Um artigo do L'Humanité (é o órgão oficial do Partido Comunista Francês) que fala da fase final do julgamento civil envolvendo as finanças do OM, em 1997, em que também foi acusado (não sei se condenado) o empresário Manuel Barbosa, nomeadamente devido à transferência do Mozer, em que os montantes declarados pelo OM não coincidiam com os do Benfica. O Juiz procurou saber para onde tinha ido a diferença, se o destino era corromper jogadores ou árbitros. O empresário afirmou que a diferença ficou com ele e que ele a reinvestiu em diversos negócios próprios, no entanto foi desmentido pelo vice presidente do OM (à data dos factos), Jean Pierre Bernés, que afirmou que essa diferença serviu para comprar jogos. Aparentemente, durante esse interrogatório em tribunal, o Tapie decidiu intervir para dizer que não precisavam de intermediários para comprar jogos, afirmando que no caso do Valenciennes, tinham ido buscar parte do cash resultando das vendas de bilhetes para a final da LC. Um dos acusados que não compareceu em tribunal, um empresário do nome de Karageorgis, teria, sempre segundo o Bernés, sido utilizados para comprar os jogos da LC frente a um clube de Atenas e outro de Sofia. Tapie discorda, dizendo que esse empresário os contactou 2 vezes para viciar jogos europeus e que recusaram sempre, um deles sendo a meia final contra o Benfica, que levou o Benfica à sua última final europeia.Segundo Tapie, ele está convencido que, dado que o Marselha recusou a oferta do empresário para comprar o árbitro e juízes de linha, estes venderam-se ao Benfica e daí o Marselha ter sido eliminado pela mão de Vata.