O president Harry S. Truman destitui o General Douglas MacArthur do comando na Coreia.
"Cinco anos depois de derrotar a Alemanha, os ex-aliados Estados Unidos e União Soviética meteram-se num conflito armado pelo controle da Coréia, que deixou cerca de 3,5 milhões de mortos, uma ameaça de guerra nuclear e, ao final, um sensível aumento nas hostilidades entre as duas potências. A península da Coréia se dividia em dois Estados: a República da Coréia, capitalista, no sul, e a República Popular Democrática da Coréia, comunista, no norte. Em julho de 1950, o exército norte-coreano cruzou a fronteira e tomou Seul, a capital da Coréia do Sul. A ONU condenou o ataque e enviou forças, comandadas pelo general americano Douglas MacArthur, um herói da guerra contra os japoneses, para expulsar os invasores. Após cinco dias de guerra, os 70 mil soldados norte-coreanos são vencidos pelos 140 mil soldados das Nações Unidas e Seul é libertada.
O general MacArthur parte com as forças internacionais para a capital da Coréia do Norte, Piongiang, mas a China de Mao Tse-Tung reage, enviando 300 mil soldados para a Coréia do Norte. As forças da ONU são expulsas. MacArthur insistiu na ampliação do conflito: pediu um ataque nuclear à China. Naquele tempo, o controle das armas não era atribuição exclusiva do presidente, e durante algumas semanas, muita gente acreditou que MacArthur iria atacar a China. As intenções do general repercutem em Moscovo, e para acalmar os ânimos soviéticos, o presidente Harry Truman repreendeu publicamente o general. Mas MacArthur não se deu por vencido e enviou cartas aos congressistas americanos debochando do recuo frente ao avanço comunista. Antes que a situação saísse de controle, no entanto, Truman substituiu MacArthur pelo General Ridway, que iniciou as negociações de paz que resultaram num acordo assinado em 1953."
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