O politicamente correcto dos tempos que correm manda-nos respeitar cegamente as convicções dos outros. Os outros acreditam convictamente que chamar Maomé a uns rabiscos é a suprema blasfémia. Logo, se chamarmos Maomé a uns rabiscos e, na sequência desse acto irreflectido, um qualquer jovem islâmico indignado em justificada acção de protesto matar uma dezena de seres humanos num autocarro em Bruxelas, a culpa é nossa. Não faz sentido responsabilizar fundamentalistas islâmicos, até porque eles já estão cansados de nos alertar para as graves consequências das nossas atitudes provocadoras.
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