Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

A alegre casinha do Robles

O primeiro grande problemas das justificações é ter de as dar. O segundo podem ser as explicações que se dão. Segue-se o primeiro parágrafo das que foram dadas pelo vereador Robles, sobre o caso que o envolve e que hoje encheu as páginas dos jornais. É um texto onde cada palavra é medida e contada para evitar mais sarilhos. A cor vermelha (em homenagem ao Bloco) vão as passagens mais problemáticas e entre parênteses, em itálico, segue a nossa opinião:
«Em Junho de 2014 adquiri, em conjunto com a minha irmã, o imóvel sito na Rua Terreiro do Trigo, nºs 6 a 26, pelo valor de 347 mil euros. Em Outubro de 2014, a CML comunicou-me a necessidade de realização de obras considerando o mau estado do prédio
  • (então o Senhor Vereador, quando comprou o imóvel, não se apercebeu da necessidade de o reformar? Comprou-o às cegas, não percebe nada de imóveis, ou isto é apenas uma justificação para a pressa com que as iniciou, indiciadora de intenção de fazer negócio com o imóvel?). 
Iniciei de imediato os procedimentos para um processo de licenciamento para obras junto da CML. A obra foi licenciada em 9 de Novembro de 2015 e o alvará foi emitido em Fevereiro de 2016
  • (o licenciamento foi pedido para uma obra de reparação do mau estar do imóvel, ou para uma obra em profundidade, com aumento de um piso, para negócio imobiliário?)
A obra foi concluída em Março de 2017. O valor total (aquisição, projetos, licenças, obra) foi de aproximadamente 1 milhão de euros, financiado pela nossa família e mediante um empréstimo bancário contraído junto da CGD. Como co-proprietário, aceitei que, por razões familiares, o prédio fosse colocado à venda
  • (mas não o comprou para isso? Então comprou-o para quê? Para habitação própria? Um casarão daqueles?)
A venda do prédio foi entregue no final do ano de 2017 à imobiliária, que o avaliou em 5,7 milhões de euros. O prédio não foi vendido e foi retirado do mercado, embora mantenhamos a intenção de venda a breve trecho.»
Moral da estória: o Senhor Vereador só pôs o imóvel à venda por «razões familiares» e não por vontade própria. Só o pôs à venda por 5.7M€ por insistência da imobiliária e não por decisão sua.  O Senhor Vereador despachou-se a fazer obras não para pôr o prédio imediatamente à venda e com isso ganhar dinheiro, mas porque a Câmara o obrigou a isso.  [ Rui A. aqui ]

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