francês, Inglês... Aquilo que mais detestava eram as aulas de ginástica (educação física), embora aos sábados estivesse sempre presente a defender a baliza da turma, nos campeonatos inter-turmas de futebol. Era um frangueiro, mas adorava aquelas competições e a camaradagem. A dada altura da minha vida, passei de aluno diurno a nocturno e foi fantástica a mudança. Alunos mais velhos, outras experiências, outro saber, professores empenhados e aluno (muitas vezes) ensonados... Que tempos! No período mais revolucionário havia muitas quebras nas aulas e por isso íamos a correr para o que restava do campo de futebol do Bonfim, mesmo ali ao lado, e dedicavamo-nos à prática do nobre desporto: caneladas e por vazes pontapés na bola...De lá saí para a faculdade, mas ganhei pela Escola muito carinho e é por isso que me doi ver o seu desmantelamento. Muitas vezes, quando vou ao Georgio Armani dos estádios de futebol, à casa do Dragão, deixo o carro por aquelas bandas e a dor de ver o seu gradual desaparecimentoé muito grande. Fica a memória...
Existem alguns momentos nas nossas vidas, em que tudo parece não fazer sentido...
Nestes momentos só nos apetece ficar quietos num canto, à espera que o mundo se esqueça de nós... apenas queremos ficar sós...
Nestes momentos em que esperamos por “algo” que não sabemos muito bem o que é, queremos apenas ficar entregues aos nossos sonhos perdidos e às nossas mágoas...
Nestes momentos de sofrimento e de solidão, a única companhia que nos faz bem...
É a nossa!
É ali, que analisamos e avaliamos toda a nossa vida...
É nestes momentos que nos despimos do nosso orgulho, da nossa vaidade e deixamos que as lágrimas nos corram pelo rosto, sem nenhum receio...
José Luís Saldanha Sanches, fiscalista, comentador de rádio, televisão e jornais, marido de Maria José Morgado e também recentemente um responsável da candidatura de António Costa à Câmara de Lisboa falou aqui há tempos dos problemas que havia com o Ministério Público e autarquias de província.
Cito: "Nas autarquias da província há casos frequentíssimos da captura do Ministério Público (MP) pela estrutura autárquica". "Há ali uma relação de amizade e cumplicidade, no aspecto bom e mau do termo, que põe em causa a independência do poder judicial", disse Saldanha Sanches.
Na altura critiquei, num artigo no CM, as declarações de SS. O Manuel Serrão também, no JN. Até porque ele se referia à província do Norte
Pois ontem ficámos a saber, pela voz de Ferro Rodrigues, coisas interessantes de cumplicidade, ou amizade, nobom ou mau sentido.
O antigo lider do PS, em tribunal, depondo no âmbito do Caso Casa Pia, disse a propósito do envolvimento do seu nome no caso, que houve várias pessoas que lhe falaram disso antes de tal ser público. "Mas Ferro Rodrigues disse só ter ficado 'preocupado' quando foi contactado pelo fiscalista Saldanha Sanches: 'Ele tinha a certeza de que o meu nome estava a ser plantado'". (In Público de hoje).
SS tinha certezas através de quem? Leu nas estrelas? Foi o travesseiro? Ou trata-se aqui do "aspecto bom do termo" para ficar nas palavras do homem que foi incompreendido no seu exame de agregação e foi chumbado? Ou este será um caso de captura do MP pela estrutura socialista?
O grande educador da classe política, empresarial e não só, fê-lo com certeza pela amizade que tem com FR. Mas é capaz de ter que ser aberta alguma investigação no MP para saber como é que obteve as informações protegidas pelo segredo de justiça.
O moralismo é sempre bonito, mas convém às vezes olhar para nossa casa.
Manuel Queiroz, na Bússola
"How sex-obsessed is a culture that teaches a woman that she is basically a walking, sitting or reclining set of genitals? How over-aroused is a society in which men are expected to have no qualms about throwing themselves on any woman who happens to walk by, unless a powerful signal, in the form of a divinely ordained dress code, forbids them to do so?"
Já repararam o que nos trouxe o Natal:
uma marca de chocolates com nome de fralda para incontinentes?
