Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Dia dos namorados

O Dia dos Namorados é uma data (12 de Junho, no Brasil; 14 de Fevereiro em Portugal) criada pelo comércio para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentim, equivalente de países do hemisfério norte, para incentivar a troca de presentes entre os "apaixonados".

O Dia de São Valentim cai em 14 de Fevereiro, e tem por característica a troca de cartões com mensagens românticas e presentes com simbolismo de mesmo intuito, como caixas de bombons em formato de coração.

A história do Dia de São Valentim remonta um obscuro dia de jejum da Igreja Católica, tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo fora, aproximadamente um bilião de cartões com mensagens românticas são mandados em cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes.
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho por ser véspera de 13 de junho, Dia de Santo Antônio, santo com tradição de casamenteiro.

(Wikipedia)

As comemorações de 14 de Fevereiro, dia de S. Valentim, como dia dos namorados, têm várias explicações possíveis – umas de tradição cristã, outras de tradição romana, pagã.
A Igreja Católica reconhece três santos com o nome Valentim, mas o santo dos namorados parece ter vivido no século III da nossa era, em Roma, tendo morrido como mártir em 270.

Em 496, o papa Gelásio reservou o dia 14 de Fevereiro ao culto de S. Valentim.
Valentim era um sacerdote cristão contemporâneo do imperador Cláudio II. Cláudio queria constituir um exército romano grande e forte; não conseguindo levar muitos romanos a alistarem-se, acreditou que tal sucedia porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias para partirem para a guerra. E a solução que encontrou… foi proibir os casamentos dos jovens! Valentim ter-se-á revoltado contra a ordem imperial e, ajudado por S. Mário, terá casado muitos pares em segredo. Quando foi descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro.

A lenda tem ainda algumas variantes que acrescentam pormenores a esta história. Segundo uma delas, enquanto estava na prisão Valentim era visitado pela filha do seu guarda, com quem mantinha longas conversas e de quem se tornou amigo. No dia da sua morte, ter-lhe-á deixado um bilhete dizendo «Do teu Valentim».

Quanto à tradição pagã, pode fundir-se com a história do mártir cristão: na Roma Antiga, celebrava-se a 15 de Fevereiro (que, no calendário romano, coincidia aproximadamente com o início da Primavera) um festival, os Lupercalia. Na véspera desse dia, eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas. Cada rapaz retirava um nome, e essa rapariga seria a sua «namorada» durante o festival (ou, eventualmente, durante o ano que se seguia).
Com a cristianização progressiva dos costumes romanos, a festa de Primavera, comemorada a 15 de Fevereiro, deu lugar às comemorações em honra do santo, a 14.
Há também quem defenda que o costume de enviar mensagens amorosas neste dia não tem qualquer ligação com o santo, datando da Idade Média, quando se cria que o dia 14 de Fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das aves.

Com os tempos, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França – e, mais tarde, nos Estados Unidos. Neste último país, onde a tradição está mais institucionalizada, os cartões de S. Valentim já eram comercializadas no início do século XIX. Actualmente, o dia de S. Valentim é comemorado em cada vez mais países do mundo como um pretexto para os casais de namorados trocarem presentes.

Dia dos Namorados! Hoje! E amanhã e depois e depois? Bate-se nas mulheres (menos, mas também nos homens), insultam-se, traem-se, ofendem-se, não se respeitam? Não há presentes, esquece-se o dia de aniversário, não há surpresas, não há amor?
Tal como o Natal. O Amor deveria ser celebrado todos os dias. Não quando o consumo quer!

1 comentários:

Concordo em grau, género e número.
Este dia começou a ser congeminado em Portugal num passado recentíssimo, tal como o dia das bruxas, tudo importações visando o consumo.
Assim se forjaram mais uns dias, de contrastes (des)humanos, para as confusões de reservas em restaurantes, filas de segunda leva, olhando avidamente o que ainda resta para ingerir nos pratos daqueles, sortudos, que conseguiram ter lugar de elite, ou seja, no horário das 20h. É tudo tão romântico ... tanta exibição de bom gosto ... tanta demonstração de amor ... lindo ...
E nas vésperas? Ele são as compras de objectos absurdos, mais ou menos peludos, mais ou menos reluzentes, dependendo das bolsas,de peças de roupa íntima, quase sempre para serem trocadas no dia a seguir ... enfim ...
Mas esta é igualmente outra ocasião para fazer realçar os travos amargos, na boca daqueles que, como quase sempre, e pelas mesmas tristes razões, têm que permanecer do lado de fora da montra ... acabando por sentir de certa forma vergonha pela sua diferente condição, mesmo porque ao outro dia, não podem entrar no assunto exibicionista dos intervalos , em que a maioria dos colegas vai descrever o seu jantar, como tendo sido no local mais in(diota) que existe, de preferência de uma qualquer cuisine estrangeira e cara, bastante cara, daquelas com etiqueta à vista.
Desejo-lho uma eternidade em Amor Verdadeiro e Singelo, com repartição justa daquilo com que Deus o bafejou, seja à luz deste santinho de hoje, ou à de outro qualquer.
Magdala8