Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Portuenses de Excelência

OS MELHORES DE ENTRE NÓS

É só um pouco mais de azul
Não é preciso ir buscar o Manoel de Oliveira para desdramatizar a questão do aumento da idade da reforma para 66 anos. Basta pôr os olhos na energia em palco de Mick Jagger, 70 anos, ou nos resultados que Pinto da Costa, com 76 anos acabados de fazer, alcança com a sua liderança e visão estratégica.


Como dirigente desportivo com mais títulos conquistados a nível mundial, já há muito se libertara da lei da morte. Mas nem por isso abranda o trabalho de fazer do seu clube uma fonte de permanentes alegrias para os adeptos, o orgulho dos nortenhos e uma das mais poderosas marcas portuguesas com projeção e reconhecimento internacionais.



O 20º título de campeão nacional de futebol ganho em 31 anos de presidência só não é mais uma linha no curriculum de uma carreira maior que a vida devido às circunstâncias dramáticas em que foi decidido.



Com ele ao leme, o FC Porto tornou-se mais do que um clube de futebol e a sua importância e influência extravasaram de forma clara para além das estritas fronteiras do desporto com a inauguração do Estádio do Dragão, pensado como a âncora de uma mega-operação de requalificação urbana da zona mais degradada e pobre da Porto, que apenas ficou a meio porque no entretanto o poder politico na cidade caiu em mãos que meteram a renovação no congelador.



O controlo do Porto Canal foi mais um passo na estratégia de fazer do FC Porto um foco de poder global capaz de actuar como enzima catalisadora do progresso do Norte e do país, que conheceu este ano um novo desenvolvimento com a abertura do Museu do FC Porto (um projecto era a menina dos olhos do presidente e teve em Antero Henrique o seu eficiente executor), que não só enriquece a oferta turística da cidade mas também preserva, recolhe e expõe as memórias “de um livro de honra de vitórias sem igual”.



Jorge Nuno fechou com chave de ouro o ano azul da inauguração do museu (e do golo de Kelvin que fez ajoelhar Jesus no Dragão) ao partilhar alguns dos seus segredos de gestão no livro “31 anos, 31 decisões”. Caso para os portistas dizerem, dizer, venham mais 31 para termos um pouco mais de azul, um pouco mais de euforia.

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