Os antigos sábios eram muito cautelosos e minuciosos em relação aos rituais, na preparação do ambiente, dos elementos de concordância, do incenso e dos ingredientes apropriados que tenham relação com o astro que rege o dia, com os aromas que interfiram na nossa aura e com o meio ambiente em que vivemos.
Os incensos, usados de maneira correta, criam uma atmosfera no ambiente, de energia, equilíbrio e harmonia, que ajuda o ser humano a sintonizar mais facilmente com os planos superiores.
O incenso tem a incumbência de levar a prece para o céu. Seu uso é universal, associando o homem à divindade, o finito ao infinito, o mortal ao imortal.
Relacionado ao elemento ar, representa a percepção da consciência que (no ar) está presente em toda parte.
Os diferentes perfumes desempenham um papel de purificação, facilitando a ancoragem.
Vejamos como os incensos podem ser utilizados:
Absinto: Estimulante geral para cansaço mental e físico.
Acácia: Para problemas de saúde e sucesso nos negócios.
Alecrim: Acalma.
Alfazema: Favorece a prática da meditação.
Almíscar: Afrodisíaco, sensualidade. Desperta paixão.
Âmbar: Para dar início a qualquer atividade, ou seja, inauguração de uma loja, abrir um novo estabelecimento.
Angélica: espiritualidade.
Anis: Para despertar o amor interno, para despertar forças.
Arruda: Proteção, limpa ambientes carregados.
Bálsamo: Usado para ambientes carregados de muito sofrimento, muita lamúria. Quando voltamos de hospitais, velórios, devemos, ao chegar em casa, acender este incenso para limpar o ambiente.
Benjoim: Para proteção e sucesso profissional.
Camomila: Acalma, purifica ambientes, ajuda nos estudos.
Canela: Estimulante, atrai prosperidade, bens materiais, acalma. É o incenso que atrai o dinheiro. Cânfora: Limpa ambientes carregados, desenvolvimento psíquico, acalma.
Cravo: Excitante, afrodisíaco e expectorante, expulsa as forças negativas.
Cedro: Purifica ambientes, para despertar forças, psíquico.
Cravo : Purifica ambientes, para despertar forças, espiritualidade, sensualidade e atração.
Dama da Noite: Ideal para encontros amorosos.
Erva Doce: Calmante.
Espiritual: Purifica ambientes, ajuda a ter forças, espiritualidade.
Eucalipto: Purifica ambientes
Flor do Campo: Equilíbrio emocional.
Floral: Afasta sentimentos negativos e favorece aspectos emocionais.
Gerânio: Ajuda no vigor físico.
Jasmim: Afrodisíaco, paixão, melhora o humor, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquicas.
Lavanda: Favorece o equilíbrio e usado também para as práticas de respiração.
Lírio: Harmonia, paz e equilíbrio.
Lótus: Ajuda nos estudos.
Maçã Verde: Para a saúde. Faz a limpeza do ambiente e estabelece contato com os anjos da cura. Madeira: Energia positiva, amor.
Mirra: Utilizado para os rituais dos Equinócios, batizados, casamentos e pode ser aceso no dia de nosso aniversário.
Nós Moscada: Diminui a ansiedade.
Ópium: Energiza o ambiente.
Patchuli: Desperta a alegria e a clarividência, sensualidade e atração, para despertar forças.
Pêssego: Facilita novas amizades e reuniões sociais.
Pinho: Aumenta a segurança e a disciplina.
Rosa Vermelha: Purifica ambientes, Paixão, amor.
Rosa Branca: Purifica os sentimentos, acalma.
Sândalo: Equilíbrio mental, acalma, purifica ambientes, ajuda nos estudos, espiritualidade, amor, sensualidade e atração.
Verbena: Afugenta maus espíritos.
Violeta: Para todas as transformações necessárias, inclusive a nível psicológico.
Para os Signos
Áries: Almiscar, Sândalo, Ópium.
Touro: Pinho, Eucalipto, Cravo, Canela.
Gêmeos: Rosa, Alecrim, Jasmim.
Câncer: Maçã, Alfazema, Violeta.
Leão: Patchouli, Almíscar, Sândalo, Ópium.
