Um dia destes, terão de desaparecer muitas das bandeiras deste mundo: A da Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte, Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, Islândia, Jamaica, Grécia, Suíça, Portugal - sim, aqueles escudetes e a sua disposição no centro -, Geórgia e mais umas tantas, podem muito bem ser consideradas como "graves ofensas" ou "perturbantes". A Força Aérea Portuguesa raspará o seu símbolo nas asas dos F-15, a Sagres substituirá aquilo que as velas ostentam, o Bundeswehr para sempre liquidará o distintivo dos Cavaleiros Teutónicos e a Marinha russa enviará a recordação de Santo André para o oblívio.
No seguimento deste post oportunamente deixando pelo Fernando, temos imundície moral hallal a instalar-se por contumácia nas escolas francesas, obrigando os não seguidores da seita a tragarem aquilo que não comem em casa. Na Itália, os maluquinhos do costume exigem a destruição de um fresco do século XV, ao mesmo tempo que conseguem retirar os crucifixos – …“um corpinho espetado em dois paus“ – das salas de aula. Um pateta que na Alemanha se intitula imã de qualquer coisa e nos faz recuar na história, pretendia há uns tempos banir os toques de sinos, as procissões cristãs e … interditar a difusão pública da música de Bach e de outros autores, como Haendel. Na Inglaterra e entre outras bandalheiras, uma curiosa taradice para provocar. Na Suécia, com pezinhos de lá, sorrateiramente e em época de festividades natalícias, os professores recebem directivas que excluem a menção a Jesus. Na Escócia, o Natal é pura e simplesmente omitido, ao mesmo tempo que paródias exóticas vindas das comunidades muçulmanas – há várias e algumas em rija guerra entre si, lembram-se? -, hindus, sikhs e umas tantas chinoiseres, constam nos programazecos dirigidos pela grotesca nomenklatura da União Europeia. Só nos faltará o Costa da demolições comunicar-nos um dia destes, a construção de uma "grande mesquita devidamente minaretada" em pleno Mouraria lisboeta.
A estupidez destes nossos carrascos não tem limites. Gostem ou não gostem, o facto de a Europa ter sido até há pouco culturalmente cristã, felizmente possibilitou todas estas liberalidades para com as crenças alheias. A reciprocidade não existe, não valerá a pena virem com fábulas acerca do há muito extinto califado de Córdova. Não acreditam? Viajem, experimentem e logo verão.
Decididamente, parece que andam a fazer tudo para que os Le Pen europeus cheguem um dia ao poder.
A propósito, já colocou o seu presépio e a árvore de Natal? Convém.
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