David Ben Gurion proclama a criação do Estado de Israel, aceitando a partilha original da ONU com a criação de um Estado Nacional para os palestinos. A área de Jerusalém seria internacionalizada.
Após a II Guerra Mundial (1939 – 1945) o mundo toma conhecimento dos horrores praticados contra a comunidade judaica (quando em torno de 6 milhões de judeus foram brutalmente eliminados com a política racista anti-semita de Hitler nos campos de extermínio nazis), fazendo com que a opinião pública internacional se tornasse sensível a causa sionista de criação de um lar nacional judaico na Palestina.
Além disso, a II Guerra enfraquece sobremaneira a antiga condição de potência colonialista da Inglaterra no mundo. As novas potências – EUA e URSS – não estavam dispostas a aceitar concorrentes, ainda mais em uma área estrategicamente importante como o Oriente Médio, e por isso empenharam-se em desarticular os impérios franco-britânicos naquela região. Ambos também apoiavam a criação de um lar nacional judaico na Palestina, entendendo que esse apoio lhes daria uma importante base estratégica na região.
Declaração de Independência do Estado de Israel - ler aqui.