Virgem: Rosa, Alfazema, Benjoim.
Libra: Maçã, Rosa, Cedro.
Escorpião: Almíscar, Ópium, Eucalipto.
Sagitário: Cravo, Canela, Rosa.
Capricórnio: Lótus, Alecrim.
Aquário: Violeta, Rosas, Flores do Campo.
Peixes: Violeta, Alecrim, Alfazema.
Os incensos devem sempre ser acendidos com fósforos, por ser natural, nunca apagados com um sopro, para que não seja passado para ele as impurezas do nosso corpo.
Quando sentir que o astral de sua casa está um pouco denso, ande com o incenso por todos os ambientes, chamando pelo nome do seu anjo, ou repita com fé e com o coração pleno a oração:
"Cada casa tem um canto, cada canto tem um anjo. Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém."
Neste natal espero um presente.
O amor presente, de presente para mim.
O amor e seus laços encarnados,
o amor em sua caixa de sonhos e promessas,
o amor amarfanhado de tanta demora,
de haver se perdido por outros caminhos,
meio torto e cansado,
das agruras do caminho que percorreu.
Não importa.
Pego o meu presente como toda criança encantada,
como toda criança carente.
Solenemente.
E o abraço, beijo, arrumo.
Desamasso o amor, colo os pedaços
do amor que tanto esperei.
Para ele, presente também serei.
Nasceu hoje, no Hospital da Trofa, a Maria Antónia. Aconteceu o milagre da vida. Parabéns aos progenitores, Virgínia e Alexandre
Desenvolvimento Fetal
(ligar as colunas de som se faz favor)
Aquele que é a Palavra sempre esteve com Deus.
Criou tudo o que existe e nada existe que não tenha sido feito por ele.
Nele está a vida eterna, e essa vida dá luz a toda a humanidade.
A sua vida é a luz que brilha nas trevas, e estas nunca poderão pôr fim a essa luz.
Deus enviou João Baptista para dar testemunho da verdadeira luz.
João não era a luz, mas apenas uma testemunha para que essa luz pudesse ser conhecida.
Mais tarde, veio aquele que é a verdadeira luz para brilhar sobre todo o ser humano.
Esteve neste mundo, que foi criado por ele, mas não o conheceram.
Veio para o seu povo e os seus não o receberam.
Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus. Bastava confiarem nele como Salvador .
Esses nascem de novo; não no corpo nem de geração humana, mas pela vontade de Deus.
João 1:1-13
A bbc radio decidiu censurar uma música de natal dos the Pogues - Fairytale of New York, de 1987. Ao que parece, algumas expressões foram consideradas potencialmente ofensivas. Aqui fica a versão unrated.
O Governo está preocupado com a violência doméstica. Vai daí, entregou uma proposta na Assembleia da República em que pretende retirar as pulseiras electrónicas aos agressores, substituindo esta medida pela entrega de um telemóvel às vítimas. Um telemóvel? Mas, como é que o Governo espera que as mulheres se defendam com um telefone? Atirando-o à cara do agressor, ou pedindo-lhe para interromper a sessão de pancada para telefonar à polícia? As pulseiras tinham uma função. Afastar fisicamente vítimas e agressores. O telefone não resolve nada. Se a moda pega, é uma festa. Altera-se outra vez o Código Penal e transferem-se as medidas de coacção do agressor para a vítima. Depois dá-se-lhe um telefone. Quem sabe para pedir desculpas pelo incómodo.
Giuditta Russo era uma jovem e promissora advogada italiana. Em pouco mais de 10 anos, não perdeu um único dos mais de 250 processos que defendeu. Tudo lhe corria de feição, até ao dia em que percebeu que não conseguiria obter a indemnização que o seu cliente pretendia. Decidiu pagar-lhe os 70 mil euros do seu bolso. Foi o seu penúltimo processo. Não aguentou a pressão e a mentira em que tinha vivido e confessou que nunca tinha concluído a licenciatura de Direito. Na verdade, nunca tinha sequer entrado na faculdade. Durante anos tinha fingido que frequentava Direito e estudado na época de exames. Agora tem o julgamento mais importante da sua vida. Do outro lado da barra de tribunal. Sinal dos tempos. A sua autobiografia é um sucesso de vendas e vai ser transposta para o cinema.
O Dr Pacheco Pereira , no seu "Abrupto" , foi intelectualmente desonesto quando perorou sobre as ligações perigosas entre a claque dos Superdragões e os mais recentes acontecimentos na noite do Porto.
Segundo este distinto político que não vai a nenhum sufrágio de jeito há longos anos, a melhor forma de acabar com a violência no Porto é extinguir a claque portista .
Este subido raciocínio deste intelectual que se diz do Porto porque cá terá nascido , mas que de portuense e nortenho nada tem há muitos anos,estriba-se no facto superveniente que se resume em poucas palavras. Todos os males que vêm ao Porto ( e daí talvez ao resto do país...) têm origem no F. C Porto e nas seus adeptos organizados em claques.
Mesmo dando de barato que possa existir algum membro de uma claque dos SuperDragões que venha a ser julgado culpado por qualquer crime , esta generalização é tão abusiva como intelectualmente desonesta.
Aceitando este raciocínio como válido seríamos obrigados a pensar que uma pessoa intelectualmente tão dotada como o dr Pacheco Pereira , também acha que é imprescíndivel acabar com a raça dos benfiquistas para devolver a segurança ao país , depois de se ter descoberto que o cabo Costa ,o famoso serial killer de Santa Comba Dão , era não só adepto ferrenho do SLB... como até presidente da Casa do Benfica de Santa Comba Dão. !
Caro ex-conterrâneo Pacheco Pereira : por amor de Deus , não finja que é estúpido , ou no mínimo , não faça de nós estúpidos. Deixe -se ficar na Marmeleira a gozar a reforma que a política lhe arranjou e não fale do que não sabe !
Publicado por CAA no Blasfémias
Caro Dr. Pacheco Pereira,
Vamos supor que algum intelectual renomado, vá lá, um fazedor de opiniões para além da própria, a propósito do processo Casa Pia (I e II), dos ditos daqueles dois advogados casapianos ou dos seus livros, das revelações retardadas da dra. Catalina, das juras dos políticos das últimas décadas sobre a atenção desvelada que deram ao assunto, se lembrava de sentenciar:
- «que há um "meio" muito pouco saudável EM LISBOA, que se tem vindo a criar nos últimos 20 anos, que goza de consideráveis cumplicidades e complacências, policiais e políticas, no PS e no PSD, onde tudo acontece e parece que nada acontece, e que, quando se diz aquilo que é uma evidência, cai o Carmo e a Trindade»;
ou:
- «… Numa também típica reacção "italiana" - os mafiosos dos Sopranos quando são perseguidos pelos seus crimes respondem que se trata de uma perseguição aos italo-americanos -, levantam-se vozes indignadas a defender, imaginem, LISBOA E O BENFICA…»;
e ainda:
- «… E é exactamente por isso que a doença que grassa já há uns anos (…) me preocupa e não me cala. Não foi o PORTO que a inventou, foram LISBOETAS que a fizeram e que a mantêm com todos os maus argumentos e com a única lógica que conhecem, a do poder e a do dinheiro, com a mesma dimensão do Bada Bing. Tenho a veleidade de considerar que, falando desta doença e destes "meios", sirvo melhor a minha terra…».
Como ficariam o Carmo e a Trindade acima citados? O que julgariam os lisboetas de tais analogias? O que sentiriam ao verem-se envolvidos na subtil leviandade de se tomar a parte pelo todo?
Só fiz este exercício para que se saiba o injusto murro no estômago que alguns, como eu, sofreram ao ler o seu texto.
«The Summit ended, as do most meetings of this sort, with smiling photocalls.
The Portuguese Prime Minister, Jose Socrates, gave an extraordinary closing speech which spoke about bridges being built, steps forward being taken, and visions being pursued.
He went off on such an oratorical flight, in fact, that I became mesmerised by the beauty of the Portuguese language and the elegance of his delivery.
I was so bewitched that I didn’t register any concrete points in the speech at all.
Perhaps there weren’t any. But it certainly sounded good»
in BBC
A Anita nunca me enganou. Sempre me pareceu que aquele ar de menina etérea e inocente era uma treta pegada. E aqui descobri a verdade que nos esconderam.
Respondem os portugueses:We have José Socrates, No Wonder, No Hope, and No Cash..."
"O crime que assusta Portugal não é do país. É de uma cidade. Mas o poder da cidade do Porto nada pode contra os gangues da noite que disparam uns contra os outros.
Não é falta de empenho do Norte – é da lei que exige que seja o país (Lisboa) a resolvê-la. Não faz sentido: o presidente da câmara de Nova Iorque, o agora candidato Rudolph Giuliani, só resolveu o crime violento em Manhattan porque ele mandava na polícia. Não precisou de ligar para Washington.
Rui Rio, o presidente da Câmara do Porto, explica que está muito contente com a actuação do procurador-geral da República. Não devia: Rio tinha obrigação de reclamar protagonismo, de aproveitar este momento para exigir que os municípios tenham mais poder – como de resto fazem todos os autarcas quando o assunto é cobrança de impostos. Agora que é a doer, aplaudem a actuação do Terreiro do Paço. Vale a pena recordar aqui o que fez Giuliani. A história resume-se rápido.
Perante a violência diária nas ruas de Manhattan, Giuliani chamou ao seu gabinete dois homens sem quaisquer super-poderes. James Q. Wilson, um académico conhecido por desenvolver a teoria das ‘janelas partidas’, e William J. Bratton, um polícia duro que transformou uma viagem no metro de Nova Iorque numa actividade tão segura como um passeio na Quinta Avenida. Juntos, os três conceberam um complexo plano de ataque que se apoiava em ataques massivos e brutais nos instantes do crime (e apenas nesses locais) acompanhados no dia seguinte de equipas de requalificação urbana que não deixavam sequer uma lâmpada fundida nas ruas. Em 5 anos, os assassínios caíram 68% e a criminalidade 50%. Mas em Portugal prefere celebrar-se as virtudes da acção nacional de um procurador corajoso em vez de se aproveitar a rédea livre de Pidá e amigos para procurar políticas eficazes para, de cidade em cidade, combater o crime violento. Até Tony Blair percebeu que um dos segredos do combate ao crime era a descentralização do controlo das polícias. Mas não há nada de verdadeiramente novo nesta conclusão nacional.
Os políticos de Portugal são especialistas em atacar a espuma dos dias mas em nada fazer para controlar a força das marés.
Nos dias 17/18 de Dezembro de 1961, durante a denominada Operação Vijaya, 50 000 tropas indianas apoiadas por blindados, artilharia, meios aéros (aviões de combate Canberra) e navais (1 porta-aviões) ocuparam militarmente Goa, Damão e Diu.
Os 3500 militares portugueses e goeses tinham ordens de Salazar para lutar até à morte, sendo que o chefe-de-estado português comunicou que só esperava como resultado do combate "militares vitoriosos ou mortos". Contudo, o Governador Vassalo e Silva apercebeu-se da situação desesperada e perante o avanço dos indianos mandou recuar as forças e destruir todas as pontes e meios militares pelo caminho.
Sem meios aéreos portugueses, a aviação indiana teve tarefa fácil ao destruir a torre de telecomunicações em Bambolim e a base militar em Dabolim. Pouco depois entravam em território de Goa, Damão e Diu as tropas da União Indiana, que ao contrário do que se esperava ainda se depararam com resistência de alguns militares portugueses, nomeadamente em Vasco da Gama, onde 500 militares fortemente armados obrigaram as forças indianas a combate. Também a fragata Afonso de Albuquerque entrou em combate à frente da barra de Mormugão, mas foi presa fácil para os modernos navios indianos que a afundaram.
A destruição de pontes por parte dos portugueses fez também com que a ocupação total se tenha prolongado por mais de 2 dias, porque as tropas indianas não tinham meios para passar os rios de Mandovi (á frente de Pangim), e Zuari (a sul de Pondá). Como tal tiveram de pernoitar à espera de prosseguir em condições e para aceitarem a rendição das forças portuguesas em 19 de Dezembro de 1961.
Mais aqui.